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Infarto: além da dor no peito | Animação

Infarto: além da dor no peito | Animação

Todo mundo associa infarto à dor no peito. Esse é o sintoma mais comum, mas nem sempre é o único. Há uma série de incômodos que podem surgir dias, semanas e até mesmo meses antes do infarto propriamente dito. Um formigamento nos braços aqui, uma dor no peito leve ali, mas que some minutos depois.

Preste muita atenção, porque nem sempre o infarto é fulminante. Normalmente o coração dá alguns sinais de que algo não vai bem, como dificuldade para respirar, palidez, suor frio e até dor nas costas. Lembre que o coração é um órgão tridimensional. Os sintomas variam de acordo com a parede do coração que sofreu o infarto

(a da frente, a de baixo ou a de trás). Outro fator é que o cérebro pode decodificar a dor como se ela viesse de outro órgão cuja inervação passe próxima ao coração. Na dúvida, é sempre bom procurar atendimento médico o mais depressa que puder, porque tempo é vida. Se possível, não espere o SAMU,

Peça para alguém levá-lo até o hospital mais próximo para fazer os exames necessários. Tempo é fundamental, porque o infarto significa a morte das células do músculo cardíaco por conta da aterosclerose, que surge quando uma placa de gordura se acumula no interior  das artérias, dificultando o fluxo sanguíneo. Quanto mais obstruída estiver a artéria, maior será o dano.

Por isso é muito importante investigar e fazer um check-up cardiológico anual a partir dos 40 anos, principalmente se você tem diabetes e pressão alta e se for fumante. E se tiver dúvida: sempre consulte um médico.

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