Muito bem, a gente vai agora ao vivo para São Paulo. O ministro da Fazenda, Fernando Hadad, fala sobre as últimas medidas econômicas anunciadas pelo governo. Vamos acompanhar. Claro, cada um tem um mandato. No que é mandato exclusivo de um e de outro, né? Governo de um lado, Banco Central autônomo de outro. Eh, não há uma revisão. Eu não revejo decisões do Banco Central e o o Banco Central não o não tem um procedimento de passar as medidas do governo, que há uma troca de de que há um diálogo sobre economia, sobre a necessidade de corrigir despesa, corrigir receita, ordem de grandeza das do da Mas não há uma abertura na minúcia, né? Eh, não, não, um decreto do presidente não passa a a redação pelo Banco Central, nunca passou. É o que eu tô te falando, nós mantemos conversas sobre o rumo a traçado, aonde buscar os objetivos comuns, tentar harmonizar as políticas. Eu entendo que as a decisão de ontem busca harmonizar a política monetária e fiscal, né? Em grande tô falando que 96 97% desse das medidas anunciadas estão mantidas, vão na direção correta, então sempre buscando harmonizar. Eh, mas o procedimento é esse e há coisas comuns que são tratadas no Conselho Monetário Nacional quando a prerrogativa é do Conselho Monetário Nacional. Ministro, mas ministro, mas ontem ontem o Durigan disse que que o Galipo tinha sido avisado e depois o senhor disse que não que não que não tinha entrado em contato. Eu vou ser bem ficou bem explicado pra gente, por favor. Eu faço questão de explicar. Eu converso com o Galípulo frequentemente e eu disse a ele que nós íamos tomar medidas em relação à despesa, em relação à receita. Mas conforme eu respondi, a minúcia do decreto não passa pelo Banco Central. Então não há uma análise criteriosa medida a medida, de decisões do presidente da República no Banco Central. Não é esse o procedimento. Mas uma medida de OF, do jeito que foi colocada, não poderia arranhar a credibilidade do Banco Central? Não, não, porque quando o Banco Central no gozo da sua autonomia toma medidas eh do seu mandato, isso também não passa pelo pelo governo. Então, é natural que seja assim. Agora, troca de informações houve. Nós conversamos, eu e o Galípolo, toda semana nós conversamos, não é o essa semana troca impressões. Então é só qualificar o o nível da conversa que houve com ele para evitar também que ele tenha que responder por uma coisa que é atribuição da fazenda e responsabilidade da fazenda. Não temos que evitar esse tipo de confusão. Uma uma espécie de proteger o presidente do Banco Central. Então não é que ninguém tá protegendo ninguém. ao contrário, eu tô é um decreto de irresponsabilidade da Fazenda Nacional, então não vamos confundir as atribuições de cada um, por gentileza, eh, para que fique claro, porque para mim ficou um pouco nebuloso. Ontem durante a coletiva, o senhor falou exatamente tentando explicar um boato que teria chegado em relação a esse of, exatamente em relação a esses do exterior. O que me chegou na por escrito era o IOF sobre dividendos, sobre remessa de dividendos pro exterior, pro exterior. A isso não tava em nunca esteve em pauta. Certo? Então, em relação ao que foi reajustado agora, o que chegou o o que tá estabelece o recuro. Então, a boataria ontem ao longo da coletiva era sobre JCP, dividendos e remessa de dividendos para o exterior. Não tinha nada a ver com investimento, entendeu? Que foi o objeto dessa revisão. Ministro, bom dia, Guilherme Oliveira da Bandeirantes. Eh, dois pontos. Esse recu foi muito voltado ao mercado financeiro, né? uma medida voltada ao mercado financeiro. Eu queria que o senhor pudesse explicar, né, quanto o governo vai deixar de arrecadar com esse recu neste ano, com essa medida voltada ao mercado financeiro. E a outra parte que é voltada mais pra grande massa, né, que é a compra eh com cartão de crédito internacional ou então a compra de moedas estrangeiras em espécie. Essas alículas, essas alíquotas permanecem, né, e a grande massa que será atingida. Então, esses dois pontos. Não, não, não considero, não considero que é que é que é uma medida voltada paraa grande massa, até porque o que foi foi equalizadas as taxas, as taxas foram equalizadas, né, para que não houvesse eh brechas eh para fugir da legislação. Isso que foi feito, não é? Então não tem nada a ver com grande massa, muito pelo contrário. Tanto é não tanto é que o F de pessoa de crente pessoa física tá completamente excluída da medida contráriar esse ano. Deixa eu te responder completamente. Obrigado. Ah, crédito, pessoa jur física tá totalmente excluído da medida. Então, consignado, cheque especial, cartão de crédito, tá tudo excluído da medida. Não tem nada que afete o CPF das pessoas, mas tem o cartão, né? Cartão. Cartão de crédito não foi afetado. Compra do exterior. Não, não foi equalizado porque sempre foi, mas não sempre a alíquota sempre foi superior a 3%. Não, assim, mas vinha, mas vinha numa queda, né, ministro? vinha numa queda e agora vai voltar subiss nós estamos praticando um IOF menor do que o governo anterior. Pode checar na compra de moeda estrangeira em espécie também nós estamos praticando o IOF menor do que o do governo anterior que significa então quando quando alguém da oposição falar disso, tem que perguntar quanto que eles cobravam e quanto que o atual governo tá cobrando. É menor do que o governo anterior. Mas equalizar ela tá a gente não porque havia brechas de escapar da Essas brechas foram fechadas. fechar oi fechar significa pouquinho na prática porque você não vai permitir eh o abuso da forma, você não vai permitir eh a suagação. Então não houve aumento nesse caso, impedir a suegação não é aumento do Mas houve um reajuste de 1% para 3,5, né, na compra do cartão internacional e a aquisição também de moedas. A taxa é a mesma. A taxa é a mesma. Não houve alteração. É que às vezes as pessoas usavam expedientes que não eram não estavam contempladas na legislação. Sobre o impacto é um impacto muito baixo. Tô falando aqui que as medidas somadas são da ordem de 54 bilhões. Nós estamos falando de menos de dois em relação ao que foi revisto hoje. e em função de ser tão pouco diante do que foi anunciado, com a repercussão e que teve em função e dos subsídios que nós eh recebemos ontem, não deixe de não rever. Foi é exatamente disso que se trata. Mas eu tenho uma dúvida, perdão. Eh, dentro dessa revisão, se vocês também anunciaram esse financiamento de gastos, se essa revisão de alguma forma ela afeta o téc de gastos, se ela vai afetar em cada nesse patamar pode sim. E a gente nós podemos ter que a fazer novas medidas no controle para compensar isso, é, ou ampliar o contenciamento ou alguma coisa desse tipo. Podemos ter que fazer ao longo da semana um ajuste nessa faixa. E aí, por que que você já tem alguma coisa imens para? Eu não tomei uma decisão ontem, 11 hor da noite. Eu virei noite redigindo o decreto para autorizar a publicação imediata. Você tem um tempo para escrever sua sua matéria, eu tenho que ter um tempo para escrever a minha. Tá tudo. O importante é que foi revisto e nós temos uma semana para divulgar o decreto de de execução orçamentária. Esse recuro, eh, ele significa um desalinhamento na dentro do governo? Porque na comunicação de trazer isso, primeiro é anunciado, depois se volta atrás. Como é que tá sendo feita essa? Não, nós já é que nem se assim nem sempre há um acompanhamento na minúcia, mas muitas decisões do do Conselho Monetário Nacional, por exemplo, de um ano para cá foram revistas muitas. Se você eh conversar com o mercado imobiliário, com agro, você vai ver que várias medidas que nós tomamos sobre LCA, LCI, CRI, CRA, nós aprovamos eh determinadas medidas no Conselho Monetário Nacional e recebendo do mercado a repercussão, as consequências, o detalhe, nós fizemos alterações pontuais. Isso é prática do Conselho Monetário Nacional e tende a ser assim com com esse tipo de questão regulatória que é atribuição ou do CN ou da fazenda. As questões regulatórias elas nem passam pelo Congresso porque elas são de fácil correção. Então, muitas eh se você pegar pedir para pra Fazenda, eh nós podemos encaminhar para vocês várias decisões que foram corrigidas pontualmente ao longo do dos meses, justamente na no sentido de propiciar o melhor entendimento do do que se espera. Ministro, ministro, ministro, só invertir a questão da equalização que o senhor colocou, só para entender melhor. Eh, o, o senhor tá querendo dizer que o governo anterior ele reduziu demais alíquota recolocou ele num patamar histórico. Mais o governo, o governo anterior não reduziu a líqua, ele baixou um decreto para que nós reduzíssemos, né? Mas ele cobrou o tempo todo alíquotas superiores às praticadas hoje. Se você comparar as alíquotas praticadas ao longo dos 4 anos do governo anterior, todas elas bem superiores às que são praticadas hoje. Então se fizer a comparação, você vai concluir que não é isso que tá acontecendo. Ministro, os 20 bilhões, os 20 bilhões eles estavam contemplados no no relatório no no foi anunciado ontem já tava tava contemplado. Ah, tá bom, tá bom. O senhor falou mais uma última pergunta que eu tô com bastante trabalho aqui. Sem problema. A revisão desse decreto, o senhor disse agora que pode ter um impacto de algo em torno de menos de R 2 bilhões deais. Sim. Eh, eu queria saber essa revisão, o senhor tá falando de 2025 e se já estimativa para 2026 que a arrecadação era praticamente dobro, 41 bilhões, que era estimativa. Tem esse número também para 2025? É exatamente a mesma proporção. Mesma proporção. Então pode dizer algo em torno de 4 milhõ do Sim. Exatamente. Tá bom. O que que você achou da criação do mercado? Você acha que foi exagerada? Qual que é a sua opinião? Não, eu não consider exagerado. Não, bastante diferente do que aconteceu em dezembro, né? Em dezembro teve aquela reação exagerada que depois acomodou, né? Depois que foram explicadas as medidas de de novembro, tinha um grande preconceito contra o PL do imposto de renda que isenta as pessoas que ganham até R$ 5.000. teve um grande balbug em torno da coisa quando foi explicado até no outro. Então ali havia eh desinformação. Nesse caso não, não houve desinformação. Houve ao contrário, houve uma reação informando corretamente as implicações porque ensejou a revisão. Se não tivesse a questão técnica, não seria revisto. Havia uma questão técnica a ser eh a ser discutida. Eu repito, o a fazenda faz isso rotineiramente. Conselho Monetário Nacional a todo momento tá revendo normas regulatórias para melhorar a o ambiente de negócio. Essas essas quatro eh quatro instrumentos financeiros que nós temos, LCI, LCA, CRI e CRA, então pass semana passada passaram por uma revisão e a todo momento nós estamos corrigindo e observando como é que o mercado se comporta. para calibrar o que nós queremos, qual o objetivo que nós queremos, é o caso, é o que tá acontecendo. Eh, hoje ocorre que, dada a repercussão, nós tiver que ser rápidos na revisão, porque ao contrário das outras decisões que nós tomamos, nós tínhamos tempo para eh um tempo maior para rever. Esse caso, foi detectado esse essa questão técnica. A, a equipe técnica processou e julgou pertinente as as objeções. Tá bom? foi feita a revisão, né? Se foi querampar alguma coisa passa mensagem de não passa mensagem e o mercado se estressa com isso de que o ajuste sempre tá sendo feito pela arrecadação. Vocês lançam uma mã contra 20 tá sempre faz a conta. 30 é maior que 20. É porque o mercado reage a isso, né? Não, mas 30 é maior que 20 ou menor que 20? maior, maior. Então ministra, essa esse novo recu do governo não pode causar um novo ruído pro mercado financeiro de não cumprimento da meta fiscal? Não, porque conforme eu tô te falando dos 54 bilhões anunciados ontem, nós estamos falando de dois. É disso que nós estamos falando. Obrigado, gente. Tá bem. Obrigado, gente. Obrigado.
Fique informado(a) de tudo que acontece, em MeioClick®