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O capacete SS mais valioso do mundo foi encontrado?

O capacete SS mais valioso do mundo foi encontrado?

A Segunda Guerra Mundial trouxe consigo um dos piores e mais sombrios momentos da história da humanidade. Muitos dos seus símbolos e, infelizmente, suas ideologias sobreviveram até os dias atuais. O que também sobreviveu a esse período foram vários dos objetos utilizados pelos nazistas, como seus uniformes, armas e capacetes. No vídeo de hoje, você vai conferir o destino do capacete da SS mais valioso de todos, que pertenceu ao próprio Himler, um capacete que poderia valer milhares de dólares nas mãos de um colecionador, mas que foi doado para um museu e hoje faz parte de uma grande exposição. Além disso, você vai também conferir a história por trás dos principais símbolos e roupas dos nazistas que se popularizaram como uma grande moda masculina, sendo fabricados pela famosa marca Hugo Boss. Mas antes, que bom estarmos juntos mais uma vez. Espero que esteja tudo bem com você. Uma das principais marcas do nazismo que fez com que eles espalhassem sua palavra e imagem ao redor do mundo foi graças ao poder da propaganda. A cineasta Lenny Rivenstein foi um dos principais nomes do regime nazista, responsável por revolucionar a indústria. Depois que Hitler assistiu ao filme da cineasta A Luz azul, ele se encantou tanto pelo trabalho dela que a convidou para entrar no Ministério da Propaganda em 1933. Após isso, ela foi a responsável por lançar os filmes A Vitória da Fé O triunfo da Vontade. Ambos os filmes exaltavam tanto o nazismo quanto a figura do próprio Hitler. Em seus filmes, ela se utilizava de recursos cinematográficos inéditos para a época, como a prática de câmeras em movimento, imagens aéreas, efeitos de luz, ângulos baixos e diversos outros truques de montagem. Todos esses recursos eram usados sempre com um único objetivo, engrandecer o exército nazista, de modo que qualquer um que assistisse aquele filme não tivesse dúvidas do quão poderosa era a imagem daquele exército. Até mesmo a imagem do próprio Hitler era engrandecida para que ele parecesse muito maior do que o seu 1,75 m de altura. Através de Lenny Rffenstein, os nazistas conseguiram subverter as imagens filmadas para passar a mostrar ao resto do mundo como eles enxergavam a si mesmos. No entanto, essa não foi a única prática que eles realizaram para distorcer a realidade, sendo que os diversos símbolos que eles utilizaram foram todos baseados e deturpados de símbolos já existentes. Por exemplo, a suástica é o símbolo nazista mais famoso que existe. Entretanto, ela não foi o único símbolo que eles utilizaram. As insígnias rúnicas da Schutsta Staffel, também conhecidas como SS Honan, foram bastante utilizadas nos próprios uniformes nazistas, carregando uma mistura de ideologias nazistas com misticismo. Atualmente, elas são categorizadas como pseudorrunas e sua origem é bastante peculiar. Pseudorrunas são letras que procuram imitar eh runas antigas, inscrições, eh símbolos antigos, mas que na verdade não passam de invenções. As pseudorunas, ou seja, falsas inscrições, falsas letras utilizadas pelos nazistas, foram criadas pelo místico Guido Von List, o qual sempre foi uma figura polêmica. Em 1902, enquanto se interessava cada vez mais pelo ocultismo, ele adquiriu uma cegueira temporária. A cegueira durou por um período de 11 meses e o atacou logo após ele ter realizado uma operação de catarata em ambos os olhos. Nesse período em que ficou sem enxergar, Fon List relatou ter sido capaz de abri-lo o seu olho interior e devido a isso, foi capaz de desvendar o segredo das runas. Após essa revelação, ele conseguiu criar 18 pseudoras, dando a elas o nome de runas amana. As runas utilizadas pelos nazistas são baseadas nas runas Amanen, sendo que cada uma delas representa uma virtude desejável para os membros da SS, a organização militar do Partido nazista. Dentre as diversas runas que eram utilizadas nos uniformes nazistas, algumas delas se destacam das demais, tal como a runa Sigrona, composta pelos raios duplos. No alfabeto rônico antigo, essa runa representava o sol. Porém, após ser reimaginada por Flist, nas runas Amanan, ela passou a representar a vitória. Os nazistas, ao utilizarem as reinterpretações de Flist, usavam essa runa para representar a vitória. Mas não apenas isso. Devido ao fato do formato da Sigruna lembrar um raio e também a letra S, os nazistas utilizavam ela duas vezes em seus uniformes para simbolizar tanto Vitória, vitória quanto as iniciais SS. Esse símbolo tornou-se um dos mais famosos e populares do regime nazista, ao ponto de que as máquinas de escrever da Alemanha ganharam uma tecla extra para sempre que alguém queria fazer referência a esse símbolo. Outra runa bastante interessante e usada pela SS e que possuía um significado duplo foi a Liben, considerada como a runa da vida. Essa runa se assemelhava a uma árvore e quando utilizada de cabeça para cima era chamada de Liben e tinha o significado da prosperidade, da prosperação da vida. No entanto, no momento em que ele era invertida, todo seu significado se alterava. Ao ficar de ponta cabeça, ela passava a se chamar Tod, sendo conhecida como a runa da morte. A runa da morte era bastante utilizada em obtuituários e lápides, principalmente durante o período da guerra. Partindo agora para o símbolo mais famoso de todos, a suástica nazista, ela é, na verdade, um símbolo milenar que foi distorcido pelo regime nazista. Para começar, o termo suástica deriva de eshaltiikar e significa boa sorte ou bem-estar. Pesquisadores acreditam que este símbolo tenhase originado há mais de 5000 anos pela região da Índia. Além dos diversos significados que a suastica possuía, os principais eram símbolo de boa sorte. Quando os europeus passaram a demonstrar um interesse crescente no Oriente Médio, realizando escavações, esse símbolo foi um dos que eles descobriram. O arqueólogo alemão Heinrich Schilman foi o responsável pela descoberta do símbolo e logo utilizou para justificar os ancestrais arianos, algo que o regime nazista sempre utilizou como um pretexto para justificar uma raça ariana superior. Mas antes do Partido nazista, movimentos nacionalistas da extrema direita alemã já vinham se apoderando da suástica como um símbolo. Quando os nazistas, enfim, chegaram ao poder na Alemanha, a suástica já havia sido deturpada. Nada mais de boa sorte. Agora, ela havia se tornado símbolo da identidade ariana, um símbolo de orgulho nacional do país. Com a suástica em seu poder e ele próprio no poder, Hitler a utilizou para remodelar a bandeira da Alemanha. Em 1933, um decreto previa que a antiga bandeira alemã agora deveria ser asteada sempre ao lado de uma bandeira que trouxesse também a suástica. O decreto dizia que estas bandeiras conectam o passado glorioso do império alemão com o poderoso renascimento da nação alemã. Em conjunto, elas incorporam o poder do Estado e a solidariedade interna dos círculos nacionais. do povo alemão. A nova bandeira foi idealizada pelo próprio Hitler, sendo que em seu livro, o Minecampf, ele diz que, enquanto isso, eu mesmo, depois de inúmeras tentativas havia chegado a uma forma final, uma bandeira com fundo vermelho, um disco branco e uma suástica preta no meio. Após longas experimentações, eu também cheguei a uma proporção definida entre o tamanho da bandeira e o tamanho do disco branco, bem como entre a forma e a espessura da suástica. A nova bandeira deu certo, tão certo? Poucos meses depois, o governo nazista teve de proibir que a imagem dela fosse utilizada comercialmente. Diversas companhias de anunciantes começaram a utilizar a suásticka, bem como outros símbolos nazistas para divulgar os seus produtos. Havia inúmeros alimentos e bugigangas no mercado alemão decorados com a suástica, símbolos e até mesmo com o rosto de Hitler. Para conter essa onda, o governo nazista teve de proibir que os seus símbolos fossem utilizados publicamente, principalmente quando visavam o lucro individual. Passando agora para os imponentes uniformes pretos utilizados pela SS entre 1925 e 1945. Na verdade, esses uniformes eram apenas cerimoniais, não sendo os utilizados pelos soldados durante o período de guerra. A cor preta foi escolhida com o intuito de causar uma impressão visual forte, imponente e até mesmo ameaçadora. Tanto Hitler quanto Himler acreditavam fortemente no poder dos símbolos. Além disso, o preto era uma cor popular em movimentos fascistas, tendo em vista que os uniformes pretos foram introduzidos pelos camisas negras na Itália bem antes da criação da SS. A escolha dessa cor não foi ao acaso. Ela tinha uma herança simbólica. A cor preta remetia ao exército pruciano conhecidos como russardos da morte, que utilizavam não somente o preto, mas também símbolos de caveira em seus uniformes. A SS incorporou essa estética em seus uniformes para evocar tradição e morte como poder. O próprio Himler costumava dizer: "Eu sei que muitas pessoas irão cair quando verem esse uniforme negro e nós sabemos que não vamos ser amados por muitos". Mas apesar disso, o uniforme preto foi abandonado oficialmente em 1938 por diversos motivos. O principal deles se dava ao fato de que esse uniforme era pouco prático em combate e com a guerra prestes a estourar, a SS passou a adotar uniformes mais funcionais, mesmo que o preto ainda permanecesse em uso limitado em cerimônias. Mas e quanto ao uniforme utilizado pelos nazistas, quem realmente o projetou? Bem, apesar da crença popular, não foi o próprio Hugo Boss quem o projetou. Apesar dele sim ter comercializado, o responsável pelo projeto foi o artista Carlit. Em 1932, ele foi responsável por desenhar o uniforme preto da SS. Mas não apenas isso. Além do uniforme, ele também foi responsável por projetar o design de algumas armas utilizadas pelo exército nazista, como adagas e espadas que os membros da SS carregavam consigo. A confiança dos nazistas nele e em seu trabalho eram tão grandes que em 1939 ele foi responsável por projetar o logotipo da Anen Eaba. Anenaaba era o Instituto de Pesquisa Nazista, cujo foco era investigar e tentar justificar as teorias supremacistas em que eles se baseavam. Durante o período da guerra e muito graças a Adibit, a fábrica alemã de roupas se tornou potência internacional de moda masculina. Os uniformes pretos da SS apresentavam várias insígnias, além de colarinho e ombreira, que marcavam a posição de quem os utilizava. Além dos uniformes, também era comum que os homens usassem capas de lã preta e braçadeiras. No período em que esse uniforme era utilizado e as tendências de moda masculina eram estabelecidas, Hugo Boss faturava um bocado em suas fábricas. Aliás, o Gubos nasceu na Alemanha em 1885 e chegou a servir nas Forças Armadas durante a Primeira Guerra. Ele fundou sua empresa de roupas em 1923 e no ano seguinte abriu a sua fábrica. No início dos anos 30, após quase falir, Hugo Boss acabou se tornando membro do Partido nazista. Na época, suas razões para isso eram menos políticas e mais visando atrair contratos governamentais. Ele se juntou ao partido em 31, 2 anos antes de Hitler subir ao poder. Com Hitler no poder e com Debet, produzindo os uniformes pretos da SS, a sua pequena empresa de roupas cresceu astronomicamente. Pouco antes da Segunda Guerra explodir, os contratos que ele recebia para a fabricação de uniformes haviam disparado. Com o fim da guerra, Hugo Boss foi rotulado não como um nazista, mas como um ativista, defensor e beneficiário. Isso livrou de condenações mais pesadas, mas fez com que ele recebesse uma multa, além de ter sido impossibilitado de gerir um novo negócio. Ele recorreu quanto essa decisão, sendo então rotulado apenas como um seguidor do regime nazista, uma categoria na qual a punição era bem mais leve. Com isso, ele poôde novamente retornar à sua fabricação de roupas. Mas passando agora para os capacetes, a diversas histórias por trás deles, algumas bem interessantes, outras bem trágicas. Os capacetes utilizados pela SS eram personalizados com decáls específicos, tais como o símbolo das runas Zigruna, assim como os uniformes, também existia separação entre o capacete cerimonial, usado como parte da encenação de poderio nazista e o capacete de combate, o qual era mais pesado, adaptado para resistir aos estilhaços e projéteis num campo de batalha. Atualmente, os capacetes cerimoniais são mais raros de ser encontrados, o que não impede que sejam leiloados e adquiridos por colecionadores particulares. Em 2016, por exemplo, um colecionador argentino gastou mais de 600.000 ao adquirir pertences nazistas em um leilão. Entre eles estaria até mesmo o último casaco utilizado por Hitler. Tais leilões não são raros, porém estão carregados de críticas onde quer que aconteçam. O valor dos itens pode variar bastante, dependendo de qual objeto estiver sendo leiloado e a qual figura histórica ele pertenceu. Um capacete cerimonial da SS, que pertenceu ao próprio Heinrich Himler, por exemplo, é um item cujo valor é difícil de ser estipulado. Embora não exista documentação dos detalhes específicos, o que se sabe é que o cabo Raymond DAR foi o responsável por recuperar este capacete cerimonial. Conforme consta a história, durante a Segunda Guerra, Daikar estaria servindo ao exército dos Estados Unidos e participou da ocupação de diversas propriedades que pertenciam aos oficiais nazistas de alta patente. Nesse contexto, enquanto fazia ocupação numa propriedade em que pertenceu ao próprio Heinrich Himler, ele se apoderou desse capacete, levando consigo de volta para os Estados Unidos. O capacete é datado de 1933. É um dos raros modelos cerimoniais em bom estado que restaram. Décadas mais tarde, o seu filho David Daikar doou capacete ao Museu do Patrimônio Judaico, um memorial vivo do holocausto localizado em Nova York. Não há como apontarmos um valor exato que esse capacete teria conseguido num leilão. Contudo, por se tratar de um modelo único que pertencia a Himler, é seguro dizermos que ele valeria algumas dezenas de milhares de dólares. Ao optar por doá-lo ao museu, em vez de vendê-lo para algum colecionador particular, David Daar realizou uma homenagem ao seu pai, que lutou na guerra e também às vítimas do holocausto. A exposição atual no na qual o capacete se encontra se chama Ochwets. Não faz muito tempo, não muito longe. Além do capacete, a exposição também conta em seu acervo com diversos outros objetos pertencentes a Himler. como sua adaga e a sua cópia de Minecampf com suas anotações demarcadas. Luís Ferreira, diretor do projeto, diz que esta exposição é uma homenagem à memória das vítimas, mas esperamos também que seja um sinal de alerta para que possamos compreender o nosso presente e, quem sabe, construir um futuro melhor. Mais recentemente, em 2024, dois capacetes da Segunda Guerra foram descobertos na França. Dessa vez, nenhum dos capacetes eram cerimoniais, muito menos do exército nazista. eram capacetes de soldados britânicos. Uma lembrança daquele que foi um dos maiores massacres da Segunda Guerra. Bem, mas voltando ao presente, os capacetes foram encontrados no local do Massacre pelo fazendeiro Jean Charles de Fur, que entrou em contato com o historiador John Head ao identificar que realmente se tratava de capacetes da Segunda Guerra. Eles concordaram em doar um dos capacetes ao museu Lepardi, o outro no museu regimental real de Norfalk. Já em Lstrin, local do Massacre, todo o mês de maio, a população celebra em memória as vítimas. Josephine Wine Gartner, uma das moradoras locais que participou diretamente na organização do evento, chegou a dizer que é importante lembrarmos, 97 soldados foram mortos aqui pela SS. Dois sobreviventes foram escondidos pela população local. E esse é um momento trágico que pertence à nossa história. Os capacetes cerimoniais nazistas começaram como itens para compor a moda masculina, mas hoje remetem a um passado sombrio, a qual não deve ser esquecido, mas é lembrado como um alerta para o futuro. Já os capacetes britânicos da Segunda Guerra são vistos com outros olhos, pertencentes a heróis que deram as suas vidas para garantir a segurança de milhares outros. Trata-se de capacetes que se encontram em lados opostos de uma mesma guerra, cada qual carregando seus próprios significados, mas ambos ocupando um papel importante na história da humanidade. Por mais que o capacete da SS, que pertenceu a Himler, possa ter um valor maior que os capacetes dos soldados britânicos, para os moradores de Lstrem, com certeza eles valem algo que dinheiro algum poderia comprar. Deixe nos comentários o que você acha dessa história, o que você achou desse tema. Nós agradecemos muitíssimo a sua companhia, sempre muito especial. A gente se vê num próximo vídeo.

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