a saúde centavo apoio pena marca Líder mundial em produtos para incontinência urinária Olá eu sou a Mariana Varela editora-chefe do portal Drauzio Varella e está começando agora mais um episódio do podcast saúde sem tabú que conta com o apoio da pena marca Líder mundial em produtos para incontinência urinária lembrando que em tempo de covid-19 estamos gravando o nosso podcast remotamente Este é o sétimo episódio do nosso programa e se você está nos ouvindo pela primeira vez aqui é um espaço para discutir temas de saúde que são cercados de preconceitos e por isso costumam ser pouco ou mal abordados pela mídia e pelos próprios médicos seja bem-vindo no sétimo episódio do saúde sem tabú a gente vai conversar sobre um tema ao qual não estamos acostumados a prestar muita atenção à saúde mental das pessoas com mais de 60 anos é comum acharmos normal a mais velha se sintam solitárias entre esquecidas sem vontade de fazer as atividades que antes davam prazer Afinal nos acostumamos com a imagem do Idoso aposentado de pijama assistindo à televisão mas da mesma forma que não é normal que jovens perco entusiasmo pela vida não devemos aceitar que as pessoas mais velhas deixem de encontrar prazer nas atividades diárias alguns transtornos mentais são mais comuns com envelhecimento outros podem se agravar com a idade e as alterações ocasionadas pelas mudanças sociais que costuma acontecer com o avançar da idade para falar sobre esse tema convidamos a psicóloga Simone burmeister que é psicóloga e mestre em gerontologia biomédica Bom dia seja muito bem-vinda Simone obrigada pela sua participação Eu que agradeço o convite Bom dia a todos Simone vou entrar direto no assunto envelhecer nas culturas ocidentais ainda é tabu né a gente ainda tem a ideia de que os mais velhos devem desacelerar deixar de trabalhar de fazer eu sou de ter um papel social importante como isso essa imagem afeta saúde mental das pessoas mais velhas é muito importante essa tua pergunta realmente a gente continua assim com bastante preconceito em relação envelhecimento a gente tem uma cultura da juventude que só ser jovem a bacana é isso realmente afeta a autoestima dos idosos em muitos casos leva o isolamento até porque eles se sentem meio deslocados né isso vem melhorando bastante a sociedade vem tentando trazer mais espaços para os idosos desde os simples Parque de atividade física nas praças né que são montados até Turismo para idosos então isso vem melhorando mas no dia a dia mesmo a gente percebe ainda uma um preconceito uma certa às vezes até irritação com idoso é na a caixa eletrônico no banco é no trânsito Então as pessoas perdem a paciência as pessoas não respeitam o idoso não se sente respeitado eu percebo por exemplo alguns idosos com vergonha de entrar na fila especial do supermercado por exemplo ou até mesmo não só vergonha mas eles mesmo sem paciência a essa fila dos idosos andam muito devagar os velhos são lentos quando eles próprios estão falando deles então falar de velhice o próprio nome eu costumo usar bastante o termo velhice mas esses nomes que a gente tenta dar para mascarar o envelhecimento que não é nenhuma melhor idade não é pior também a gente vai tentando mascarar com o melhor idade com terceira idade não eu sou da opinião de que a gente realmente tem que chamar de idoso de envelhecer de velhice e começar a tratar isso com naturalidade porque todo nós queremos velhos em pouco tempo né Pois é existem trator transtornos mentais que são mais frequentes depois de 60 anos quais são eles eu diria que hoje o transtorno mental que mais afeta os idosos EA depressão infusão de que o envelhecer é uma coisa difícil não é fácil envelhecer tem uma frase que diz ao foi um autor específico e agora não vou lembrar que diz que envelhecer é para os fortes é porque a velhice traz assim uma série de mudanças e elas são difíceis de serem assimiladas Por que em geral elas não vem assim uma de cada vez né numa caixinha bonitinha organizada então a pessoa se aposenta ao mesmo tempo que os filhos estão saindo de casa ou saíram recentemente começam a série de perdas muitas vezes falecimentos de familiares E pessoas próximas são cunhados irmãos e amigos pessoas que são a referência que falam a mesma língua que tem os gostos semelhantes e aquela pessoa vai perdendo referências as próprias perdas pessoais que vão simples do simples começar a usar o óculos que ela não tava acostumada né até eventualmente uma coisa um pouco mais mais forte de gamos como uma bengala ou andador é uma mudança alimentar meio drástica Eu Já atendi pessoas por exemplo que não estavam aceitando mudanças alimentares em função de um de um problema de depressão por exemplo né de pressão alta enfim e tudo isso gera uma série de perdas Então eu estou aqui do Sul Sou de Porto Alegre que a gente tem muito forte a cultura do churrasco E aí muitas vezes as pessoas reclamam assim ah mas eu não vou mais poder comer o meu churrasco vai vai poder comer um churrasco mas é a magra é vai ter que escolher ou churrasco a cerveja ou a sobremesa as três coisas já começam a ficar pesadas demais não vai poder comer um churrasco na janta muitas vezes pessoal faz janta para se encontrar então e suas pequenas perdas vão fazendo a pessoa perceber que sim ela está envelhecendo Ela vai precisar fazer mudanças na vida datações isso gera uma sensação de perda um certo sofrimento que Vai acumulando que vai trazendo tristezas e que pode levar uma depressão patológica se não for bem cuidado já desde o início né como qualquer outra doença se a gente não pega no início fica mais difícil de tratar assim e como os parentes e os amigos de uma pessoa que tá envelhecendo pode poder ajudar nesse processo né nessas mudanças nessa adaptação à nova fase da vida e evitar que ela se isole depois de uma certa idade até mantendo o convívio social Steam a pessoa seguir participando de tudo é promovendo adaptações junto bom se eu vou fazer um evento que eu vou ter idosos então eu também tenho que pensar que talvez eu não faça mais aquela comemoração à noite eu vou fazer no almoço para que todo mundo possa participar não que os idosos não posso sair à noite longe disto a gente tem hoje assim os bares cheios de pessoas idosas a gente tem eles frequentando todo tipo de festa mas assim que a família possa ao longo desse envelhecimento e proporcionando essas adaptações uma questão que a velhice é bastante complexa é a diversidade a gente vai ter idosos de 60 anos já parecendo adoentados e fragilizados é uma minoria certo e assim como a gente vai ter idosos de 90 extremamente ativos e que tu não percebe que tem 90 então a gente percebe na nas p há uma diversidade muito grande de envelhecer alguns com envelhecimento muito saudável hoje a gente já tem estudo sobre o super idosos que tem até um estilo de vida mais jovem do que muitos jovens uma memória mais aguçada que muitos jovens assim como a gente vai ter pessoas no início da velhice já demonstrando os sintomas algumas patologias vai muito da qualidade de vida de como a pessoa se alimentou ao longo da vida de como ela cuidou da Saúde então cada família precisa ficar atenta aos sinais independente da idade não é porque o idoso está com 60 70 80 a mas só vou me preocupar com os meus pais as 80 não tem que começar a olhar para si mesmo quem tá envelhecendo e a família também tem que olhar para os seus envelhecentes e vendo como que esses pequenos sinais do envelhecimento vão aparecendo e respeitando eles tá dando fazer adaptações agora Muitas pessoas têm medo de perder autonomia né de dar trabalho para a família para os parentes ao envelhecer E aí por isso elas não se queixam quando começam a ter sinais né apresentar sinais de transtornos mentais Como identificar esses sinais e a sintomas nas pessoas que estão envelhecendo e que por algum motivo não comenta ou não Não Contam para os familiares é isso é bem importante principalmente a questão da perda de memória as perdas cognitivas alguns idosos tem uma habilidade bastante grande de esconder isso é de disfarçar eles percebem que estão ficando mais esquecidos e vão disfarçando é importante a gente diferenciar também o que seria uma perda de memória patológica e os esquecimentos naturais é existe um uma lentidão ou maior assim como a gente pensa no nosso corpo mais lento para o caminhar ou sem tanta habilidade ou sem tanto elasticidade para fazer eu fazia antes o cérebro também vai perdendo um pouco essa elasticidade vamos dizer assim e aí vão acontecendo pequenas perdas de memória lentidão de pensamento é aquela coisa Disse que até a senha do Banco uma necessidade de lembrar rapidamente alguma coisa mas isso são processos que a gente vai se adaptando enquanto vai envelhecendo e aí não é nada grave grave e começa a ser quando os esquecimentos começam a pôr em risco a vida da pessoa é a panela no fogo é uma porta aberta em casa que a pessoa esquece de trancar quando sai ou que dorme com ela aberta é bem importante que a família esteja atenta a diferença de sintomas O que são sintomas cognitivos e o que estão os sintomas mais emocionais os cognitivos são aqueles relativos a memória pensamento raciocínio em alguns casos mais graves a pessoa ir para um lugar se esqueceu que ela foi fazer lá ou ela não sabe voltar se perder Esses são os sintomas cognitivos então mais ligados a questões neurológicas EA doenças neurológicas como as demências já os sintomas emocionais como apatia a tristeza excesso ou perda de sono questões mais assim ligadas ao afeto e ao humor e esses sintomas estão mais ligados então a depressão e outros transtornos que podem ser emocionais é importante a gente acompanhar diferença deles percebendo o que que é que o idoso está mudando mais para poder até pensar no diagnóstico que levar para o médico para ser avaliado e poder falar bem dos sintomas corretos né certo Simone quando começam a surgir esses sintomas de demência é o mesmo de perda cognitiva ou algumas limitações físicas né como dificuldade para se locomover perdure vai ficar o perda de memória a pessoa pode ficar deprimida isso pode influenciar né na forma na interação social dela como ajudar essas pessoas sem isso é uma das grandes causas de depressão anos idosos essas limitações porque eles Geralmente se isolam por vergonha ou até por uma certa vou chamar assim de preguiça né ai mas se eu vou sair vou ter que carregar determinado as coisas comigo que antes eu não levava é um absorvente é uma fralda geriátrica isso começa a trazer transtornos a pessoa vai evitando sair então a perda de memória também vai trazendo inseguranças é importante a família e os amigos estimularem a manutenção das dos contatos sociais se a pessoa já tá com dificuldade de sair sozinha que alguém leve alguém busque que ajude nisso que a pessoa evite sair sozinha mas que não deixe de sair de encontrar os e familiares praticar atividade física que já praticava antes algum Esporte que se veja o encontro do jogo de carta que seja não importa né mas assim que ela Mantenha o convívio social eu tive uma paciente eu vou relatar rapidamente o caso que ela teve uma queda e depois disso filho pediu que ela evitasse de sair sozinha ela concordou com filho ela achou que o filho tava certo só que isso de evitar de sair sozinha ela acabou evitando de sair isso Começou a trazer uma depressão Então ela acabou vindo para terapia porque ela Ficou deprimida de ficar isolada dentro de casa porque não podia mais se encontrar com os amigos porque tinha que evitar sair sozinho então a gente precisou fazer todo o trabalho primeiro de saída de pressão para depois encorajada ela retomar a vida social de novo trabalhar com esse filho também para que ao invés de ele Ah tá a família ela precisa tá muito atenta é para não superproteger demais não limitar demais a a vida social do seu idoso a movimentação deles é evitar transmitir sensação de medo de insegurança para idoso é um trabalho delicado assim envolve bastante a família o próprio idoso idoso precisa aprender a se posicionar também a gente tem uma situação hoje de os idosos acabarem acatando muito o que os familiares falam existe uma inversão de papéis e muitos idosos não conseguem se posicionar e dizer para os filhos o que eles querem para vida deles e acabam acatando a as orientações dos filhos e isso acaba isolando eles então o ideal é assim uma comunicação constante entre pais e filhos eu tô falando bastante de Pais e Filhos porque assim e geralmente o contato maior de idosos e pessoas mais jovens entre pais e filhos e que isso seja bastante negociado mas mantendo sempre o cuidado e observação então assim é uma linha tênue entre a liberdade EA Independência e o cuidado é bastante delicado assim sem as famílias dos idosos não conseguem sozinhos talvez de buscar ajuda desde terapeutas ocupacionais psicólogos psiquiatras neurologistas e poder ver de que forma acompanhar esse idoso mantendo a autonomia dele uma vez uma senhora me disse que ela detestava quando as pessoas a tratavam como criança né comentar lá e que bonitinho Ai que fofinha quando ela falava alguma coisa enfim é possível enfrentar essas limitações causadas por problemas de saúde mais frequentes né no envelhecimento sem infantilizar os idosos e aproveitar para falar um pouquinho se a produtos ou tratamentos eu garanto mais autonomia dessas pessoas hoje é essa questão da infantilização já vem diminuindo quem trabalha na área da enfermagem na área de cuidados com idosos em casas geriátricas já vem recebendo bastante o treinamento em relação a isso a chamar a pessoa por Senhor por senhora a usar o nome Ah não chamar de vovô e vovó aquela coisa que os enfermeiros ou técnicos enfim entravam no quarto perguntando como é que a vovó tá hoje não Bom dia senhor fulano dona fulana como a senhora passou a noite Dormiu bem então assim fazer uma abordagem respeitando a pessoa o indivíduo porque é uma falsa ideia de que a gente vai se tornando infantilizado na velhice o fato de a pessoa ter uma incontinência urinária não é um a infantilização é uma patologia não é uma infantilização ela continua mentalmente ativa coletivamente atenta inteligente capaz os idosos são cada vez mais Independentes os idosos conseguem viajando namorando muitos trabalhando e aqueles com patologias mais graves que estão mais dependentes Eles continuam precisando ser respeitados né Isso é bem importante um relação ao uso de equipamentos de recursos que possam promover maior Independência a gente hoje tem uma gama grande claro que a gente está falando de Brasil e no Brasil nem todo mundo tem condições econômicas é para ter esse tipo de para ter acesso a esse tipo de recurso mas a gente já encontra hoje sensores de queda que tu usa uma correntinha por exemplo isso aquele sensor baixa de um metro de altura pode ser um sinal de queda dentro de casa e a pessoa pode a corrida sem precisar ter alguém 24 horas do dia com ela quer dizer o sensor toca assim como a gente tem hoje alarmes de casa ou de carro esse alarme vai disparar E alguém vai até a residência socorrer a pessoa porque ela caiu a gente tem aplicativos no celular e hoje os idosos estão conectados né é onde a pessoa tem um botão de emergência onde ela vai apertar direto então Existem muitos recursos hoje que ela não precisa estar com o cuidador 24 horas do dia em casa ou internada numa clínica geriátrica é uma questão de pesquisar das pessoas procurarem isso já existe principalmente nas capitais esse serviço existe Com certeza em todas as capitais do Brasil e a gente fala um pouquinho a gente disse aí da importância você comentou a importância de manter as interações sociais as atividades e qual é o papel da atividade física na prevenção o tratamento dos transtornos mentais você acha que atividades em grupos são mais indicadas para essa faixa etária ou isso é diferente enfim eu considero que as atividades em grupos são diferencial sim qualquer atividade seja atividades físicas jogos grupos dança qualquer coisa que a pessoa faz em grupo é muito importante no envelhecimento porque também existe uma questão aí de que o idoso não deve ficar só dependendo da Companhia dos filhos ou dos familiares é importante o convívio social com grupos diversos Mas se a pessoa não tem acesso a grupos por qualquer motivo agora na pandemia a gente teve muitas essa situação de isolamento a atividade manter a atividade física é fundamental é atividade física é muito importante para tudo inclusive para memória para o pensamento para manter o vigor e do corpo quanto da frente e a gente viu muito Agora durante a pandemia os fisioterapeutas os professores de pilates de atividade física os personal trainer dando aulas por via de que as pessoas fazendo em casa a isso tem uma perda Claro que tem uma perda mas é muito importante que as pessoas mantenham a atividade física mesmo que elas não possam fazer em grupo o grupo ele traz recursos a mais Então a pessoa tá lá Fazendo atividade física mas ela também está estimulando a comunicação no bom humor então é uma interação social emocional afetiva então é agrega valor fazer em grupo a semana foi bom você ter falado aí da pandemia primeira pergunta é exatamente a respeito disso durante essa né A pandemia de com vídeo muitas pessoas mais velhas sentido de lidar com as dificuldades né primeiro da ameaça né do vírus que o que causa um quadro mais grave nas pessoas mais velhas e também dificuldade de se adaptar às restrições sociais isso as pessoas têm reclamado muito de solidão você tem notado isso também tem alguma forma de amenizar essa solidão causada agora pela pandemia olha o começo da pandemia realmente foi muito difícil porque o que se preconizava era o isolamento absoluto Então os filhos não estavam vendo os pais tinham muito aquela coisa de largar as compras na porta do Idoso não sai nem para fazer as compras aos poucos a gente foi criando recursos e adaptações e hoje a gente já tá vendo os idosos saindo mais indo fazer suas próprias compras com os devidos cuidados usando máscara eu vejo assim que houve um processo de adaptação afinal de contas a gente passou um ano já passamos por um ano de pandemia nós estamos vivendo durante um ano isso e foi possível fazer adaptações sim ele é muito e segue sofrendo a gente até ver agora entrevista na TV daqueles que estão podendo se vacinar alguns choraram emocionados com a vacina Porque vão poder voltar às suas atividades né então isso é muito bacana de ver não tem assim nenhuma dica específica essa parte das dicas a gente ouvi muitas perguntas Eu já fui muito questionada e é a questão mais difícil mesmo que dicas dar né é isso é bem difícil então a gente dá dicas específicas é uma receita de bolo mas a dica é seria manter o mais o máximo possível convívio social com as pessoas bem próximas assim os filhos é um vizinho de porta com que a pessoa já tinha contato se os dois estão tomando cuidado manter algum contato sempre tomando os cuidados de uso de máscara se puder manter algumas atividades básicas Como ir ao supermercado fazer suas próprias compras e não ficar sem por cento isolado porque isso realmente traz um sofrimento muito grande eu diria para evitar a atividade física em grupo bom isso já é um pouco mais complicado a Os encontros faziam a gente jogava a carta toda semana a gente se encontrava na hidroginástica bom isso tá em viável né mas então manter os contatos de grupos talvez pela internet dentro do possível do que eles dominam de ferramentas de internet e manter os contatos sociais vínculos sociais bem próximos e as saídas básicas nem que seja para eu supermercado e a farmácia mas não perder isso por completo né você acha que a sociedade está preparada para acolher as pessoas mais velhas Simone Quais são as nossas principais dificuldades hoje é eu vejo que hoje uma dificuldade são as adaptações nas cidades aí a gente não tá falando só dos idosos mas de todas as pessoas com alguma dificuldade a deficiência de locomoção divisão é a gente percebe por exemplo uma sinaleira numa avenida onde a pessoa não consegue naquele tempo que fica ali piscando os números vinhos atravessar por completo Avenida porque ela caminha mais devagar porque ela usa uma bengala porque ela tem uma prótese então eu vejo que isso é um dificultador as adaptações nas cidades tá a gente percebe por exemplo pontos turísticos hoje um grupo grande de idosos viaja e o mercado de turismo tá atento a isso assim ele tem pacotes oferecem muitos pacotes exclusivos para idosos mas nem sempre os lugares estão prontos para receber eu tive uma situação de uma paciente que foi fazer uma viagem para Porto Seguro Trancoso praias e tal e uma das coisas que ela me reclamou foi a questão da alimentação porque as pessoas são levadas para que eles restaurantes grandes de a aia ou jantar é coletivo né o grupo e não tem muitas vezes uma comida mas adaptada ou menos apimentada ou a questão por exemplo quando tu vai para praia separa o Nordeste aqui no Brasil os frutos do mar nem todo mundo se adapta Então tem muito durinho mas ainda falta adaptação então a sociedade ainda tá precisando os idosos estão bastante conectados mas existe uma dificuldade e aí eu vou te dizer que não são só daqueles idosos de velhinhos eu tenho 52 e muitas vezes eu tenho dificuldade de me adaptar algumas coisas novas no celular quando foi para eu passar do seu celular do botãozinho tradicional portante Eu briguei muito à era unha era o tamanho do dedo que não pegava na tecla até a gente se adaptar E aí tu pensa que tu tá com 50 como uma pessoa de 70 faz isso muitas vezes a perda da visão e não consegue enxergar o celular é cada vez menor né Então essas coisas todas dificultam a interação dos idosos e aí a gente acha que eles não têm capacidade não não é que eles não tenham capacidade ele tem plena capacidade cognitiva e inteligência humor vontade de participar mas muitas vezes o equipamento não está adaptado a eles então eu percebo que adaptação ainda é um grande entrave assim para a gente poder integrar mais o nosso idoso em todas as os ambientes sociais para terminar Simone você disse tem um pouco de dificuldade de dar dicas eu entrei no mas eu queria ouvir suas recomendações para quem tem mais de 60 anos e também para quem convive com as pessoas acima dessa faixa etária Olha eu vou aproveitar a tua pergunta para falar um pouco sobre a questão do excesso de medicação eu acho que uma das questões importantes o cuidado com o idoso hoje é o excesso de medicação é eles percorrem médicos diversos que começa lá no cardiologista e vai até o psiquiatra neurologista enfim e a gente também tem a cultura da medicação muito forte e isso acaba limitando muitas vezes o idoso a gente não cuida exatamente do emocional a gente dá remédio para dormir a gente dá remédio para ficar feliz para diminuir os sintomas da depressão Mas a gente não vai e Pergunta para esse 12 ou Conversa com eles sobre o que realmente está afetando o emocional de ele o que está causando o sofrimento porque ele anda isolado porque ele está sozinho o que fazer para trazer ele de volta à vida social como envolver mais ele nas atividades Gerais seja no clube lá na no centro comunitário onde for né com a família numa viagem então a gente tá muito atento a tratar o corpo muito atento a sintomas a gente se preocupa bastante com tudo isso que a gente falou e é importante eu não estou desmerecendo cuidar do físico da memória das questões cognitivas mas a gente tem deixado um pouco de lado emocional e eu acredito que no idoso especificamente na questão do envelhecimento emocional é algo muito importante a gente falou lá no comecinho sobre aspectos como aposentadoria sobre o afastamento dos filhos que é uma coisa normal e natural as pessoas viajam se mudam de cidade vão trabalhar em outros lugares tem seus próprios filhos a sua própria vida então São muitos os impactos do envelhecimento as perdas uma vez também uma pessoa me disse eu tinha mais medo da morte dos outros do que da própria por quê Porque ela vai perdendo os vínculos então a sua história com quem compartilhar todos esses aspectos são muito importantes Então como dica né Realmente é difícil porque nós somos pessoas muito diversas né é o ser humano é muito diverso e nem na velhice aparece que a diversidade explode assim ela fica ainda maior então é difícil uma dica mas se eu pudesse dar uma talvez eu focasse nessa na atenção ao emocional ao afeto a escutar escutar esse idoso a permitir que lhe diga o que ele quer os desejos dele respeitar isso e não esquecer que ele continua sendo um indivíduo adulto pensante A não ser que realmente ele comece a apresentar sintomas graves como evitar Essa infantilização é tratar realmente o adulto ou idoso de igual para igual como a gente trata qualquer outra pessoa Simone muito obrigada pelos esclarecimentos viu Eu que agradeço a participação e o convite foi muito legal a nossa conversa obrigada muito bom a expectativa de vida no Brasil está aumentando rapidamente em poucas décadas será comum a gente conviver com pessoas mais velhas que viveram mais e com melhor qualidade de vida nós mesmos iremos envelhecer também se tudo der certo aprender a conviver e respeitar e acolher essas pessoas sem infantiliza las com a Simone falou nem esperar que as deixem de ser quem são é essencial lembrando ainda que essa temporada do saúde sem tabú tem o apoio Datena marca Líder mundial em produtos para incontinência urinária aproveito para encerrar o programa deixar aqui mas dois recados rápidos primeiro para quem ainda não conhece o portal Drauzio Varella tem mais quatro podcast o Drauzio cast que são ao o Brasil gravou ao longo da carreira o entrementes que trata exatamente de saúde mental e o porque dói que aborda as principais dores e suas causas agora em 2021 também estreou o outras histórias em que o Dr Dráuzio conta casos que vão além da medicina vale muito a pena conhecer também obrigada cuidem-se até a próxima você ouviu saúde sem Tabor apoio pena marca Líder mundial em produtos para incontinência urinária e esse programa foi editado pela Estalo podcasts
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