fui lá vender minha Iris fui vender as minhas Iris O que é verdade nessa história da venda da Iris Apesar desse nome meio assombroso não se trata de uma intervenção cirúrgica mas sim de um registro biométrico sabe quando você vai logar num aplicativo de banco e precisa fazer uma foto ou um vídeo do seu rosto é tipo isso só que com o seu olho desenvolvido pela World foundation e aqui implementado pela Tools for humanity uma empresa que foi cofund pelo dono da Open ai o SEMAL o projeto chegou aqui no Brasil em novembro de 2024 de lá para cá mais de 400.000 brasileiros registraram a sua Iris a maioria motivada pela remuneração que esse cadastro gera é que quando esse cadastro é feito o usuário recebe em troca 20 ativos digitais conhecidos como worldcoin esses ativos não são uma criptomoeda Mas eles tem valor cerca de R 260 na cotação atual nos próximos 12 meses depois do cadastro o usuário ainda recebe mais 28 ativos ou seja depender da cotação a sua Íris fica ali valendo na casa dos R 630 mas apesar de remunerar os usuários a empresa refuta essa ideia de que o processo seria uma venda não é uma venda porque nenhuma informação fica com a Word então se a Word estivesse comprando algo dos usuários ela deveria ficar com algo dos usuários caso você esteja se perguntando essa remuneração em troca de um dado pessoal não é ilegal mas assim um ponto de controvérsia entre os especialistas para nós o problema fundamental tá na associação de uma compensação financeira com o consentimento pra coleta de dados da Iris Num caso como o da World ID é possível que a pessoa tenha a sua autonomia influenciada por outros fatores da tomada de uma decisão livre a Tools for humaner também disse pro Globo que esse ativo seria dado como uma forma de garantir que o usuário tenha voz numa rede ura só de humanos verificados que a World pretende construir eu não sei se você sabe mas a internet hoje em dia é 50% composta por bot agora para além dessa questão da venda existe uma outra preocupação com essa coleta a segurança um dos grandes riscos em dados pessoais é o vazamento né quando algo que era para ter secreto ele se torna público o que a Tools for humanity explicou ao globo é que esse dado assim que ele é coletado ele é criptografado em um código anonimizado e depois comp entado entre as redes parceiras da World foundation os especialistas que a gente consultou aqui no Globo disseram que essa descentralização é positiva mas não é 100% segura nenhuma técnica por mais robusta que seja ela não é uma bala de prata tá isso significa que alguém pode roubar o código da sua íris e fingir se você no futuro sim mas essa ainda é uma possibilidade muito remota agora se fica uma lição nessa história toda é o valor e o pouco caso que a gente dá para algo que é tão único exclusivo nosso agora você pode estar dando seu dado para uma empresa que tem um processo seguro mas daqui um tempo você pode dar uma informação tão sensível quanto para um aplicativo que não tenha o mesmo tipo de protocolo de segurança para você entender mais detalhes sobre esse projeto da World foundation acessa a matéria completa ali no site do Globo
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