Só para que fique claro o que que disse o Donald Trump é que nesse momento foi resetada as relações comerciais entre Estados Unidos e China. Hoje é interessante também a gente observar os passos de Donald Trump porque ele chegou já na Arábia Saudita. Enquanto temos aí o encontro de Shijin com o presidente do Brasil, com o presidente Lula, a gente também olha para Donald Trump que chega na Arábia Saudita, tá de olho também nas questões que envolvem o petróleo. Exato. Ele promete que a energia vai ficar mais barata nos Estados Unidos. Ele ele já se declara como vencedor, já que o petróleo caiu da casa dos 80, 70 agora para 60, que é o menor patamar já em alguns anos. Então, Donald Trump faz essa visita. Um dos maiores países produtores de petróleo do planeta. O principal motor da economia eh saudita é justamente o petróleo, a exploração de petróleo. E por que que é importante? Porque fazem parte de um cartel que é a OPEP junto com seus parceiros, que praticamente controla ou influencia muito o preço do petróleo no mercado internacional. Então o que ele provavelmente vai fazer lá é conversar justamente sobre estes preços que para Donald Trump deveriam ser mais baixos. Não é a primeira vez que ele menciona a UPEP Arábia Saudita. Anteriormente ele já havia mencionado que faria pressão nestes países para que o petróleo voltasse a baixar de preços. A guerra comercial já fez parte deste trabalho, mas está muito na mão da OPEP aumentar ou diminuir a oferta. E quando a gente fala de médio prazo, não no curtíssimo prazo, hoje, amanhã, mês que vem, mas no médio prazo, em alguns anos, a oferta é que dita o preço do petróleo no mercado internacional. Se quem produz fecha a torneirinha, o petróleo fica mais caro. Não tem não tem solução. Eles são os maiores produtores de petróleo. Então essa este estreitamento das relações, essa aproximação de Trump e Arábia Saudita, bastante importante e claro, vai de acordo com o principal objetivo. Lá do começo do ano, quando Trump anunciou emergência no setor de energia nos Estados Unidos, buscando aumentar a produção interna, falou que vai produzir mais petróleo, mas não se produz mais petróleo do dia pra noite, Carol. E também claro de rod nas movimentações do mercado. Ontem mercado reagindo bastante a essa trégua na guerra comercial entre chinês e Estados Unidos, mas ainda naquele passo de incerteza. É o modo standby da guerra. Exato. Não tem nada decidido. A gente falou são 90 dias para negociar. É o primeiro passo dos Estados Unidos e da China em direção ao acordo comercial. Quem mais se beneficiou ontem? Bolsas americanas. Mas a gente vê um movimento curioso. O juro por lá também começou a subir nas projeções do mercado. Por quê? Se não tiver recessão, que é o que tava todo mundo colocando na conta com essas taxas indiscriminadas de Donald Trump, 145% paraa China, isso causaria uma reção. Eh, essa era a grande opinião do mercado. Caso essa guerra abaixe de tom, essa recessão pode não acontecer ou se acontecer ser muito branda e dá mais espaço pro Banco Central Americano segurar os juros, não cortar de forma muito rápida. Então que a gente viu ontem foi bolsa de valores subindo, os juros também subindo e aí o Brasil sofre aqui. Por quê? Porque os juros americanos mais altos atraem mais dinheiro. A gente precisa de investidor internacional colocando dinheiro aqui para que a bolsa de valores suba, para que o câmbio nosso fique um pouco mais favorável. Então, com este juro subindo por lá também é uma notícia meio negativa pro mercado no curtíssimo prazo aqui no Brasil. Tem ata do COPOM. Daqui a pouquinho o Gabriel Monteiro volta para também trazer em detalhes o que que o nosso Banco Central tá pensando a respeito de tudo isso. Até já, Gabriel.
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