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A ENERGIA DA CULTURA IMPULSIONANDO O DESENVOLVIMENTO

A ENERGIA DA CULTURA IMPULSIONANDO O DESENVOLVIMENTO

[Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] seja bem-vindo a Shell táxi lembre-se que não é permitido fumar em nenhum ambiente de nossas instalações caso o alarme de emergência seja acionado Mantenha a calma não corra e siga Atenciosamente as instruções do time de resposta emergência brigadistas e socorristas treinados estarão prontos para auxiliar em

Qualquer necessidade no armazém 3 Estas são as saídas de emergência nosso posto médico também fica no armazém 3 no armazém 4 as saídas de emergência estão localizadas nesses pontos no armazém 5 são estas as localizações das saídas de emergência a evacuação deve ser rápida herdeira e silenciosa então não corra e

Mantém a calma saia imediatamente sem buscar ou carregar nada não pare nas portas para não obstruir a passagem e não volte para trás ao sair dos armazéns dirija-se ao ponto de encontro para situações de contingência ao chegar no ponto de encontro aguarde orientações informe caso falte alguém

Que estava com você a Shell agradece a sua presença e lhe deseja um excelente evento [Música] [Música] [Música] [Música] Boa tarde a todas Boa tarde a todos que estão acompanhando aqui o painel do Shell táxi 2023 eu sou attila Marino divulgador científico e antes de partir

Para o assunto já veio com recado que em linha do compromisso da Shell com a diversidade Equidade inclusão nós estamos disponibilizando os serviços de áudio descrição do evento tanto aqui no palco quanto a tradução em libras no auditório e para quem assiste pelas plataformas digitais e no nosso próximo

Painel a gente vai discutir um assunto muito importante então vamos partir para eles é um bem extremamente valioso para toda a sociedade que nem sempre é reconhecido dessa forma eu tô falando da Cultura a cultura traduz os nossos comportamentos as nossas tradições os nossos conhecimentos ela espalha e perpetua

Novas ideias incluindo a ideia do fogo que a gente falou lá na abertura do primeiro painel do seu tops a cultura é o nosso espelho e também a tela onde nós projetamos a nossa identidade é onde a gente enxerga aquilo que nos une e aquilo que nos divide e aonde buscamos

Conforto como a gente tem redescoberto várias vezes né e o entretenimento porque não é fundamental para Plenitude humana é a criação e a Inovação sem cultura não tem país não tem uma sociedade possível perde-se a memória perde-se a capacidade de invenção de diálogo de construção perde em sua oportunidades meios de sobrevivência

Segundo pesquisa do Itaú Cultural em termos econômicos que não necessariamente é a melhor régua para se aplicar aqui mas também é uma régua que se aplica atividade cultural criativa é um grande motor que gera um PIB maior do que a atividade indústrias importantes como setor ortomobilístico por exemplo

Por isso a cultura é uma ferramenta que contribui para o nosso desenvolvimento em todos os sentidos tanto do corpo quanto do Espírito humano e é sobre isso que a gente fala agora como nos relacionamos como Compartilhamos nossos conhecimentos como passamos adiante nossos valores e tradições A resposta está na cultura um

Pilar que sustenta toda a sociedade a cultura é fonte de conhecimento impulsiona vidas e também é propulsora do crescimento de um país a indústria da cultura e a economia criativa respondem por mais de 3% do PIB brasileiro Como podemos aproveitar melhor esse potencial e qual é o papel da sociedade no cenário

Cultural para responder a essas perguntas o Shell tox 2023 vai discutir agora a energia da Cultura impulsio ótima para fechar o dia É com grande prazer que a gente vai receber neste debate aqui a diretora de desenvolvimento econômico do ministério da cultura Andreia Guimarães [Aplausos] a coordenadora de cultura da Unesco no

Brasil Isabel de Paula [Aplausos] também vamos dar as boas-vindas para Jader rosa que é superintendente do Instituto Itaú Cultural [Aplausos] e para Vilma Lustosa diretora de comunicação marketing e institucional do festival do Rio [Aplausos] e para comandar esse painel sobre a energia da cultura Eu quero convidar o palco 2023 a jornalista Leila

Obrigado Leila ótimo painel para vocês vai ser um prazer acompanhar Obrigada Átila introduzida por você sou sua fã viu olha gente boa tarde a todas e todos eu sou a lei eles teremberg jornalista e como vocês sabem Esse é o último painel do sheldogues 2023 a energia da cultura impulsionando o desenvolvimento

Que que é cultura cultura o conjunto de crenças valores costumes conhecimentos comportamentos arte elas expressa a nossa própria identidade coletiva né que é transmitida de geração para geração e o ser humano é essencialmente cultural essa história começa com desenvolvimento da linguagem muito muito tempo atrás ao mesmo tempo a cultura traduz a nossa

Evolução constante ao longo dos séculos com marcas sociais políticas tecnológicas aliás né cada vez mais tecnológicas e a cultura impulsiona a nossa economia olha só só as festas juninas do Nordeste movimentam por ano cerca de 2 Bilhões de reais não é 2 mil não é Dois Bilhões o Carnaval carioca movimentou na cidade

Quatro bi e-mail de reais em 2023 e um grande evento como Rock in Rio né No ano passado gerou 28 mil empregos atraindo 420 e o visitantes para o Rio de Janeiro então a cultura é um valor que se mede também com a régua Financeira em função

De limitações de tempo e da transmissão infelizmente a gente não vai ter espaço para perguntas da plateia e eu abro os trabalhos então já que a gente tá falando de dinheiro né de economia dirijo a minha primeira pergunta para o Jader Jader Olha só queria que você compartilhasse conosco um pouco do

Levantamento justamente do PIB cultural o vídeozinho aqui nos introduziu aqui já falou de 3% aí do nosso PIB né mas o Itaú Cultural vocês fizeram o levantamento muito interessante eu queria que você trouxesse detalhes para nós lá obrigado boa tarde boa tarde todas e todos e todos esse trabalho foi

Um trabalho muito intenso que a gente demorou em torno de um ano e meio para olhar Quais as possíveis indicadores do setor da cultura da economia da cultura das Indústrias criativas a gente precisava falar de PIB porque a gente dialoga com diversos setores não há muito segregado começava por aí o

Primeiro pressuposto E aí a cada trimestre um trabalho que surgiu na pandemia a gente estava falando dos trabalhadores da economia criativa então quando a gente olha essa sala aqui teve um designer que fez essa marca tem um técnico de som então o trabalhador criativo está presente nesse momento

Nesse evento Então precisa ficar tá então é como a Leila falou a gente tem esse valor simbólico de ter uma outra metodologia para isso mas como a gente conseguisse falar também com outras indústrias hoje nosso PIB é 3,11 movimenta 280 bilhões de reais exportamos 9 Bilhões de Dólares Isso é

Muita coisa que representa 3% da economia geral então com esse pressuposto que a gente consegue dialogar com outros setores da economia inclusive impulsionar um diálogo com o ministério também com Unesco para conseguir movimentar políticas públicas Justamente a Isabel de Paula olha só a Isabel todo mundo sabe que a pandemia

Ela teve um impacto enorme na indústria cultural sobre os trabalhadores da cultura e ao mesmo que fez um levantamento nesse sentido né O que que aconteceu no Brasil aí em cada setor e com reflexos diferentes nas diferentes regiões do país queria que você compartilhasse conosco Obrigada Leila Boa tarde a todos e todas

Queria aqui em primeiro lugar Agradecer o convite da Shell para esse evento magnífico aqui em nome do Glauco Paiva faz um trabalho extraordinário aqui queria cumprimentar toda a equipe da Shell que tá envolvida nessa discussão importantíssima para o Brasil e para o mundo a relação entre cultura e

Desenvolvimento né bom de fato Leila no ambiente ali de 2020 em que a cultura foi devastada né todos nós nossos corações também todos nós ficamos muito devastados com Episódio da pandemia algo completamente inédito e não só foi uma epidemia de ordem sanitária mas ela atingiu muito o setor produtivo de maneira geral mas

Com impacto Avassalador sobre a cultura né foi nesse ambiente em que nós desenvolvemos uma pesquisa chamada percepção dos impactos da pandemia de covid 19 no setores cultural e criativo no Brasil numa parceria com o fórum dos secretários Estaduais de Cultura numa parceria com a USP a Unesco nós

Fizemos essa pesquisa em 472 municípios e Ela mostrou assim um ambiente em que as pessoas perderam emprego houve uma queda de receita em muitos casos de até 100% e muitos setores né e a cultura assim foi uma coisa muito interessante porque por um lado né A

Gente se lembra que a cultura ela foi tão impactada mas foi ela que nos deu conforto Foi ela que nos trouxe para um ambiente interno que todos estávamos confinados os museus é online Os espetáculos de música né o réveillon com com todo mundo vendo né ali em casa então assim houve uma

Evolução muito grande nessa questão do do ambiente digital né naquele momento Então teve um aspecto muito positivo Mas por outro lado os fazedores de Cultura não podiam mais ir pra rua pra fazer aquilo que é cultura né muita interação público palco então assim alguns números aqui eu vou recorrer aos meus papéizinhos aqui

40 e 4% das organizações demitiram a totalidade dos colaboradores no Brasil daquele período da pesquisa que foi um período feito entre Julho e Setembro ali de 2020 a maioria dos que atuam por exemplo na área do circo 77% em casas de espetáculos 73% no número 70% perderam a

Totalidade das suas receitas entre Maio e julho contratações por exemplo de serviços terceirizados registraram a redução de 40 mais 43% em termos de regiões o Distrito Federal foi o local que mais registrou perdas totais de receita chegou a quase 60% e o Mato Grosso do Sul menor por percentual ali de 16% e

Como setores mais afetados em termos de perda de receitas a gente teve ali as artes cênicas As feiras os festivais de moda cultura hip hop música então foi realmente um momento assim muito difícil para culturalmente o cinema também foi afetado né Vilma o cinema sofreu com naturalmente as salas

Esvaziadas fechadas né e queria saber como é que tá o processo de recuperação dessa indústria bem boa tarde muito obrigada Lila Boa tarde a todos e todas Parabéns Shell mais uma vez botando energia para gente né bem o cinema é no período da pandemia ele foi muito essencial para a vida de

Todos nós né foi o audiovisual assim encantou e trouxe muito acalento com uma diversidade enorme de programação de todos os tipos nós conseguimos compreender aprender muitas vezes outras cinematografias Nós temos muitas oportunidades mas a sala de cinema essa ficou devastada e ainda anda um processo ainda estamos que seja

Podemos considerar dois anos depois que nós temos ainda um longo trabalho uma campanha Grande a cada momento para que possamos trazer o público das salas de cinema o público que ele ele não deixou de consumir o cinema o filme mas ele perdeu o hábito e e além de tudo e

Sobretudo Nós também perdemos salas porque com isso o custos como ela falou foi necessário fechar muitas salas em outros estados salas de rua fizemos campanhas para as salas de ruas com Crawford com várias situações para que pudéssemos manter o espaço físico e perdemos funcionários mão de obra

Técnica então é um processo sistêmico de recuperação depois a gente me usa um pouquinho isso falando né dos impactos na cidade também e o efeito dos blockbusters né tipo para as salas mas eu tenho antes uma pergunta para Andréia Andréia por uma série de motivos inclusive uma mudança

De governo a gente está num processo aí de reconstrução dessa área da cultura no Brasil queria que você nos Contasse bom Boa tarde a todos e todas tchau obrigada pelo convite obrigada Leila pela pergunta a gente tá num processo muito intenso de retomada das políticas públicas para cultura é desde o início

Do ano é esse processo tem-se caracterizado por uma busca incessante por voltar aos processos de fomento né retomar o financiamento a cultura isso se traduziu no início do ano em março no novo decreto do fomento na nova instrução normativa que traz os regramentos tanto para o incentivo fiscal quanto para acesso ao fomento

Direto por meio né do Fundo Nacional da cultura das leis que Paulo Gustavo Então tem um processo muito intenso de buscar retomar cultura e de buscar conversar com os agentes culturais e chegar cada vez mais perto deles na ponta então o ministério tem feito uma circulação grande por vários estados e municípios

Brasileiros né para contar das políticas públicas para buscar o engajamento dessas pessoas e desses agentes públicos e privados que trabalham com a cultura e também há um movimento de buscar se aproximar desses agentes por meio de atividades voltadas para a economia criativa então nós participamos do mercado das Indústrias criativas

Argentinas em junho como pais convidado de honra levamos uma delegação agora no final do ano em novembro nós vamos realizar o mercado das Indústrias criativas do Brasil em Belém né então existe essa busca por estar próximos dos agentes culturais e retomar os financiamentos os investimentos para o setor cultural como um todo

O PIB da cultura é volátil a gente pode dizer isso e se é o que que a gente pode fazer para reduzir Essa volatilidade ela tem movimentos tem os relações isso é normal o que que a gente percebe e também isso foi um valor na hora de construir esse indicador primeira coisa

Olhar o território diversidade de gênero e raça e principalmente formalidade e formalidade isso faz ser volátil então quando a gente fala que a gente discute é muito importante que a gente pensa em políticas públicas projetos e ações de fomento como que a gente pensa uma perenidade como que a gente gera um

Legado Então apesar do PIB tem esse movimento e vai acontecer e continuar esse movimento a gente precisa olhar também outros indicadores Por exemplo quando a gente olha os trabalhadores formalidade informalidade é igual a economia geral Porém quando a gente olha qual Onde está esse trabalhador a gente vê que tem uma

Alta escolaridade e pessoas brancas inseridas no mercado da economia criativa Então tem um dado aí para a gente olhar também que é na base na formação na sustentabilidade como que é programas e ações justamente para movimentar diversos setores então ele tem que ficar sempre de olho isso a

Gente tem o data 2020 a expectativa agora de consolidar as bases de dados trazer o novo indicador para a gente ver como que tá né Essa dinâmica desse dado Nossa é muito interessante né se acompanhar a foto e o filme né como é que a coisa evolui sem dúvida nenhuma

Isabel Olha só me parece que a Unesco tem uma Rede Criativa né com cidades do Brasil que cidades são essas como é que isso funciona a Unesco na verdade ela tem uma rede mundial de cidades criativas né é uma plataforma global de cidades que priorizam a cultura como um vetor de desenvolvimento então

Nós temos sete categorias digamos assim no campo da cultura o artesanato e artes populares o cinema o design gastronomia literatura Artes midiáticas e música né no Brasil nós temos 12 cidades que integram essa rede internacional essa rede é uma rede estratégica para Unesco porque ela é uma é um lugar assim quando se

Uma cidade criativa é uma cidade que promove a economia criativa é uma cidade que coloca a cultura no centro ali das políticas públicas inclusiva né ela mesmo estando selecionada num desses sete Campos ela na verdade é uma cidade que tem um ambiente todo propício para as diferentes frentes da criatividade da

Cultura né então é um lugar são cidades que estão contribuindo muito para implementação Dos objetivos de desenvolvimento sustentável da agenda 2030 Então são lugares que nós damos uma atenção muito grande e lugares que promovem políticas para Empreendimentos criativos né isso que o Jader tão bem falava ali da importância da economia

Criativa para o desenvolvimento para inclusão e aqui no Brasil nós temos quatro cidades no campo da Gastronomia né Belém Belo Horizonte Florianópolis e Paraty temos no campo do Design Brasília né como não deixar de ser Curitiba e Fortaleza no artesanato João Pessoa nós temos no campo do cinemas da de Santos

Na música Salvador e Recife em artes midiáticas da cidade de Campinas Grande Que riqueza é o nosso país né é uma benção isso com certeza essa diversidade toda eventos culturais Vilma eles naturalmente tem um impacto sobre a cidade né Queria saber como é que você

Vê o impacto do festival do Rio né que mobiliza tanta coisa Então os eventos estão retornando né então isso é muito bom o festival do Rio ele ele também tá tendo o seu retorno agora inclusive com o nosso patrocinador Master que a Shell que é maravilhosa e isso está nos impulsionando a poder

Constituir um desenvolvimento e um planejamento de retorno para atividade o festival do Rio ele ele abrange muito do público que gosta de filmes que vai ao cinema regularmente mas também Nós podemos nós levamos filmes para outras regiões a gente não tem os cinemas Então esse ano nós vamos voltar a periferias

Da cidade do Rio de Janeiro fazemos um cinema ao ar livre na praia de Copacabana isso tudo na busca de impactar o público e gerar do ponto de vista de operacional do trabalho o festival ele tem uma empregabilidade de 1500 pessoas trabalham muito e com diversidade de características profissionais porque vai

Desde educadores a curadores de filmes a cenógrafo enfim todas as atividades Então eu acho que o nosso festival como os demais eles têm um impacto muito grande na cidade quando eles têm continuidade legal Vilma Olha é o seguinte Andreia hoje de manhã aqui no Shell táxi teve um debate sobre diversidade Equidade

Inclusão né tem tudo a ver com que o Jader tava falando há pouco e aí eu queria te perguntar como é que a política pública né para cultura pode ajudar a promover esses valores no meu ponto de vista é um dos pilares fundamentais na promoção desses valores

Né a cultura ela é fundamental para a questão da diversidade na medida em que nós vivemos numa cultura diversa cada um de nós aqui traz uma experiência né traz uma vivência baseada na cultura que pode experimentar ao longo da sua vida Eu sou de Brasília eu vivi numa realidade

Diferente né quem é de São Paulo viveu em outra quem é lá no interior do Pará tem outra realidade vive em outra cultura isso é traz uma gama de vivências de experiências que nos tornam a partir do momento em que a gente convive com isso que a gente tem

Conhecimento que a gente pode experimentar essas culturas diferentes de tolerância né Nós tornamos pessoas mais tolerantes isso acaba influenciando na forma como nós lidamos e com outras pessoas então cultura é fundamental nesse sentido uma outra questão que eu acho importante é que é a cultura e as políticas culturais elas influenciam

Outras políticas outras políticas públicas então a cultura ela é muito importante para as políticas de inovação por exemplo né a cultura é muito importante para as políticas de educação elas andam muito juntas ela é muito importante para as políticas de saúde como a Isabel tava lembrando no início na pandemia como as manifestações

Culturais né que nos sustentaram né até a questão de saúde na nossa saúde ali para sobreviver para conseguir lidar com aquele momento do confinamento como foi importante a gente ter acesso à cultura por meio né das redes sociais da tecnologia Enfim então eu acredito que é cultura ela anda

Sempre de mãos dadas com diversidade e clusão Agora eu tenho uma pergunta para todo mundo vamos mudar a ordem um pouquinho aí a gente começa por aqui Olha só pessoal na opinião de vocês como é que deve ser a relação entre o setor governamental e setor privado né na área

Da Cultura como é que deve funcionar essa parceria o papel de cada um no fomento que que você acha Isabel bom é fundamental né porque não nós estamos num país com uma riqueza cultural imensa né uma diversidade magnífica então assim e como índice de desigualdade social muito grandes né

Então assim o acesso à cultura não é garantido para a maioria das pessoas inclusive muita gente produz cultura e não tem os meios né necessários para fazer isso essa essa produção essa distribuição esse Comércio e aí a gente poderia lembrar que das Comunidades tradicionais nos lugares mais longínquos

No interior do Brasil aí as populações indígenas que fazem cultura e que sem políticas públicas não há como garantir direitos né então acho que eu eu até agregaria aí a cooperação com os organismos internacionais E aí em especial a Unesco porque a única agência do sistema das Nações Unidas no mundo

Que trabalha com mandato da Cultura né então nós trabalhamos em projetos de cooperação técnica com o governo federal com os governos municipais com os municípios e com a iniciativa privada né exatamente ajudando o país que é um país integrante da Unesco Brasil um país muito ativo cada vez mais exatamente na

Não só na estruturação mas na implementação de políticas públicas que contribuam para ele para o desenvolvimento da cultura para o desenvolvimento humano e social E aí Vilma eu eu vejo como quase um ato de mágica vou explicar porque é eu acho que assim a sociedade e todos os seres humanos têm

Direito e acesso à cultura e são princípios constitucional entretanto Nós não somos capazes ainda no país de oferecer essa oportunidade então e por que porque primeiro nós não temos uma linha sistêmica de estado que encontra a cultura como um bem necessário e como uma economia necessária mas sobretudo por falta de

Investimentos e falta de trocas de todos os setores Então eu acho que assim não existe governo estado isolado sem a participação do privado e sem o terceiro tripé que é o proponente que é o realizador porque é como que não fica em pé é um tripé de

Fato é tão necessária e essencial que eu acho que cada vez mais nós temos que ter um entendimento e uma tolerância para essa para esse tripé porque ele não se realiza individualmente é muito muito importante que a gente possa compreender esse dado para que possamos fortalecer as políticas públicas as polícias públicas inclusive

Assim toda o regramento de normatividade normativas é entendimentos tributários tudo isso passa por esse entendimento e por fim eu acho que assim tão bom trocar com culturas diferentes então assim a cultura Empresarial a cultura privada com a cultura pública ela só é fundamental porque senão nós vamos estar

Sempre numa única direção e isso não é a cultura queria te ouvir uma empresa privada com Espírito público o caixão está fazendo hoje é o mesmo significado tem um espírito público a gente tem corresponsabilidade nas nossas ações continuação PIB a gente chama os 27 secretários estaduais mais o ministério

Para apresentar o dado e principalmente o dado tá aqui mas a gente quer aprimorar a gente pega massa salarial lucros impostos lei rouanet e pega direito autoral para formar o indicador tem que ser aprimorado quando fala direito autoral a gente pega e CAD e no processo da digitalização tem muito mais

Coisa e camada que a gente precisou olhar mas dá tem que ser estruturado a gente fez um compromisso no dia do lançamento que é formar os técnicos do secretários estaduais já teve uma formação que aconteceu lá no ministério a segunda formação semana que vem na casa Rui Barbosa e termina no Itaú

Cultural a gente tem aquela mesma língua então tem uma taxonomia um glossário tá sendo preparado no Sistema Nacional de Cultura a gente também tá junto com o governo para fazer isso E também como a gente aprimora indicador de alguns estados para conseguir identificar esse PIB então ele vai

Crescer eu acredito nisso então assim a gente tem que fazer junto é claro que tem tempos diferentes mas tá tudo certo uma vez que a gente tá junto com a mesma proposta a transformação vai acontecer enquanto você fala é porque a gente também acredita muito nessa questão da cooperação né entre o

Setor público e o setor privado e a gente trabalhou muito junto nessa questão dos indicadores né é para nós é muito importante ter esse apoio do privado também nessa questão dos dados porque a gente precisa dos dados para trabalhar política pública e às vezes a gente não consegue com a estrutura do

Estado que ainda que seja grande às vezes ela não é suficiente para tudo que a gente precisa fazer então ter o apoio privado é fundamental nesse sentido isso vale também para a questão do financiamento do fomento né então tem uma parte de da isenção fiscal do governo Tem uma parte de investimento

Direto do governo mas também tem o aporte do setor privado para isso e o país só cresce quando existe essa cooperação e cada vez mais no Ministério da Cultura a gente vem trabalhando é em consonância com o setor privado trazendo também os patrocinadores para perto né até para a gente poder levar a

Política pública onde ela precisa chegar então a questão da desconcentração por exemplo do investimento é um dos nossos objetivos nesse nesse governo então é levar os patrocinadores a buscarem Os projetos que estão nos rincões do país e que às vezes não tem a visibilidade que o eixo rio-são Paulo por exemplo tem

Mudando um pouquinho o rumo da prosa já der você acha que o espaço dado a cultura nos grandes meios de comunicação poderia ser maior se comparado aquele que é dado à política em economia por exemplo eu acredito que sim somente pelo Impacto e a transversalidade desse setor Isabel falou do programa pandemia as

Empresas instituições culturais foram a primeira fechar e última reabre a gente fez uma pesquisa em parceria com Datafolha e tinha uma pergunta relacionada à saúde mental então o teu contato com arte e cultura nesse ambiente online teve um impacto na saúde mental e teve e muito na depressão

No relacionamento dentro de casa na sensação de solidão Então isso é ganhar espaço na mídia quando eu vi uma fala dos festivais o quanto que isso impacta também hotelaria transporte gastronomia outro setores e também no trajeto Então a gente vai fazer um grande festival em qualquer território tem um comércio que

Também é ativado ali no paralelo isso tem que ser dito tem que ser valorizado e apresentado como isso o modelo de transformação inclusive se a gente pega nas questões ligadas à saúde também eu posso ter uma redução de internação de pessoas ligadas a experiências artísticas tem pesquisas internacionais

Que falam isso se te pega no viés da Educação tem uma pesquisa que diz foi feita com 800 empresas que no primeiro ano o jovem entra nessas empresas 76% estão foras Porque estão fora tem habilidade técnica mas não tem as competências só se emocionais não tem pensamento crítico

Não é criativo tomar decisão enfim a cultura ia criar as artes ela tem uma incisão ela tem uma presença nesse lugar então ela é na base ela no meio e ela é transversalidade também Olha só Vilma a gente sabe que a sala de cinema tá passando por momento

Difícil né já foi pior por conta da pandemia agora o audiovisual tá vivo né a gente está no momento de transformação tecnológica bem atravessando né Essa transformação e as pessoas consomem muito produto audiovisual sobretudo através do streaming então é uma indústria que está por diante né E isso

Tá ali no ecossistema da cultura afinal então a questão do audiovisual É bem interessante porque o audiovisual expressa a cultura né ele busca ele quer dizer cada cada filme cada produto do audiovisual ele tem por dentro de si a cultura né a história vidas entretanto dentro do sistema da

Cultura o audiovisual ele tem uma característica diferenciada Porque de fato ele é uma indústria é uma indústria no mundo inteiro ele tem um desenho de indústria nos mercados internacionais no mercado o que acontece é que assim alguns países já atingiram o maior desenvolvimento disso e Reconhece esse Setor Industrial

Como um setor que pode alavancar o país economicamente e outros ainda não estão nesse quer dizer não chegaram a movimento por exemplo é um caso interessante que é o case que a gente mais está estudando e agora durante festival nós vamos detalhar ele que a Coreia por exemplo a Coreia é um país

Que vem com esse processo passou por pelas mesmas dificuldades que nós passamos pelos níveis de crises que passamos é de consumir produtos internacionais etc mas como uma política de estado foi compreendido que aquela economia alavancar várias outras economias do país e eu acho que dentro do sistema da cultura o audiovisual tem

Esse papel e com isso e qual oportunidade de que não tem barreiras né porque o audiovisual passa na TV Desculpa eu não olho para cá no instrumento certo mas também atravessa a fronteiras isso é muito importante a gente saber porque entender porque aí nós estamos levando nossas histórias então

No conjunto do audiovisual é produção distribuição exibição exportação porque se nós exportarmos nós estamos levando nossos produtos no caso da Coreia só para finalizar teve momentos de tão bom de Picos e depois descida afetou o setor da Hyundai e eles identificaram que era o cinema que tava em crise

E a gente precisa aprimorar como política de estado e trabalhar isso para que possamos gerar muita riqueza no país e ela tá aí muita coisa hoje é consumida pela tela né a tela do celular sobretudo mas a televisão do computador e tal queria saber da Andreia e da Isabel a

Importância de fomentar o acesso principalmente a população acho que tem menos acesso né por conta de questões socioeconômicas há um museu né a sala de cinema ao teatro né a ópera o balé aperto né até a produções culturais vistas como eletistas e tal você acha isso

Importante porque e como é que a gente faz isso Andreia sim em primeiro lugar porque é um direito constitucional que precisa ser Garantido e como a gente já falou aqui né Como a cultura contribui para a formação humana então é melhor a saúde tá ligado à educação melhor inovação

Então é importante que a gente tenha que a gente trabalha cada vez mais para garantir acesso a essas populações principalmente populações vulneráveis que tem menos acesso né Para que elas tenham para que elas possam chegar a esses bens serviços culturais Existem algumas políticas nesse sentido uma delas é são os equipamentos culturais

Que são construídos em áreas de vulnerabilidade que também estão agora sendo desenvolvidos novamente Ministério retomamos né a construção desses desses equipamentos então é fundamental que a gente consiga chegar nessas populações que precisam desses equipamentos culturais que envolvem inclusive uma melhora na sensação de segurança né nos índices diminuir os índices de violência

Então tudo isso faz parte desse pacote em que o acesso aos bens serviços culturais é melhora a vida da população como um todo é interessante né Isabel porque tem determinados espaços aos quais determinados grupos da população eles acham que não tem direito não mas eu vou entrar nesse teatro né então tem

Que ter realmente um fomento o ingresso mais barato dia de espetáculo de graça E por aí vai Sem dúvida assim o fomento a partir das políticas públicas ele é fundamental para esse acesso Mas falando respondendo a pergunta de Porque é importante André começou muito bem do jeito que eu começaria Na verdade o

Direito à cultura é um direito humano né Não só constitucional mas é um direito humano os direitos culturais o direito à cultura todas as pessoas têm esse direito o direito de criar o direito de participar da vida cultural da comunidade e muito mais do que isso é quando as pessoas têm

A possibilidade de frequentar em um museu de ir a um cinema de ele é um teatro elas estão valorizando a cultura elas estão se enxergando e vendo o passado presente e construindo o futuro porque nada a cultura nada mais é do que isso né um misto de passado de presente de Cultura

De Cultura valorizando a memória é muito importante que as pessoas possam frequentar lugares que são patrimonializados museus prédios históricos para que elas valorizem a preservação do patrimônio né a Unesco trabalha com Convenções muito importantes mundiais no campo tanto da preservação do patrimônio Mundial cultural e natural a salvaguarda da do

Patrimônio imaterial né que são todos esses conhecimentos essas tradições que compõem esse coletivo da cultura então sem esse acesso aos bens e o serviços não é possível valorizar a cultura e não é possível ter eu diria impede que a gente tenha o desejável mundo mais humano mais justo e mais igualitário

Jader no horizonte né da indústria cultural da economia criativa se a gente ampliar Quais são as principais desafios hoje aqui no Brasil da informação Mas quem exporta mais é moda moda está presente em diversos territórios moda onde as mulheres as mulheres negras estão mais inseridas moda tem questões ligadas a pauta de SG

Sustentabilidade mas moda o profissional de moda foi o que mais caiu dois da pandemia e que mais sofre até hoje porque a informalidade é grande com a guerra na Ucrânia mais a pandemia os insumos não chegaram Então essa pergunta tá diretamente relacionada a isso eu tenho uma parte

Que a tecnologia sendo impulsionada o mundo tá chegando nesse lugar e uma indústria local pujante que tem uma identidade a gente não tem sistemas ali de sustentação Então a gente tem que fazer política é esse lugar e ter perenidade então quando a gente pensa também em salário quando eu falei

Economia da cultura indústrias criativas a gente paga bem melhor que a outra economias é 46% a mais a média de salário é 4.500 aí você fala Poxa que legal Quem puxa indicador Tecnologia de Informação trabalhadores pretos e pardos eles estão na parte cultural Então essa formação debater um pouco

Antes é justamente isso como que ficou um programa né e modelos respeitando a característica do nosso país e essa diversidade pluralidade que a gente vai falar de artesanato e vai falar de jogos digitais a gente conseguir alavancar nossa economia como um todo muito interessante e aí eu te pergunto dos Desafios para

Preservação do patrimônio histórico cultural imaterial também incluído aqui no Brasil uau davam no seu toques só sobre esse tema vamos combinar mas de fato tem isso tem desafios tanto na de ordem de patrimônio material e de patrimônio imaterial que são diferentes né mas de maneira geral assim a um desafio enorme

Para conservação do patrimônio e esse essa dificuldade ela se dá por vários motivos né então todo mundo sabe que a cultura é um dos setores mais afetados pela falta de orçamento pela falta de investimentos e o patrimônio Com certeza nós podemos dizer que é um dos setores

Mais afetados né Eu até traria que um exemplo que é negativo que ao mesmo tempo é extremamente positivo que é o fato do no Museu Nacional do Rio de Janeiro né Tem teve uma questão assim absolutamente ligada a uma questão de gestão de investimentos de manutenção né E que se

Perdeu 90% do seu acervo uma coisa que fez Acho que todos de nós aqui chorarmos vendo televisão né mas aí eu lembro também quando a gente falou aqui de parceria público privada é organismo internacional etc é hoje e garantir acesso porque as pessoas têm o direito de voltar a frequentar o Museu Nacional

Do Rio um lugar histórico Museu tem mais de 200 anos e é um esforço conjunto nesse momento que inclui a Unesco Desde o Primeiro Momento né Nós temos cooperação técnica com o Ministério da Educação com a vale num tem um esforço conjunto chamado eh um um grande projeto Museu Nacional vive

E muitos esforços de público privado e da Unesco nesse momento para entregar esse museu de volta à sociedade que seja um exemplo também do que a gente não deve fazer né de como a gente deve olhar para essa para o patrimônio e valorizar esse patrimônio né mas aí nós temos assim eu diria

Outros exemplos outros problemas muito sérios de especulação e expansão imobiliária em sítios históricos em lugares que estão Sítio do patrimônio Mundial mas de gentrificação né das pessoas que vivem naquele lugar e que são expulsas pela especulação Um Desafio enorme que todo lugar no mundo que você

Vai que é Patrimônio é muito legal as pessoas que que nasceram que viveram naquele lugar que fazem o doce que fazem a música vivam naquele lugar né então tem um desafio também de de manter vivos mandar esse manter esse patrimônio material e material vivo porque é aí que

Tá o charme é aí que tá pegada é aí que todo mundo quer estar nesse lugar né não uma coisa fake que você pinta as casinhas coloridas e acabou cadê a gente né Então essa preocupação também com as pessoas as pessoas que vivem nesses patrimônios né é algo assim é muito

Importante bom e Sem dúvida nenhuma eu acho que precisa cada vez mais de políticas públicas de preservação de valorização falei antes aqui da importância das pessoas valorizarem ninguém gosta e Ninguém cuida daquilo que não conhece e não ama Então as pessoas precisam amar o patrimônio né que é a sua cara a sua

Memória e vai passar para os seus filhos e para os seus netos né E aí eu acho que tem tudo a ver com educação né E aí queria falar do papel da escola pública nisso e na formação de plateia né Vilma Ah é fundamental escola pública e

Fundamental eu adoro pensar que a gente possa trazer arte de volta e a gente está confiante que essa gestão vai trabalhar unido com o ministério da cultura para que todos os jovens todas as crianças saibam que é isso que ela falou direito que tem de criar o direito

Desenvolver o dinheiro o direito de reconhecer o trabalho artístico seja onde estiver no caso da escola eu acho que assim também o nossos instrumentos culturais podem ajudar muito no aprendizado há uma necessidade de uma revolução pro jovem na questão da educação Eu sei que está sendo processado é uma coisa muito lenta

Nem posso falar muito disso que não sou especialista mas é eu sei que há uma carência do jovem identificar a educação com o dia a dia com a cultura dele né Então as tecnologias para nos ajudar a precisar muito muito nos dedicar uma formação de jovens dos

Jovens e aí tem que ter uma articulação entre o ministério da cultura e Ministério da Educação né e os diferentes níveis de governo afinal de contas eh nível Municipal e estadual responsáveis ali por determinado pelos segmentos né pela educação fundamental sim e isso tá sendo feito existe uma secretaria no ministério que a

Secretaria de Formação livro e leitura que trabalha diretamente com o Ministério da Educação e com políticas voltadas a esse público então agora também acabaram de lançar um edital sobre escolas Livres enfim vem sendo feito um trabalho o Itaú Inclusive tem um esforço nesse sentido junto com ministério da cultura Ministério de esporte

Para educação para desenvolver também políticas voltadas para educação então isso vem sendo feito para garantir justamente isso que você tava comentando né que é muito importante que a gente tenha realmente uma proximidade com o Ministério da Educação com as políticas educacionais porque são essas políticas que fortalecem a

Formação né a formação da pessoa e a formação de públicos né Pergunte para todo mundo hein Essa é difícil como é que vocês vêm o papel das redes sociais na disseminação da cultura porque o algarismo o algoritmo é aquela coisa né Ele oferece para a gente aquilo

Que a gente acha que a gente quer e aí Isso dificulta Jader a disseminação de determinados conteúdos e o acesso a final a algo que é diferente eu acho que facilita facilita porque a gente precisa ter uma via de acesso uma via de acesso para depois se aprofundar Então você contra

Uma experiência de dança no Tik Tok mas pode ter um processo de formação que começa lá e depois ele vai para o equipamento cultural ele vai para um vídeo ele vai se aprofundar sobre uma linguagem hoje muito voltando um pouco na pergunta anterior o quanto que os jovens estão criando e são produtores

São criadores o que a gente precisa fazer é estruturar e virar negócio tem um valor simbólico e tá falando território dele tá falando da comunidade da Quebrada dele tá falando no ambiente que ele vive então a gente tem que olhar para isso não desistirimar essa experiência que tá acontecendo

A gente fez uma uma ação lá no Itaú Cultural que são duas Exposições uma de grafite que a gente apresentou que fala da linguagem de rua e ao mesmo tempo a gente trouxe geógrafo Milton Santos Então se o grafite ele aproxima diretamente as pessoas que estão passando ali no nosso prédio Avenida

Paulista tal eu trago Milton Santos que discute Território que ele fala com o momento vem de baixo vai para cima então é aí que eu tenho o gancho então tenho diversos meios para conseguir articular e pensar e também ter acesso é importante Uma Outra experiência Nossa no período da pandemia tinha uma oficina

De artes cênicas E aí tava debatendo se o teatro online até a tropa ou não e é uma pessoa de Roraima levantou a mão no Zoom e falou assim olha gente vocês estão discutindo isso para mim não importa eu não tive acesso Então demorou caratizando acesso isso para mim é

Teatro então nessas camadas isso que a gente tem que olhar tem olhar mais sensível mais desconstruído para diversos pontos de acesso porque aí a gente ganha coletividade é muito interessante mas me preocupa assim o risco das bolhas não conversarem né que que você acha Isabel

Então eu assim eu concordo com o que o Jader falou de fato abriu imensamente mil possibilidades mil links mil conexões mas acho que tu tem um lado bom e tem um lado ruim né e o lado ruim é exatamente essa questão dos algoritmos aí de uma concentração de poder de

Escolha né E que muitas vezes leva para conteúdos que são pré-selecionados por um sistema né E algo assim que pode gerar preconceitos perpetuar preconceito perpetuar desigualdades e tem todo um risco aí embutido que a gente está vivendo e a gente tá vendo né isso aí que tá acontecendo né

Agora tem uma questão que eu já dei também passa pelo que ele falou é que existe um fosso digital né a Unesco faz estudos no mundo todo assim se você for ver o índice de acesso a internet na África em alguns países Claro tem países

Que tem mais acesso e tal ou em outros países de outra região é muito abaixo né de outros lugares quer dizer toda desigualdade geopolítica e a desigualdade que tem a ver com a desigualdade social no mundo e que as pessoas Muitas pessoas têm esse acesso e você colocou bem a

Pessoa lá de Roraima não vê esse esse teatro né Então as redes sociais acham assim que falta mais estudos mais regulamentação a questão da regulamentação é algo é um debate extremamente importante nesse momento é uma questão para vocês é uma questão que vocês acompanham no ministério Andreia Sim a gente vem acompanhando

Essa questão até da nossa tentativa de furar a bolha para a gente é muito importante fazer isso a cultura foi muito atacada nos últimos anos né você tirou muito a importância da cultura para a vida das pessoas e a gente tem como obrigação falar com esse

Público que ainda tem essa visão né a gente tem que mostrar para eles Como a cultura pode influenciar positivamente incluir positivamente na vida de cada um a importância econômica da Cultura a importância para a formação cidadã Enfim então isso é um tema muito importante é uma é Um Desafio né a gente

Buscar falar para quem tá fora do algoritmo para quem não recebe as nossas as nossas nosso conteúdo Enfim então isso é uma questão que que a gente vem buscando trabalhar ao longo desse ano cultura não é mimimi né Vilma nem um pouco eu tava vocês estavam falando eu tava lembrando da ministra

Carmem Lúcia que falou uma coisa linda né Nós temos que culturalizar a democracia Sabe Isso aí é um princípio magnífico mas sobre essa questão das mídias sociais eu penso que a educação também é a base de um processo que vai nos ajudar muito é de longo prazo não

Tem jeito tecnologia estão aí eu vejo muito como já dever assim a minha percepção é positiva o criativo na nas mídias sociais por mais que você veja assim ai meu Deus que besteirada Mas aquela pessoa tá criando ela tá entendendo alguma coisa nela que pode sair se nós todos trabalhamos eu me

Coloco isso mesmo que eu só faço um evento uma vez por ano assim como um contato maior fazemos oficina trazemos influência discutimos mostramos eles dentro da estrutura do audiovisual integramos sistema a questão tudo é sistêmica a gente precisa integrar integrar e criar possibilidades econômicas criar possibilidades de troca quando a

Internet surgiu não sei se vocês lembram eram apagão também nós não conheciamos nada assim a gente mal conhecia os outros quem viajava era maravilhoso e coisas falava Ah eu fiz a exposição tal tal depois que a internet surgiu a gente começou a Conhecer conhecer pessoas de outros países as salas de aula foram

Rompidas aquelas fronteiras de que a Fulano o americano no centro o japonês não senta na sala do americano porque as pessoas estavam fazendo amizades pela internet eu acho que eu vejo o mundo de um olhar o admirava muito novo e assim não tenho medo agora existe o show de

Turma mas todos estamos dentro de estúdios Essa é a realidade não é só uma realidade cultural é uma realidade na nossa também E aí nós temos que trazer esse debate o debate do mano nós estamos falando de sociedade sociedade cultura mas como a Andreia falou é o

Humano que tá por dentro nós estamos potencializadas a energia e vamos em frente porque nós se a química chegar o amor existe e a tolerância aumenta belas palavras Vilma Isabel você acha que o Brasil não conhece o Brasil no sentido de que cidades criativas né a rede que vocês têm por

Exemplo né tem tanta iniciativa interessante e eu me pergunto se quem tá no Sul sabe o que que tá acontecendo no norte sabe o Sudeste olha para o centro-oeste às vezes meio desconfiado ou para o Nordeste como é que a gente aumenta aí essa integração né não foi nem falar de tolerância que

Eu acho que uma palavra ruim né Eu acho que esse interesse mesmo essa curiosidade por aquilo que é nós somos todos brasileiros mas é singular porque tá noutra região e tem uma outra pegada é bom sem dúvida O Brasil tem vários Brasilis né dentro e é uma diversidade muito grande aí cultural

Eu diria assim que é preciso ter um tomaria que um princípio da Unesco que é o do Diálogo intercultural né o diálogo entre os diferentes culturas é preciso que haja uma um essa possibilidade de acesso e de conhecer essa imensidão dessa cultura que existe no Brasil né E

Aí eu acho que as redes sociais por exemplo elas promovem muito isso as pessoas estão em permanente conexão conhecendo que se faz no norte que se faz no sul lugares que antes não tinha que a gente não conhecia Realmente você entra você vai né pesquisa e conhece então assim o ambiente digital

Ansiosou muito isso mas de qualquer maneira eu acho que uma hora investimento é na educação na educação com o princípio assim de tudo a educação patrimonial a educação para você valorizar realmente a sua cultura e as diferentes culturas né acho que isso é fundamental bom a gente já falou aqui de

Relação entre o setor governamental setor privado e eu queria ouvir do Jader como é que você avalia a situação do fomento renúncia fiscal quer dizer os incentivos nesse sentido né lei rouanet por aí vai a gente está no momento aí de discussão de reforma tributária né porque muita coisa para política pública

Funcionar passa pelo Bolsa afinal de contas é hoje a gente tem torno tava comentando com o André antes de começar o painel a gente tem cinco editais pergafonart tem segurança pública Paulo Gustavo a Lab e Olhos d’Água somando tudo isso daí são 7 bilhões e 900 milhões de reais Claro que tem momento

Que apesar esse ano e outro tem três anos para você executar tem muita questões aí prestação de conta recorrência perenidade qual o setor que vai levantar mais que o outro qual que ficou mais para baixo então é um dado que a gente tá olhando agora com muito cuidado porque vai dar pico

Isso tem que sustentar na cauda longa Então como que a gente pensa né e nosso diálogo com o governo é justamente esse tentar também pensar em meios que tem essa diz neutralização Isso é uma pauta do ministério recorrente desse centralizar no território por projeto e

Por ações então é o lugar onde que eu vejo que a gente tem que ficar muito Atento e também não esquecer dessa dessa direção bom e a gente teve notícias essa semana André de uma redução do orçamento para cultura no ano que vem né Isso é um

Problema não é já era esperado porque houve muita muito recurso esse ano né E aí queria que você retomasse também a resposta do Jader né Isso é porque esse ano a gente teve além do orçamento do ministério o orçamento da Lei Paulo Gustavo de 3,8 bilhões que eram

É uma lei emergencial ela era para ter sido executada no ano passado não foi E aí ficou o recurso para esse ano um recurso que chegou que foi repassado pelo Ministério para todos para todas as unidades da Federação e para 98% dos Municípios então tem município que recebeu um recurso que

Nunca tinha visto antes e precisa executar esse ano então tem um esforço muito grande na questão reflexão desses recursos para agora né tem a lei Aldir Blanc é 2 que foi que também vai ser executada nos próximos cinco anos e aí são três bilhões por ano né para serem

Executados que já é foi um esforço que começou a emergencial por conta da pandemia mas que agora ele tem o objetivo de ser estruturante então para gerar essa cauda longa que o Jader tava falando né para deixar porque o pico da LPG esse ano vai acontecer mas depois a

Gente precisa ter uma continuidade né então que vem para estruturar isso fora isso tem o a outra parte do orçamento do ministério né que serve para as ações as outras ações que são executadas também tem uma parte que é do Fundo Nacional da cultura que também é investimento

Incentivo direto fomento direto então é a gente imaginava que fosse uma uma diminuição de orçamento né agora as percentagens ela chega agora mas também existe uma margem para você e negociando isso depois também tem a questão da execução porque às vezes chega o dinheiro tem que ser tem que

Executar porque senão no ano né a gente acaba tendo essa quebra nessa déficit mas realmente o orçamento desse ano ele foi um ponto fora da curva para o ministério a gente nunca tinha recebido um orçamento tão alto e além de receber o orçamento alta é importante a gente ter capacidade de

Execução de fazer esse dinheiro chegar na ponta e poder assim é perpetuar né os benefícios do orçamento público para chegar aonde ele precisa chegar olha pessoal antes da gente continuar queria comunicar que a gente tem 3.800 espectadores online então a gente para caramba olha só a nossa plateia

Salva de palmas para quem está assistindo à distância muito bacana falando então desse momento Vilma o pessoal do audiovisual no governo passado reclamou muito né Tava sufocado sem recursos e tal e essa mudança aí do Governo foi o respiro né nós o setor do audiovisual ele quer

Dizer tem uma fonte de renda contínua por conta que vem do clandestine de das das empresas estrangeiras né mas o que a gente não tem ainda é uma estrutura de fluidez desse recurso Ele existe mas ele ainda tem pelas normativas pela burocracia enfim e também sobretudo para que possamos ter

Uma clareza de onde são os investimento não adianta investir só num setor por exemplo só na produção tem que ter a produção tem que ter a distribuição tem que ter a exibição tem que ter a formação nós estamos com uma déficit de Formação absurdo nós precisamos formar profissionais na área do audiovisual

Porque ele é escala então assim o que nós estamos que novos tempos estão chegando para que possamos circular esses recursos e trazer novos recursos porque eles existem e precisamos urgentemente regulamentar o streaming porque é uma fonte de recurso enorme temos que continuar um trabalho que assim particularmente

Meu grupo é muito envolvido que é o combate à pirataria porque é uma é uma tributação que tá indo para o lixo não tá vindo nada para o país e nós estamos falando de trilhões nós não estamos falando de pouco dinheiro nós estamos falando de muitos Ministérios da cultura

Reunidos é um absurdo e nós não conseguimos combater a pirataria e agora com mais dificuldade Claro porque a pirataria online quando a pirataria era física a gente passava no DVD e batia nas pessoas quase porque ficavamos revoltado mas agora é online com cartão de crédito então nós muitos anos temos

Feito esse trabalho com a Polícia Federal com a Interpol com vários outros setores nós temos que aumentar também a questão aprimorar Nossa questão dos direitos autorais então é uma série de processos que precisam para ter fluidez para ter fluidez voltando ao que eu falei antes é seguir uma plataforma de negócios que já

Existem não é uma novidade a gente pode e nós temos muitas muita capacidade para isso a sua senhora tudo isso que o Jader tá falando de números de inclusão nós temos tanta capacidade vamos fazer temos que fazer né como é que vocês vêem a as possibilidades de formação de mão de

Obra da cultura hoje no Brasil e aí eu falo dos projetos sociais porque muitos deles levam um meio de vida né abrem uma porta para o menino lá da Periferia que nunca imaginou que ele podia de repente e tocar no Olodum né enfim quer dizer já é

Conhecido mas eu penso em vários aqui afroregue a dançando para não dançar você tem vários projetos aí pelo Brasil que né fazem com que aquele menino que podia e para o crime ou menina enfim de repente vira uma bailarina vira um profissional aí da cultura e também em tempo de educação né escolas

Profissionalizantes e que talvez isso pudesse ser mais disseminar no Brasil já a Fundação Itaú ela tem três pilares tá então social que é anos essenciais e usamos finais pegando Fundamental 2 o Itaú a educação e que eu ensino técnico profissionalizante o Itaú Cultural a gente olha muito com a lupa hoje é uma

Educação integral e também de como olhar esses jovens que estão indo para o mercado de trabalho tem um projeto que dentro do Ita educação em trabalho justamente conhecido técnico numa escola da Paraíba essa escola era mais penitenciária e ela foi desativada e tem um curso de design então todo um processo de Economia

Criativa tá sendo desenvolvido ali em conjunto com essa secretaria então olhar tanta informação dessa criança tendo contato com diversos meios e experiências artísticas e culturais onde ele vai poder ali colocar uma ideia expor uma situação Criar e remodelar umas uma questão artística Cultural de troca Mas também como que isso vira uma

Questão profissional um técnico de luz cenográfico de palco é de câmera Então tem um campo ele é muito vasto para trabalhar e por isso que a gente tem que olhar de forma transversal eu acho bom eu concordo com que eu já der falou é importante que a gente olha para

Esses profissionais da cultura também que às vezes ficam por trás né que não estão ali na frente e que são fundamentais para que a roda da cultura gire eu vou trazer aqui um exemplo a gente agora no final do ano vai fazer o mercado das Indústrias criativas do

Brasil em Belém que é um evento de mercado que traz rodada de negócios e coloca ali Os compradores e vendedores para conversarem e pela primeira vez a gente tá trazendo o setor de áreas técnicas para dentro para trabalhar as rodadas de negócios e quando a gente tava a gente fez um

Edital para para selecionar essas pessoas que poderiam receber apoio para ir para Belém para participar dessa rodada desse negócio e o setor de áreas técnicas foi um dos que mais se inscreveu para diversas vagas e ele sentiam muito essa necessidade de a gente olhar para eles né eles

Circulando pelo Brasil né falando sobre a política eles viravam para a gente falava assim nossa eu trabalho desde 1987 na cultura e nunca tinha tido um apoio né para áreas técnicas então é importante que a gente faça esse movimento porque a gente sabe também que é uma é uma cadeia muito grande muito

Extensa que vive da cultura que depende da cultura para se desenvolver e que também colabora para o desenvolvimento do país então eles têm que ser valorizados e é importante que a gente tem ações específicas para esses para essas pessoas fico pensando perdão pessoas fico pensando mal de

Visual né porque você tem Claro o diretor o produtor né os atores você tem tanta gente né A iluminação Eu contra a regra é figurinista é o que tem daquele pessoal todo é muito profissional envolvido né Vilma muito e dá para gerar emprego em todas as cidades porque por

Exemplo se você vai numa cidade de filmar você faz locação entra na casa das pessoas a costureira local pode estar junto conosco o salão de cabeleireiro enfim é uma infinidade tudo é possível tudo é possível nós precisamos é construir uma cadeia produtiva para isso as filmes comício

Servem muito para divulgar as cidades e atrair filmes então assim cada vez mais nós precisamos ter essa Associação das cidades com a produção cultural porque por exemplo para ti você está Paraty para ti um dos municípios do Rio de Janeiro que perfeito filmes acho que

Passam de cento e poucos fora o Rio de Janeiro Claro e aí o que que acontece quando você chega lá parte da população já trabalhou em algum processo criativo de um filme isso é maravilhoso porque isso gera renda se isso se nós temos capacidade de estar produzindo continuamente nós estamos

Capacidades temos que construir formação temos que investir informação porque não há necessidade de parar a produção e a distribuição de conteúdos ela é consumida tanto quanto existia basta nós termos as regulações como a gente já falou tudo isso e a capacidade de colocar nos canais corretos aí voltando a questão de ONGs projetos

Culturais Isabel Eles garantem um bocado de capilaridade mas eu me pergunto também se é uma coisa que entranhada pelo Brasil ou se concentra nas principais cidades bom eu não saberia assim te mapear bem isso né A gente trabalha com o projeto tem muita capilaridade que é o Criança

Esperança né que trabalha com muitos projetos de de Cultura de com jovens com adolescentes e que eu sei que tem uma grande capilaridade né mas sobre esse ponto da formação né que também envolve as ONGs também tem essa necessidade para ter uma maior capilaridade eu acho que investir na na formação

Honesto que trabalha com esse conceito do fortalecimento de capacidades né E nesse caso principalmente com jovens é fundamental por essa cadeia produtiva Porque tem uma repercussão em toda cadeia produtiva em toda a economia criativa né quando você investe na formação e hoje é uma necessidade muito grande de investimento

Na capacitação de gestores culturais né hoje isso isso é fundamental para você ter uma uma um ambiente cultural um projeto de qualidade novas possibilidades nesse ambiente o a rede de cidades criativas as cidades criativas o trabalho que é UNESCO faz nessa área todo ele tem esse componente muito fundamental tá embutido nessa

Estratégia de um programa como esse Mundial exatamente quando se fala cidades que promove a economia criativa um dos pilares é a questão da formação para abrir-se a possibilidade de novos Empreendimentos criativos novos empreendedores pessoas que tenham condições de sobrevivência de renda e que gerem né um

Econômico e social aí desse lugar como é que vocês veem Impacto de novas tecnologias criativas e da Cultura eu sou entusiasta da experiência artificial no ano passado ele deveria um projeto de metaverso mas longe do Hype Então como que a gente trazia parte de potências e carências nacionais tá então

Teve um seminário que a gente fez depois um edital justamente para pensar em criadores que estavam olhando para esse lugar aí é interessante de novo no caminho da formação pensando em metaversa onde Teoricamente pode tudo o que veio para a gente nas inscrições era muito cubo Branco representando um que é

Um museu Como que você expande a formação e depois a gente foi no parte de Formação com alguns artistas ali para construir ambientes eu vejo que assim a gente tem ele é o principal indicador que potencializa o dado do PIB tá ele é o que puxa ali que puxa o salário ele

Também ele tá inserido em diversos setores que eu pensar por exemplo na dança do game o game ele é o segundo que puxa também o game hoje o game brasileiro a indústria nacional é conhecida como grande consumidor e teve até um evento agora na Alemanha para falar o quanto nós somos

Produtores e criadores Então tem um esforço pode ganhar espaço dentro desses players mundiais quando a gente fala também de autorização a gente tem que pensar na memória como que a gente vai guarda Nossa memória e também o cuidado com a voz de verdade meta versão lugar um terrível após verdade a inteligência artificial

Em outro lugar também para isso Então como que a gente pensa em regulamentação e Marcos regulatórios e governança para isso para a gente conseguir sim olhar para esse setor que ele é múltiplo ele é diverso ele traz experiências ali de uma linguagem e de uma estética também se eu

Trago no Drive artístico Mas também ele é super sensível para a gente não valorizar isso que a Andreia trouxe né a gente não pode perder o que a gente voltando a conquistar né O que que aconteceu nos últimos anos é interessante que a inteligência artificial é um dos elementos ali na greve dos

Atores e roteiristas né Vilma nós ainda precisamos entender como vamos trabalhar na cultura sobretudo no audiovisual com a inteligência artificial mas eu concordo uma grande esperança eu acho que são técnicas nós temos ter formação a formação tem que estar acompanhado porque se nós tivermos formação e muito investimento e informação as técnicas

Vão nos ajudar eu acho que assim a gente precisa ter a expectativa do Ócio sabe mas a longo prazo e porque nós trabalhamos criatividade ou a ser necessário oxigênio Enfim tudo é saúde e trabalhar excessivamente já não é mais é o que todos nós fazemos né Todo Nós sozinho mas assim a inteligência

Artificial ela pode colaborar e muito com o desenvolvimento além de acompanhado a tecnologia nós vamos reduzir muitos custos de dos processos agora eu não vejo Ainda eu não sei nós somos No início eu não tenho uma grande formação nós não temos nós vamos inclusive também nos debater vamos

Trazer o executivo do meta verso para falar que sobre isso mas é o que eu acho que nós temos é que ter a certeza de que não é não volta para trás ponto então isso já é um caso para a gente sair do Pânico e do medo porque tem uma coisa de

Emocional eu não quero eu não gosto não existe agora se existe vamos nos formar para saber como trabalhar com isso temos que ter esse investimento esse acesso e mais uma vez volta Nossa responsabilidade de fazer cada uma parte na formação disso agora é uma revolução né Andreia porque a inteligência

Artificial que coloca ator que já morreu no filme que faz arte né entre aspas digamos assim realmente é de pirar o cabeção né é de pegar um cabeção e traz alguns desafios eu acredito né nessa questão mesmo da greve a questão é que traz um ponto de preocupação e de trabalho

Pelas políticas públicas também legislação é questão dos direitos autorais intelectuais estão envolvidos nisso então esse eu acredito que é um ponto é fundamental para ser trabalhado como que a gente vai tratar os direitos né os direitos intelectuais Nessas questões da Inteligência Artificial né até que ponto você tá infringindo o direito de alguém

Né naquela criação Então esse é um ponto tem uma questão ética também que precisa ser trabalhada Mas é bem como a Vilma falou naquela parte da internet né a gente já passou por isso quando a internet surgiu e a gente vai passar por isso agora e é isso a gente tem que se

Adaptar aos Novos Tempos aquilo que vem surgindo e buscar trabalhar isso de uma forma que é que seja benéfico para os criadores né para os trabalhadores da Cultura como um todo Inteligência Artificial tá no radar da Unesco tem que estar né fortemente é algo Irreversível que sem dúvida tem aspectos muito positivos né

Como vocês aqui já falaram você pode fazer filme você pode produzir imagens você pode enfim para criatividade de maneira geral você abre um campo enorme aí de possibilidades mas a Unesco ela assim como ela tem as suas Convenções internacionais no campo da cultura e uma delas sobre a proteção e a promoção da

Diversidade das expressões culturais que inclusive teve diretrizes para o ambiente digital porque há uma preocupação é com empobrecimento da criatividade e da diversidade cultural no mundo é com a questão toda do ambiente digital como um todo mas agora em novembro de 2021 a Unesco adotou uma recomendação sobre a

Ética da Inteligência Artificial que foi aprovada pelos países membros então é uma recomendação internacional no sentido de que os países fiquem atentos e que e que regra isso façam suas legislações específicas que governo e sociedade setor privado Fique atento essa questão uma importância também da das pesquisas

Que se dão nessa nessa área e tudo muito voltado realmente como a Andreia disse para a questão da ética no uso da inteligência artificial gente uma pergunta que ela é cabeça na verdade é uma pergunta guarda-chuva cabe um monte de coisa embaixo dela mas ela teria sido a nossa pergunta Inicial E aí

Eu prefiro deixar para o fim porque acho que cabe uma pensada e sobretudo se você dissesse para alguém que não valoriza a cultura né quer dizer qual é o valor da cultura é tudo mas qual é o valor da Cultura primeiro valor é um valor constitucional

Tá e a gente pensa sempre no momento da participação a ministra Margarete ela é fruto da participação uma criança no Olodum no Projeto Guri ele é fruto da participação Pode ser que essa criança ela pode trabalhar com arte e cultura no futuro mas não ela vai ser mais crítica

Ela vai ser mais flexível ela vai conseguir explorar outras questões então primeiro olhando para isso e valor da cultura também Ela traz dois vieses que é o viés econômico que a gente falou aqui de precificação transversalidade E também o valor simbólico tem uma pesquisa Nossa que tá mensura é

O valor simbólico como que a minha identidade como que eu me relaciono meu território aquelas pessoas que correm Mal falou no caso de fazer uma gravação vai fazer uma locação determinado espaço as pessoas são sensibilizadas também no processo Aquilo é transformador para ela também como que isso mexe no ecossistema da

Cidade em políticas também que podem vir de Patrocínio e por isso também que a gente tem que também olhar para o lado do negócio assim de como que se apresentar Será que não sabe fazer pizza será que a gente consegue defender um projeto isso é formação também então a

Gente olhar no lado desse valor da cultura é tem muita camada a gente não pode esquecer de nenhuma dela porque a gente olha Talvez para o lado simbólico o lado econômico pode ficar mais frágil e se colocar só no lado da precificação o que no transforma perder enrijecer ficar duro Então nesse lado

Que a gente acredita eu também acredito muito que a cultura transformadora é a cultura é isso é Nossa identidade afinal de contas né Para a gente tem um projeto de país né O que que é o valor da cultura tem que estar ali tem que nortear isso né André e eu acredito que

O valor da cultura assim complementando que eu já trouxe é o valor do pertencimento é o valor daquela pessoa se reconhecer como ser humano e reconhecer o seu papel só contribuição para a sociedade que ela vive e mais além Eu acho que o valor da cultura para a sociedade é o valor da

Felicidade porque quando você se expressa né ali na sociedade que você vive culturalmente você tá contribuindo e você sente de volta né aquele calorzinho assim no coração então acho que isso também é uma coisa muito importante a gente trazer que a cultura ela contribui para o bem-estar Né das pessoas e da sociedade

Na classe política você acha que esse entendimento tá como eu acho que ele tá mudando eu acho que existe uma boa vontade da classe política em começar a entender a cultura existem a gente vê um movimento por exemplo no Congresso né com a retomada de um de uma frente

Parlamentar sobre a economia criativa que já tinha existido e agora volta existem projetos de lei que estão sendo debatidos dentro do governo assim desde o primeiro Desde da campanha já vinha se falando na questão da cultura do papel da cultura do valor econômico da cultura isso vem aparecendo no discursos né Não

Só dentro do ministério da cultura mas na Esplanada como um todo então isso eu acredito que tá mudando que a gente está conseguindo levar esse discurso cada vez mais para fora da cultura incluindo todo o setor né toda classe política Porque é importante para a gente conseguir levar

As nossas política mais adiante né bom e cultura é soft Power também né cinema brasileiro tem seus momentos gloriosos aí para nos levar mundo afora né Vilma o valor da cultura para você com a tua pegada aí do cinema eu tava lembrando primeiro eu quero falar que a Andreia falou uma coisa

Linda de felicidade aí eu lembrei do botão porque o botão e o índice da Felicidade né e Exatamente porque tá baseado na forma de vida olha que coisa linda mas não tira a oportunidade do que eu já te falou tem que virar economia porque senão ela não é transformadora fica no

Imaginário né então parece que não é importante mas o cinema o cinema Tem essa possibilidade do soft Power nós quebramos Barreiras Essa é a vantagem enorme do audiovisual é circular Não Existe limite hoje em dia então quais tecnologias porque vai se limitar né então nós podemos e devemos porque faz

Parte também da estrutura do desenvolvimento do audiovisual que ele circule que ele saia do país porque assim a gente vende do nosso modo de vida e onde vão os nossos filmes vão nossos produtos Essa é a falar essa é o início de Hollywood então quando mais nós saímos contas mais histórias

Possamos contar que tem o interesse lá fora mas o Brasil tá sendo conhecido e é tão acalentador quando a gente também absorve outras culturas a partir do audiovisual e você se identifica sabe assim por exemplo vendo um filme de outra cidade outro país você falar isso

Na minha cidade na cidade do meu pai também é esse o sentimento porque são as manifestações humanas então elas não são tão diferentes né nossa que são diferentes mas a gente acaba nós temos capacidade de reconhecer temos capacidade de ficar acho interessante que a países que têm situações políticas bem

Complicadas tipo Irã e tem um cinema interessantíssimo riquíssimo ou Argentina né que a crise de crise enfim estão acompanhando aí o que que é o cinema argentino meu Deus do céu um filme melhor que o outro impressionante isso né tem educação no caso da Argentina muita

Escola de Cinema muita gente boa muito e muita leitura a população da Argentina vocês sabem lem na porta do cinema você vai lá tem um casalzinho de jovem tá sentadinho no chão cada um com livro esperando o filme começar isso é isso aí é base nós somos leis que podem possibilitar o

Audiovisual entrar no cinema e na escola que até um projeto acho que do Cristóvão Buarque quer dizer nós temos que implementar o que é necessário para que fique vire rotina vire planejamento de todas as cidades de todos os governos municipais estaduais seja de estado não precisa ser de um governo precisa ter continuidade

O valor da cultura é o que move a Unesco afinal de contas né Isabel é o que nos move é para Unesco a cultura um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável para coesão social para pais para o diálogo entre culturas não há como ter paz não há ter como desenvolvimento econômico

Desenvolvimento Social humano Qualquer que seja eles ambiental sem a cultura né a cultura é o que nós somos né um valor pessoal individual mais coletivo né quando a gente vê a depredação de um quadro de Cavalcante quando a gente vê pessoas em massa quebrando um prédio que

Tá dentro de um sítio do patrimônio mundial da Unesco você vê que existe uma ausência numa parte pelo menos da população do valor do que é cultura o que a Andreia falou o sentimento de pertencimento né isso é importante para nós né são valores sólidos da nossa

Cultura e nós queremos que isso seja preservado falta educação né é preciso investir muito na educação para que a cultura seja valorizada É de fato pessoal a gente está caminhando para o fim né Passou rapidinho né quase uma hora e meia aqui batendo papo e vamos conversar com o nosso host o divulgador

Científico Átila e a Marina de quem eu sou Mega fã ele tá na cobertura da mostrar um pouco do que a Shell faz pela cultura brasileira é contigo Muito obrigado Leila quem assistiu ao painel certamente vai ter outros olhos para cultura e por falar em Cultura a

Gente tá aqui em mais uma ativação da Shell commaraton no Pier Mauá no Rio de Janeiro onde é o ambiente super imersivo que você pode ver aqui ao meu redor com um pouco da história de dois grandes eventos marcantes para a cultura brasileira tem o prêmio Shell de teatro

Que é a premiação mais tradicional da cena teatral do país e tem o festival do Rio que é um dos maiores festivais de cinema do Brasil que também tem o patrocínio da Shell pelo recurso da lei de incentivo à cultura e nisso a Shell é Pioneira a empresa foi uma das primeiras

Do país a investir em patrocínios culturais e também esportivos e continua a fazer isso até hoje são projetos em todo o país impulsionando o cinema teatro música ciência diversidade e inclusão patrimônio histórico e modalidades esportivas a gente vai conversar agora com Alexandre Siqueira que é gerente de comunicação externa e

Marca da Shell Brasil obrigado por estar aqui por topar entrevista eu queria começar te perguntando a Shell é o segundo maior patrocinador de cultura do Brasil que importância é essa que a cultura tem para vocês Átila Boa tarde obrigada por estar aqui com a gente a cultura tá na nossa essência muitos anos

É um Pilares extremamente importante para nossa estratégia a estratégia de impulsionar vidas a gente acredita genuinamente que a cultura inclui a cultura empodera cultura educada Ela traz para perto ela une as pessoas então de fato a gente tá 110 anos no Brasil sempre provendo soluções de energia cada

Vez mais Integradas e energias cada vez mais limpas e nessas muitas décadas aqui que estamos a gente já investe em cultura muito tempo um grande exemplo é o prêmio show de teatro que é o principal prêmio de teatro aí da cena Nacional já existe há 35 anos como você

Citou bem o festival do Rio já estamos patrocinando pelo segundo ano consecutivo também temos o Patrocínio master do Jardim Botânico do Rio de Janeiro que é um espaço muito querido todo brasileiro a gente tá ajudando a reformular o museu do meio ambiente daqui a pouco a gente

Vai ter aí um novo Museu para a sociedade de portas abertas gratuito mas não para por aí não não é só aqui no Rio a gente também tá patrocinando o instituto Inhotim a orquestra sinfônica brasileira usa emocional de Belas Artes Então são muitos projetos de fato que estão impulsionando milhar centenas de

Milhares de vidas aqui no país a gente acredita de fato que a energia a energia vem da gente e vem da cultura Fantástico não vai ser só aqui no Rio que eu vou entrar em contato com que vocês apoiam obrigado bom obrigado Alexandra nós ficamos por

Aqui eu sou a arte e a Marina o divulgador científico e me despeço de vocês encerrando as transmissões de mais uma edição deliciosa do Shell tops até ano que vem que venham mais conversas legais que venham mais conversas legais e que o Ashley e a Marina volte a atuar como

Repórter né virou meu colega de repente pessoal não dá vontade de acabar esse papo aqui adorei conversar com vocês né acho que foi muito bacana queria muito agradecer a presença da Andreia Guimarães que a diretora de desenvolvimento econômico do Ministério da Cultura a Isabel de Paula que a

Coordenadora de cultura da Unesco no Brasil já de Rosa superintendente do Itaú Cultural Vilma Lustosa diretora de comunicação marketing institucional do festival do Rio Agradeço também a plateia né A Plateia que tá em casa a plateia que tá aqui muito legal acho que se havia alguma dúvida antes da gente

Começar aqui a nossa conversa o nosso papo sobre o valor da cultura sobre a cultura como precursora né do desenvolvimento do país do nosso crescimento das nossas possibilidades eu acho que agora ninguém tem né mais nada questionar A esse respeito o céu tal 2023 fica por aqui eu sou Leila Berg

Jornalista uma boa tarde a todas e todos e até a próxima [Aplausos]

Fonte





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