Você sabia que o bairro da Liberdade já foi um local de execução de escravizados fugidos a remoção de luminárias japonesas de uma rua do bairro da Liberdade em São Paulo deu o que falar nas redes sociais nessa semana antes da região se tornar um local marcado pela cultura japonesa o espaço era conhecido como Largo da forca Um Destino dos condenados à morte até a metade do século XIX a maioria deles eram escravizados fugitivos pessoas negras indígenas o local é escolhido para o enforcamento pela proximidade com o cemitério dos Aflitos o primeiro cemitério público da cidade de São Paulo ele ficava entre as Ruas dos Estudantes Galvão Bueno da Glória e dos Aflitos já o Largo do Pelourinho atual Largo 7 de Setembro era o local onde os escravizados eram açoitados até metade do século XIX segundo G1 em dezembro de 2018 um grupo de arqueólogos encontrou nove ossadas de escravizados enterrados no período de 1775 a 1858 eles foram localizados em um terreno particular entre a Rua dos Aflitos e a Galvão Bueno a descoberta comprovou a existência do Cemitério dos Aflitos que até então só era conhecido por documentos o Instituto do patrimônio histórico e artístico nacional ifan incluiu o sítio arqueológico Cemitério dos Aflitos na plataforma de informação e gestão do patrimônio cultural o Instituto ressaltou que o local apresenta importante significado histórico para a cidade por recuperar uma memória praticamente perdida também ressaltou que ali ocorriam sepultamentos de escravizados pessoas pobres presas pessoas com doenças contagiosas que não possuíam família e condenadas a forca a criação do memorial dos Aflitos foi reivindicada por movimentos sociais em audiência na Câmara Municipal e em dezembro de 2020 o então Prefeito Bruno covas do PSDB sancionou um projeto de lei para criar Memorial esta semana as luminárias japonesas tradicionais no bairro foram retiradas apenas da Rua dos Aflitos a administração Municipal ressaltou que a troca feita em 18 de novembro Visa equilibrar o respeito às diferentes camadas históricas e culturais presentes no bairro e garantir que a memória de cada grupo seja adequadamente representada entrevista TV Globo rubert Clemente membro da Associação Amigos da Capela dos Aflitos afirmou que o pedido de remoção das lum japonesas na Rua dos Aflitos não se trata de uma disputa entre povos negros e japoneses mas que as duas culturas podem se conversar sem problema algum em relação a esse Território Sem que sejam apagadas o museu dos Aflitos e a Associação Amigos da Capela também se pronunciaram de forma conjunta nas redes sociais ressaltando que as luminárias prejudicavam a visão da Capela dos Aflitos e descaracteriza um dos poucos lugares da memória indígena e negra do território essa ação gerou alguns debates nas redes sociais dividindo a opinião dos internautas já conhecia essa parte da história do bairro da Liberdade para mais informações do Brasil e do mundo acompanhe as redes sociais e o site do Globo
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