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Morre Sebastião Salgado, ícone da fotografia, aos 81 anos

Morre Sebastião Salgado, ícone da fotografia, aos 81 anos

[Música] [Aplausos] [Música] Boa tarde, meio 46. Eu sou a Natália André, jornalista aqui do portal e hoje abro o nosso primeiro ao vivo do dia aqui no canal do YouTube do Portal Metrópoles com notícia triste. Morreu aos 81 anos Sebastião Salgado, considerado um dos maiores fotógrafos do mundo, não só do Brasil. Ele enfrentava problemas de saúde decorrentes de uma malária que adquiriu nos anos 90. Reconhecido pelas suas fotos em preto e branco, salgado retratava o trabalho de brasileiros e outras pessoas do mundo todo, em Garimpos, na terra e aqui no Brasil, em comunidades ribeirinhas e indígenas. Conheceu o Brasil como poucos e o mundo também. O filme documental O Sal da Terra de 2015 mostrou parte da vida e do trabalho do fotógrafo, explorando a sua visão da humanidade e do planeta. O filme foi dirigido por Juliano Salgado, filho, um dos filhos do Sebastião, e em colaboração com o cineasta alemão Vin Venders e concorreu ao Carcar do mesmo ano. As suas principais obras são Trabalhadores de 96, Terra de 97, Serra Pelada de 99, Outras Américas também de 99 e Retratos de Crianças do Êxodo de 2000 e Êxodos de 2000. ganhou prêmios importantíssimos como o Jabuti de Literatura e o Eldin Smith de fotografia humanitária. Foi eleito membro honorário da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos e Dr. Honoris Causa pela Universidade de Harvard em 2021. E ele deixa esposa e dois filhos, além de netos. A esposa que escreveu o seguinte no Instagram do Instituto Terra Oficial, que é dela, Lélia de Luiz Vanique, e do Sebastião Salgado. Abre aspas, Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. ao lado de sua companheira de vida, Lélia de Luiz Vanique Salgado, semeou Esperança onde havia devastação, e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições, sua vida, o poder da ação transformadora. Por isso mesmo que eu vou conversar agora ao vivo meio e 49 com também um dos nossos maiores fotógrafos aqui do Brasil, eh, que é o Lalo de Almeida. Lalo, muito obrigada, viu, pelo rápido contato aqui com o Metrópolis. É um prazer falar contigo, infelizmente, nessa situação, mas claro, pra gente dar conta de boa parte aí, pelo menos, do legado do Sebastião Salgado, então não deixa de ser um prazer, não. Muito boa, boa tarde. É, boa tarde. É um dia triste, né, pro pra fotografia. Mas acho que além disso, pelo que o fot a o legado que o Sebastião deixou com o trabalho dele pro mundo, né, fotografando os grandes temas da humanidade, é uma perda incomensurável, acho. A gente tava conversando aqui nos bastidores, eh, dizendo que ele viu algumas vezes o Sebastião e eu brinquei com ele, né? Era difícil mesmo de encontrar o Sebastião, porque ele estava o tempo todo viajando, ele trabalhou, ele morreu aos 81 anos, trabalhou até agora a pouco, né? E em condições muito difíceis, né? Ele foi a lugares muito pouco eh acessíveis, né? E sempre trabalhando ali e fazendo belíssimos registros. E aí eu brinquei com sobre isso com Lalo, né, que era um pouco mais complicado de de conseguir a agenda com o Sebastião Salgado, até porque também ele era uma pessoa reservada, tímida, dava poucas entrevistas e que o maior contato do Lalo, claro, desde sempre foi na referência, né? O Sebastião Salgado foi extremamente importante paraa sua carreira, né, Lalo? É, o Sebastião Salgado, acho que foi a grande referência para mim, para gerações de fotógrafos. Eu estudei fotografia no começo dos anos 90, eh, e o Sebastião já tava na história da fotografia, né, e junto com os outros grandes. E depois disso ele continuou produzindo, né, fez grandes projetos, documentando os grandes temas da humanidade por mais dezenas de anos, né? Então, eu acho que eh, bom, eu admir admiro, admirava ele por tantos motivos, né, dentro da fotografia e tal, mas uma das coisas que me impressionava muito e como eh foi longeva a carreira dele. Ele continuou fotografando com a mesma dedicação e com a mesma intensidade durante eh dezenas e dezenas de ano até praticamente os 80 anos. e trabalhando nessas condições. Eu sei, eu trabalho na Amazônia, eh, eu sei como é duro em termos de desgaste pro corpo, eh, né, fisicamente, psicologicamente, você trabalhando em condições muito difíceis, ele fotografando temas duríssimos pelo mundo. Eh, e mesmo assim ele continuou até os 80 anos. Então, eh, eu acho muito admirável por pensando em tudo que ele produziu ao longo da vida, eh, sempre com a mesma dedicação e é incrível a o legado que ele deixa eh pro mundo. Com certeza é isso, né? Não só pro Brasil, ele é uma grande referência pro mundo todo e também não só pra fotografia, né, Lalo? como foto jornalista e assim como um jornalista é o registro histórico, né? O que a gente mais pode contribuir pra humanidade é de registrar a história, de ir até o lugar, de relatar o que aconteceu. Então, o Sebastião, ele registrou muitas histórias e e não deu voz, né? Mas ele deu a imagem, ele deu a cara para muita gente que o mundo não se interessava, não procurava saber. Ele teve esses trabalhos que eu citei, né? Serra Pelada foi um trabalho icônico e fundamental para mostrar ali todos aqueles problemas que aconteciam ali, né? E tantos outros que ele fez. Então, é também uma referência para esse registro histórico, né? É, o Sebastião, acho que até pela cabeça dele, pela formação de economista, eu acho que isso ajudou ele a entender, né, os grandes fenômenos que estavam acontecendo no mundo. Então, esses trabalhos que ele fez, que ele conseguiu documentar, os grandes temas da humanidade. Então, eh, teve Serra Pelada e antes disso ele fotografou muito a América Latina, mas depois ele ele se dedicou a alguns temas durante muitos anos. Então, teve a questão do fim do trabalho manual, que então ele fez a séde trabalhadores, ficou anos fotografando isso, depois eh fotografou a questão das migrações, esse movimento da humanidade circulando pelo planeta, também ficou anos dedicando isso, eh, a o trabalho dele a isso. Depois mais um trabalho ligado, talvez num outro momento, né, depois de fotografar tanta, ele sempre falou isso, né, depois de fotografar tanta coisa triste e tal, ele se dedicou a fotografar a natureza, os lugares entocados do planeta. Então ele sempre teve conectado a esses grandes temas da humanidade e ele conseguiu, né, eh, mostrar isso paraas pessoas. E e quando você fala: "Ah, ele deu não deu voz, ele ele deu eh, vamos dizer, visualmente, né?" Uhum. Eh, a a a voz para essas pessoas, mas ele deu voz, as imagens dele eram tão fortes que eu acho que ele deu voz para essas pessoas, assim e para essas grandes causas da humanidade, né? que poucas pessoas, poucos fotógrafos conseguiram eh documentar esses temas com tanta profundidade como Sebastião. Ele conseguiu de alguma forma, e isso é muito admirável também, eh ficar durante muitos anos focado em um tema e isso deu muita profundidade ao trabalho dele. É impressionante. Com certeza você comentou, né, que ele era um economista. E aí eu queria trazer, até peguei o tablet aqui para mostrar a quem tá nos acompanhando que o portal Metrópolis, claro, tá muito focado na cobertura da morte, da despedida do Sebastião Salgado. E parte desse processo é falar sobre todo mundo que tá comentando nas redes sociais, as autoridades que têm eh demonstrado pesar, né, e lamento. E esse gancho que eu fiz da economia é porque um dos primeiros foi o Fernando Hadad, o nosso ministro da Fazenda. Mas aqui na matéria da Flávia Saíd, ela reuniu o Alkmin, o Hadad e a Margarete Menezes, ministra da cultura, Alkm, Geraldo Alkim, nosso vice-presidente. Eh, eu vou acompanhar aqui, né, e você vai acompanhando daí da tela também. Ministros do governo Lula lamentaram a morte de Sebastião Salgado, um dos fotógrafos mais importantes e influentes da história, que morreu aos 81 anos nesta sexta-feira. A informação foi confirmada nesta sexta pelo Instituto Terra, organização não governamental, que o artista fundou ao lado da esposa, a arquiteta e curadora Lélia Vanique. O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alkmin, afirmou que o trabalho do fotógrafo seguirá nos inspirando. O ministro da fazenda, Fernando Hadad, disse ter perdido um amigo e afirmou que o falecimento do fotógrafo deixa uma lacuna irreparável no jornalismo brasileiro. Por sua vez, a ministra da cultura, Margarete Menezes, escreveu: "Sua lente capturou a alma do mundo com olhar humano, poético e profundamente transformador." Aí você vê, né, acompanha esse post, né? Eu aumentei aqui um pouquinho para você conseguir acompanhar eh o post, o tweet, né? ali na rede social X do Geraldo Alkmin. Eu vou ler uma parte aqui, né? Abre aspas. Com suas lentes, Sebastião Salgado nos revelou as belezas e injustiças do mundo congeladas em seus registros fotográficos. Uma celebração da vida e da natureza e um chamado à ação consciente em prol de um mundo inclusivo e sustentável. Segue depois o post do nosso vice-presidente Geraldo Alknin. O ministro da Fazenda disse o seguinte, Fernando Hadad, também na Rede X. Abre aspas. Eu perdi um amigo. O Brasil perdeu um dos maiores expoentes da fotografia mundial. A morte de Sebastião Salgado deixa uma lacuna irreparável no jornalismo brasileiro. Aqui na foto do ministro Fernando Hadad, a gente vê o ministro Fernando Hadad e também o Sebastião Salgado e a Lélia, a mulher dele, o Lula e a Dilma Russef, ex-presidente do Brasil. Descendo, e agora a gente também tem a da Sâmia. Bom fim. Eh, eu consigo ler aqui. A produção me avisa que mandou por aqui. Vamos lá. Abre aspas. Com imenso pesar, comunicamos o falecimento de Sebastião Salgado, nosso fundador, mestre e eterno inspirador. Sebastião foi eh muito mais do que um dos maiores, desculpa, esse aqui é do Instituto Terra. Agora sim o da Sam é Bomfim. É com profundo pesar que lamento o falecimento do fotógrafo Sebastião Salgado aos 81 anos. Reconhecido mundialmente, documentou com sensibilidade as desigualdades sociais, o trabalho humano e a crise ambiental. Seu olhar ímpar transformou imagens em denúncia e poesia e segue também esse que foi o post da deputada Sâmia Bonfim. Eh, a gente segue aqui nessa cobertura para dar conta de todas essas mensagens de lamento da morte do de um dos maiores fotógrafos do mundo, que é o nosso Sebastião Salgado, morreu hoje aos 81 anos. Eu vou aproveitar então. Ah, sim, agora voltou ao da Margarete Menezes, nossa ministra da cultura. Vou ler também. Abre aspas. Com imensa tristeza, recebo a notícia da partida de Sebastião Salgado. Sua lente capturou a alma do mundo com olhar humano, poético e profundamente transformador. Meus sentimentos à família, aos amigos e a todos que o admiravam. Fecha aspas. A gente também tem um vídeo da ministra da cultura e eu vou pedir pra nossa produção rodar aí, por favor. Atualmente, Sebastião Salgado e a esposa Lélia vivem entre a França e o Brasil. Voltar de vez não parece ser uma opção. Passamos 11 anos fora do Brasil porque não era possível voltar. A ditadura foi muito difícil. Muitos amigos nossos foram torturados e assassinados no Brasil. Por isso, decidimos ficar na França. Quando a ditadura acabou, na década de 80, havia a possibilidade de voltar, mas nossos filhos eram pequenos na época. Um deles tem síndrome de Down. A infraestrutura para crianças como ele na França era muito boa, bem preparada. Já no Brasil não. Então decidimos ficar pelo bem do nosso filho. E nós amamos a França. É um país que nos recebeu tão bem. Recebemos a nacionalidade francesa também. Então começamos a dividir nossa vida entre o Brasil e a França e somos felizes assim. Esse é um dos materiais especiais que a gente vai recebendo das nossas agências aqui que vão enviando esses conteúdos. Claro, num dia como hoje do Sebastião, da morte do Sebastião Salgado, também tem alguns vídeos da história dele, algumas entrevistas que ele deu que foram eh bem importantes, essas poucas entrevistas que ele deu, então são poucos registros dele falando com a imprensa. Eh, então são sempre muito valiosos. Mas agora sim a gente vai acompanhar o vídeo da ministra da cultura, Margarete Menezes. Ah, ainda não. Produção, me avisa que ainda não. Mas tem mais eh parlamentar falando sobre a morte do Sebastião Salgado. Já volto a falar com Lalo de Almeida, mas antes só dar conta dessa de mais esse post, é do Guilherme Bouos, eh, deputado que chega aqui e diz: "Tristas Salgado, grande defensor dos pobres e marginalizados e um dos maiores fotógrafos do mundo. Seu legado permanece, meus sentimentos à família e amigos que descanse em paz." Agora, então, portanto, eu queria voltar com a o Lalo de Almeida, um dos maiores fotógrafos aqui do Brasil, pra gente continuar falando sobre esse legado. Ô, Lalo, muita gente eh acha muito curioso a escolha do Sebastião Salgado por muitas fotos em preto e branco. Eh, qual que é a sua relação com isso, né? O que você pensa sobre isso? E também, claro, o legado disso, a gente vê que esse legado foi até pro cinema, né? Enquadramentos que ele trouxe, a iluminação que ele trazia nas imagens dele, claro, inspiraram também muita gente no meio do cinema. Queria que você falasse, portanto, então, dessa escolha do preto e branco que é tão curiosa. É, essa escolha do Sebastião, né? a maior parte do trabalho dele, na verdade, foi em preto e branco. Eh, é uma, lógico, é uma escolha muito pessoal, né? Ele via fotografia preto e branco como eh a fotografia, vamos dizer assim, essencial, né? é a fotografia, uma linguagem mais econômica, onde ele podia se concentrar, onde a a imagem ficava concentrada mais no eh no objeto da fotografia do que na questão das cores, que podia funcionar quase como uma distração. Eh, a fotografia preto e branco tem esse poder de focar no essencial, ela é uma fotografia mais econômica. E o Sebastião usou essa essa linguagem como ninguém, né? ele era um mestre no na fotografia preto e branco, ele usava o contraluz, ele sempre falava dessa questão do contraluz, eh, muito bem. E e é isso. Acho que era uma questão muito pessoal, né, dele de usar o preto e branco. Ele começou fotografando em cor. Eh, tem um, a gente conhece pouco o trabalho dele porque foi bem no, no começo mesmo, mas ao longo da carreira ele se dedicou ao preto e branco e usou esse preto e branco como ninguém, né? Era uma fotografia eh tecnicamente muito bem bem trabalhada, mas sempre com objetivo, né, mesmo a questão estética, a questão da composição e tudo mais, era tudo com o objetivo de contar aquela história do melhor jeito possível, né? eram ferramentas para chegar na na melhor narrativa possível. Então, eu acho que o o Sebastião Salgado ele ele deixa, né, ele é uma referência não só nas questões temáticas e no modelo de trabalho que ele adotou, fazendo os grandes projetos, mas também na estética, né, no na assim na estética altamente apurada do preto e branco que ele desenvolveu ao longo do trabalho dele. sempre pensando que isso toda essa ferramenta, né, essa essa coisa do da estética do preto e branco, era sempre com objetivo de engrandecer, de de de transformar aquela história o mais potente possível. É isso. E dramática, né? Trazia um drama eh para essa narrativa que tava sendo contada, né, para essa história que ele contava através dessas imagens. Então, vamos mostrar algumas fotos eh que ficaram muito conhecidas do Sebastião Salgado. Eu volto aqui pro tablet e aí você vai acompanhar por aí na tela eh a matéria do Gabriel Lima também no portal Metrópolis de algumas dos próprios posts, né, das fotos que o próprio Sebastião Salgado publicou nas suas redes sociais. essa fotografia de 2016 feita no Acre, isso numa aldeia indígena e é uma das dessas fotos que ele traz aqui no Instagram dele. Mais para baixo aqui na matéria do Gabriel Lima, ele colocou mais uma foto de uma comunidade indígena e aí dessa vez dos ianomamis uma foto de 2014 no Amazonas. Olha que que imagem linda, né? E o quanto ela é uma imagem preto e branco, mas tem ali muitas variações, né, do branco pro preto, passando por vários tons de cinza. Isso tudo ele fazia ali, né, Lalo, olhando e registrando, eh, conseguindo parar no tempo esse recorte dessa situação que ele tava vendo ali. Eh, Lalu, como é que o Sebastião trabalhava? Ele tinha uma equipe gigante. Acho que também isso é muito interessante de de falar. muita, eu vejo aqui pelos nossos comentários da nossa transmissão no YouTube, eh, muita gente mandando pesar, dizendo o quanto gosta e tem orgulho de ser brasileiro, de que o Sebastião era um brasileiro, mandar um abraço aqui para todo mundo, mas claro, muita gente que admirava o trabalho, mas não conhece muito do mundo da fotografia. Então, acho que pela curiosidade é interessante ouvir um foto jornalista tão importante como você para falar um pouco mais sobre esse trabalho da estrutura do trabalho do Sebastião Salgado. Ele tinha uma equipe muito grande, como é que era assim, você que encontrou com ele algumas vezes, acho que pode trazer mais informações sobre isso, que com certeza quem tá nos acompanhando aqui na live tá bem curioso de saber. Então, na verdade assim, não é que eu eu encontrei com ele algumas vezes, especialmente quando era jovem, e foi incrível que um dos primeiros que eu ganhei, que foi em Curitiba, eu recebi das mãos dele, mas eu não tinha um contato muito grande, foi sempre uma referência mesmo em termos de fotografia, né? Não só para mim, mas para gerações de fotógrafos. Mas eh ele tinha uma equipe muito boa. Eh, esse preto e branco, ele tem ele é feito logicamente com muita técnica na hora da captação, na hora da fotografia. Inclusive, ele já tem o o a hora de captar, ele já tá pensando que aquela fotografia vai ser preto e branco, então ele já sabe o que que funciona, o que não funciona. Mas ele tinha uma equipe muito boa, né, em Paris ele tinha um escritório, então ele tinha o pessoal do laboratório quando era filme, né, nos nos primeiros projetos e tal, ele trabalhava com filme, assim como todo mundo na fotografia. Então ele tinha bons eh ampliadores, pessoal que faz as ampliações, que revele e tal, pessoal de altíssimo nível, né? Então ele chegava nos resultados muito eh de assim excelência mesmo tecnicamente por conta dessa, né? Era ele fotografando e o pessoal no escritório dele em Paris revelando e ampliando do melhor jeito possível. Então o resultado é esse que a gente conhece. E depois isso continuou mesmo depois quando ele passou pro pro digital, né? Teve ele fez essa transição, mas ele continuou com essas equipes no escritório dele em Paris que fazia esse trabalho de de de, vamos dizer assim, pós-produção, né? Eh, do tratamento das imagens e tal. Então, ele sempre teve essa grande equipe de apoio que manteve o trabalho dele nessa qualidade técnica impecável. Perfeito. A gente viu ali, eu acabei de passar, vou voltar aqui pra gente comentar um pouquinho mais sobre esses alguns desses trabalhos tão importantes do Sebastião Salgado. O livro Terra, né, de 97, ele até comenta aqui no post, né, que tem textos, esse livro tem textos do José Saramago, do Chico Boarque. Eh, as imagens são muito bonitas. Eu tenho o privilégio de ter esse livro em casa. Eu eu sou de 92, Lalo, e a minha avó era uma mulher muito à frente do tempo, muito culta, lia muito, lia, gostava muito de filosofia, mas amava cinema. E o Sebastião Salgado sempre foi uma grande referência. Eh, ela sempre me mostrava e o Terra foi uma das heranças que eu recebi da minha avó e, enfim, é um é um registro muito eh simbólico de Brasil, né? Um registro para além disso, né? do da importância dele no mundo, claro, por tudo que ele deixou aí de ideias, de novas formas de fotografar isso, a o brilhantismo do preto e branco, mas é um é um ele tá relatando muito a história do Brasil aqui, como poucas pessoas fizeram, né? Como poucos historiadores fizeram, como poucos políticos fizeram. Então, o Terra é um desses grandes também que ele deixou de registro pra gente ter orgulho e de ser brasileiro e também, claro, de conhecer, né, a nossa população. Qual que é o seu favorito? Eu sei que deve ser difícil escolher, mas qual que é o, de repente o livro, né, a obra dele que mais te marcou, que fez você mudar ali um pouco a forma com que você também trabalhasse, qual que é o seu favorito? Bom, eu acho que o Sebastião ele me influenciou, vamos dizer assim, de várias formas, né? Eu acho que a primeira primeiro trabalho assim e talvez um dos meus preferidos é um trabalho antigo, eh, dos anos 80 que chama Outras Américas, que ele fotografou a América Latina e era uma fotografia talvez menos temática, uma fotografia mais solta em termos de de assunto, assim, mas ele ficou fotografando eh e zanzando pela América Latina, mas eu gosto muito também de trabalhadores e aí eh por conta conta desse além das fotografias e do assunto incrível, eu morria de inveja eh como como fotógrafo inveja branca, inveja boa, dele conseguir eh viabilizar esses grandes projetos onde ele podia ficar anos dedicados a um tema só. E aí a profundidade do trabalho obviamente refletia esse tempo de dedicação que ele que ele que ele teve. Então, eu gosto tanto desses trabalhos no começo eh da carreira dele, assim nos anos 80 como outras Américas, mas também desses trabalhos de longo prazo, como trabalhadores e êxodos, que é o trabalho sobre as migrações, onde ele ficava anos dedicado a um tema único, né? E e aí você consegue, logicamente uma profundidade que poucos fotógrafos conseguiram eh registrar. Então, eh, eu sou fã desses, desses três, eh, trabalhos do Sebastião. E, logicamente assim, né, toda a obra dele, né, uma obra é incrível, porque foram muitos anos de dedicação, sempre trabalhando em altíssimo nível e de temas importantes e relevantes paraa humanidade, né? Então, ele deixa um legado eh incrível. ler uma das matérias aqui também do Portal Metrópolis. Se você chegou agora, seja muito bem-vindo. Boa tarde. 1:13 agora. O fotógrafo Sebastião Salgado nos deixou aos 81 anos e essa é a cobertura especial do portal Metrópoles sobre o assunto e sobre esse que foi um dos maiores fotógrafos da história, né, dos nossos tempos. E aí o Gabriel Lima aqui nessa nova matéria que entrou agora a pouco no portal Metrópoles, eh, diz o seguinte: "Abre aspas do próprio Sebastião Salgado, só me falta morrer". Fecha aspas. Isso sobre carreira. Em uma entrevista ele falou sobre a carreira dele há um ano, em 2024. Essa aqui é uma das fotos aqui de justamente desse trecho da entrevista. Eh, Sebastião Salgado registrou o mundo com seu olhar único e se tornou um dos maiores fotógrafos do mundo. Ele faleceu nesta sexta-feira aos 81 anos de idade, após anos enfrentando problemas de saúde em decorrência de uma malária. Essa malária que ele contra lá na década de 90 em uma expedição fotográfica trabalhando. Há um ano o profissional falou sobre a carreira e comentou sobre a morte. Isso é uma entrevista à AFP, também agência francesa. Abre aspas. Só me falta morrer agora. Tenho 50 anos de carreira e completei 80 anos. Estou mais perto da morte do que de outra coisa. Uma pessoa vive no máximo 90 anos, então não estou longe, mas continuo fotografando, continuo trabalhando, continuo fazendo as coisas da mesma forma. Fecha aspas. Ele ainda comentou sobre o legado que deixaria na Terra após a morte. Abre aspas. Não tenho nenhuma preocupação, nem nenhuma pretensão de como serei lembrado. É minha vida que está nas fotos e nada mais. Completou. Fecha aspas, né? Na ocasião ele inaugurava uma exposição em retrospectiva aos 50 anos da carreira em um museu em Londres. Lá ele ainda comentou sobre o prêmio recebido, um dos últimos prêmios que ele recebeu, né? Eh, também sediado lá em Londres em reconhecimento à sua carreira. Abre aspas. É o prêmio pelo trabalho de uma vida. Fecha aspas. Sobre a amostra, ele comentou que cada uma das 50 fotografias expostas representavam um momento da sua vida. E por fim, ele comentou sobre a magia de fotografar. Na abre aspas, um fotógrafo tem o privilégio de estar onde as coisas acontecem. Em uma exposição como esta, as pessoas me dizem que sou um artista e eu digo que não. Sou um fotógrafo e é um grande privilégio ser um fotógrafo. Tenho sido um emissário da sociedade da qual faço parte. Fecha aspas. Muito interessante, né, Lalo? É isso. As pessoas o tinham como um artista e ele não se via dessa forma, né? Ele continuava se vendo como fotógrafo. Essa é uma entrevista que ele deu há um ano, recebendo mais um grande prêmio, tão importante de vários que ele recebeu. E ele ali se considerando fotógrafo até bem finalzinho da vida. Muito interessante, né? Porque a gente, claro, vê essas fotos, a gente fala: "Bom, é só um artista que pode fazer uma coisa dessa", mas ele seguia se entendendo como fotógrafo. É que ele, na verdade, o trabalho dele era o trabalho de fotógrafo. Na cabeça dele, ele era o fotógrafo registrando, né? O fotógrafo documental, fotojornalista, mas era o fotógrafo documentando esses grandes temas. Só que o resultado desse trabalho, isso sim era arte, mas na cabeça dele o que ele tava fazendo era simplesmente fotografando o que isso iria, né, no iria se transformar. Aí é o que as pessoas, como as pessoas vão ver o trabalho dele, mas ele tava era, ele é o fotógrafo, fotógrafo que documentava as grandes questões da humanidade, mas ele sempre foi esse teve essa cabeça, né, de fotógrafo, nunca se viu como um artista. E e eu acho admirável isso, porque ele sempre manteve essa linha dele, né, esse durante toda a vida, eh, de se colocar nessa posição, né, de de fotógrafo e e deixar que os outros eh enxergassem o trabalho dele como, né, cada um, cada um com a sua visão. E lógico, o trabalho dele alcançou uma dimensão que entrou, vamos dizer assim, pro pro nível das artes, né? E e mas ele sempre foi um fotógrafo, sempre encarou isso como um trabalho de documentação fotográfica dessas grandes questões. Então, e essa era a cabeça do Sebastião. Muito bom. Bom, a gente vai agora para um registro de agora a pouco, o presidente Lula recebendo o presidente da de Angola, ele fez um minuto de silêncio durante esse evento pela morte do Sebastião Salgado, pela memória dele e eu queria que a gente acompanhase. Eu queria terminar dizendo para vocês que eh diante da alegria de receber o João Lourenço aqui, a gente ficou sabendo de uma notícia muito triste, porque eu até queria numa homenagem pedir um minuto de silêncio para nós pela morte do companheiro Sebastião Salgado. Certamente, se não o maior, um dos maiores e melhores fotógrafos que o mundo já produziu, que morreu hoje. Muito bem. Aliás, aliás, também um comunicado, não estava previsto a morte do companheiro Sebastião Sogado e a minha a minha a minha a minha o meu chefe cerimonial, o Itamarati tinham preparado e nós vamos entregar como presente do Brasil ao João Lourenço, exatamente uma pintura, uma fotografia do Sebasti Salgado. Portanto, você vai receber a fotografia de um fotógrafo muito, mas muito, muito especial que o planeta Terra produziu. Obrigado, gente. [Aplausos] É isso. Uma coincidência, né? O presidente Lula já ia presentear o João Lourenço, presidente de Angola, com essa fotografia do Sebastião Salgado. E dessa e e hoje aconteceu isso, né? O Sebastião nos deixou e ele fez esse registro, fez um minuto de silêncio e também entregou essa foto ao presidente de Angola. Eh, o Sebastião visitou muitas vezes, né, o continente africano e fez muitas, registrou muito, né, também eh as os diversos eh lugares ali, países. Eh, você podia falar também um pouquinho mais, Lalo, aproveitar então, portanto, eh, para falar um pouquinho mais sobre esse trabalho do Sebastião fora do Brasil, né? Ele ele fotografou muito o Brasil, colocou o Brasil ali em exposições muito importantes, em murais de museus gigantes, mas também fotografou o restante do mundo, né? Eu acho que eh, um dos trabalhos que mais marcou a a vida do Sebastião como pessoa, né? Porque essa vida de foto jornalista, de fotógrafo, eh, documentando esses grandes temas da humanidade, você fotografa coisas muito tristes. Eh, e isso deixa um legado dentro de você, né? Uma algum tipo de impacto eh dentro de você, por mais que você consiga fazer o trabalho, isso deixa um uma, né, um uma carga emocional dentro de você muito forte. E o Sebastião, ó, ele falava sempre disso, que esse período da África foi muito duro para ele, fotografando a fome, eh, aquelas cenas terríveis, né, das crianças eh magras e e aquele aquela situação toda conflitos, das guerras civis na Somália, na Etiópia e tudo mais, isso deixou uma marca nele muito forte, assim e foi um pouco por conta desse esse, vamos dizer, desse todo isso que ele viu, de tudo isso que ele sentiu nesse período na principalmente na África, que ele resolveu depois de um tempo se dedicar a algum tema que não fosse tão eh tão triste, né, tão tão dramático. E aí ele resolveu fotografar um pouco o planeta Terra e os lugares entocados e os lugares preservados e essas populações eh que ainda tem essa relação muito forte com a natureza. Então, acho que a África marcou ele demais, eh, deixou um assim um um legado triste na alma dele mesmo. E foi o que levou ele a tomar essa decisão de começar a fazer um outro projeto que saísse um pouco desse tema mais social e enfim, de fotografando, de fotografar os dramas da humanidade e se dedicar a fotografar um pouco essa natureza entocada e essas populações que t essa relação tão tão bonita com a natureza. Então, acho que a essa questão da da África marcou demais a vida dele, assim, esse impacto de de tá fotografando esse essa miséria e essas pessoas famintas e vendo tudo aquilo ali na frente dele. Isso deixou eh o Sebastião bem eh bem impactado assim e foi o que levou ele a tomar essa decisão de começar a fotografar eh, vamos dizer outras outras temáticas. Olha, Lalo, eh, a gente acompanhando aqui a rede X, né, o antigo Twitter, a gente vê já uma movimentação, claro, muito grande, não só de figuras brasileiras. A gente leu aqui, mostrou agora o vídeo do presidente Lula falando aqui num evento no Brasil, eh, os seus ministros, ministro da Fazenda, ministro da Cultura, vários parlamentares comentando e lamentando a morte do Sebastião Salgado, mas a gente começa a ver a movimentação também na rede social de eh autoridades, de pessoas, de museus, eh, do mundo todo. Eu destaco, a gente daqui a pouquinho vai ter uma arte mostrando o estudo, mas eu destaco que a Academia de Belas Artes de Paris já fez o seu registro, eh, publicou uma foto, inclusive um retrato colorido do eh Sebastião Salgado e também um dos fotógrafos da Casa Branca, Patcre Wit, também eh publicou. E aí ele publicou uma foto do próprio Sebastião Salgado, eh, uma foto, eh, num deserto, né? Enfim, daqui a pouco a gente vai ter mais detalhes, mas é ele lamentando, né? RIP Sebastião Salgado e chamando o Sebastião de lenda. A gente, eu comentei agora da Academia de Belas Artes de Paris e você, Lalo, também comentou sobre o escritório dele e em Paris. queria que você falasse um pouquinho eh sobre essa ligação do Sebastião Salgado com Paris, né? era bem grande. E qual que era essa importância desse desse escritório dele lá? e também se ele tinha aqui, né, um escritório no Brasil, se ele também tinha esse trabalho eh de escritório mesmo, de algum lugar, uma âncora aqui no nosso país. Então, eh, bom, o Sebastião, ele saiu, né, durante a ditadura militar aqui no Brasil, ele foi para Londres e aí ele trabalhava no Instituto Brasileiro do Café. E quando ele resolveu que ele queria realmente se dedicar à fotografia, eh, e aí ele acabou indo se se mudou para Paris e lá ele ficou a vida dele. Ele construiu eh esse escritório. Ele começou, na verdade, trabalhando na agência Magnum, que é essa agência muito importante, eh, do fotojornalismo, né, onde vários fotógrafos importantes passaram, Cartibresson, Robert Capa e toda essa essa geração. Eh, o Sebastião começou trabalhando lá, mas depois ele percebeu que talvez trabalhar sozinho fosse melhor. E aí ele criou ã a própria, vamos dizer, a própria estrutura, eh, que trabalhava para para ele mesmo, né, que era, se eu não me engano, era Amazonas Imagens. E e ficou a vida inteira com esse esse escritório em Paris, com, né, aí tinha, vamos dizer, o pessoal que cuidava do arquivo, pessoal que fazia as as ampliações, né, que cuidava eh de todo esse fluxo de trabalho dele. ele passou a vida dele inteira em Paris, mais recentemente, por conta eh questões familiares e tal, ele ele começou a frequentar mais eh São Paulo eh para ficar mais perto do Neto e tudo mais, mas a vida dele foi em Paris. E e só que o o Sebastião, acho que o presidente Lula falou, falou isso, né, que um dos maiores fotógrafos eh do mundo, isso é claro, óbvio e tal, mas talvez não dá para arriscar dizer que talvez seja o maior fotógrafo da história pela obra que ele produziu, né, durante muito tempo, pelo alcance que esses trabalhos tiveram, né, ao longo do planeta, ele virou um fotógrafo. eh, talvez o fotógrafo mais conhecido, eh, né, em termos de de vencendo em escala planetária, assim, então, eh, ele era uma, assim, ele era muito maior do que o universo da fotografia. Ele ele extrapolou isso, né? ele virou um eh uma referência em que que extrapolava esse universo da fotografia. Então, eu acho que dá pra gente arriscar eh dizer que talvez o o Sebastião seja o maior fotógrafo eh da história pelo pelo esse alcance que ele teve, pelo esse produção longeva e e e até onde ele chegou, né, com com a obra dele. É uma coisa impressionante, impressionante mesmo. E aqui nas redes sociais a gente já consegue ver realmente que é um marco, né? O dia de hoje, essa sexta essa sexta-feira também eh vai ser histórica nesse sentido, porque é esse fim, né, de vida dessa personalidade tão importante de registro da história do Brasil e do mundo, que foi Sebastião Salgado. Se você tá chegando agora 1:29, essa é a cobertura especial do portal Metrópolis pelo nosso canal no YouTube sobre a morte de um dos maiores que nós tivemos, um dos maiores brasileiros que a gente teve, que foi o Sebastião Salgado, morreu aos 81 anos. a gente tá atrás de mais informações sobre a morte dele. ele eh sofria de complicações de uma malária que ele eh contraiu lá em na década de 90 uma expedição fotográfica trabalhando e em alguns momentos durante a vida dele ele teve algumas complicações por causa disso e enfim é é um dia histórico de fim de capítulo e de morte de um dos nossos maiores brasileiros. Lalo de Almeida. Eh, muito obrigada, viu? Agradeço um dia de luto para você em vários sentidos, mas principalmente porque o Sebastião era a sua maior referência pra sua, pro seu trabalho lá, Lud Almeida, um dos maiores fotógrafos do Brasil. Muito obrigada, viu? Boa tarde. A gente se fala numa outra situação em breve. Um dia triste pro Brasil, paraa fotografia, pro mundo, mas o Sebastião deixa um legado incrível. Eh, tá aí. E e é isso. Espero que as pessoas eh continuem eh vendo a obra dele, que é uma obra que não tem, não dá nem para descrever, né? assim, é uma obra de uma proporção gigante e é uma perda assim enorme, mas o legado dele tá aí, as fotos dele tão tão aí, a os livros dele, enfim, a memória dele continua. É isso. Obrigada, viu, Lalo? E eu sigo aqui contigo tentando dar conta de todas essas informações que estão chegando, da história do Sebastião. Eh, a gente tem lido aqui alguns posts nas redes sociais de admiradores de autoridades brasileiras, parlamentares, de ministros do presidente Lula, do próprio ministro, do próprio presidente Lula, que estava em um evento, está em um evento com o presidente João Lourenço de Angola, que faz parte de um continente muito fotografado pelo Sebastião Salgado. tinha uma programação já do Lula dar uma foto ao presidente eh do Sebastião Salgado, uma coincidência de que o Sebastião morreu hoje e mesmo assim ele ele fez essa eh celebração ali, entregou a foto depois de um minuto de silêncio. E a gente também acompanha eh autoridades e museus, lugares importantes pra cultura, pro registro histórico do Brasil, né? eh, do Sebastião Salgado no mundo todo. Então, por exemplo, eu falei agora a pouco que a Academia de Belas Artes de Paris também fez o seu registro. O um dos fotógrafos da Casa Branca também registrou, lamentou eh a morte do Sebastião Salgado. A gente tem fotógrafos de Paris, assim como o Lalo tava explicando pra gente, o Sebastião Salgado tinha um escritório muito importante em Paris, então ele tinha realmente um contato muito grande com a cidade, né? Olha ali, a gente vai vendo alguns desses postos. Ah, eu queria que a produção parasse nesse post do Instituto Terra, que é o Instituto da Lélia Vanique e do Sebastião Salgado. A Lélia é a mulher do Sebastião Salgado e esse essa foi a confirmação, né, da morte do Sebastião Salgado. Eu vou regou buscar aqui o texto completo eh nas minhas nos meus registros, porque a produção me avisa que tá no telão, mas eu não consigo enxergar, né? Porque a apresentadora tem um pouco de milpia, astigmatismo, mas eu achei já o texto aqui, então eu vou ler porque é isso, é essa esse foi essa foi a confirmação da morte do Sebastião Salgado e eu vou ler agora. abre aspas. Com imenso pesar, comunicamos o falecimento de Sebastião Salgado, nosso fundador, mestre e eterno inspirador. Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia D. Luiz Vanique Salgado semeou Esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições. Sua vida, o poder da ação transformadora. Neste momento de luto, expressamos nossa solidariedade a Lélia, a seus filhos Juliano e Rodrigo, seus netos Flávio e Nara e a todos os familiares e amigos que compartilham conosco a dor dessa perda imensa. Seguiremos honrando o seu legado, cultivando a terra, a justiça e a beleza que ele tanto acreditou ser possível restaurar. Nosso eterno Tião presente hoje e sempre. Instituto Terra, um instituto muito importante também de conservação da Amazônia e de registro de devastações climáticas, de garimpo, de problemas que vão acontecendo e dizimando a nossa natureza. Então essa foi a mensagem do Instituto Terra, que é da Lélia e do Sebastião Salgado. Agora fica com a Lélia. Eh, e nesse comunicado eles comentam ali dos filhos. Eu lembro que eh o Juliano Salgado, um dos filhos do Sebastião Salgado, tá junto com Vin Venders no filme O Sal da Terra, que é um documentário também todo em preto e branco, em homenagem ao Sebastião Salgado, que retrata a vida do Sebastião Salgado. Então é uma dica interessante para você que quer acompanhar um pouquinho mais sobre eh a carreira do Sebastião, dá para assistir o Sal da Terra tá nas plataformas de streaming. Eu tô falando bastante do filme porque em esse filme é um filme de 2015, se eu não me engano, ele concorreu ao Oscar de 2016. Ele foi lançado em 2015, mas entrou na premiação em 2016 ou até mesmo em 2015. Esse detalhe não importa tanto, mas eh foi uma das primeiras grandes esperanças do Brasil a ganhar Oscar. chegou muito pertinho. É um documentário lindíssimo e foi um documentário importante. Portanto, também nesse quesito. Eu comentei com o Lalo de Almeida, que foi o meu primeiro entrevistado aqui ao longo dessa cobertura especial da morte do Sebastião Salgado, que o documentário traz ali alguns dos enquadramentos que fizeram eh que o Sebastião Salgado inspirou o cinema porque ele fazia fotografias, registrava a história, mas ele também inovou, trouxe muitas ideias para fotografias brilhantes, então inspirou muito não só os fotógrafos, mas muita gente do audiovisual e do cinema. Então, esse documentário é uma celebração da vida do Sebastião Salgado e a gente quase ganhou o Oscar lá em 2015. Bom, o pessoal da produção tá me avisando aqui que tem uma entrevista, um trecho de uma entrevista, uma das raras entrevistas que Sebastião Salgado deu pra TV Brasil em 2015, esse mesmo ano em que foi lançado o documentário. E aí ele deu algumas dessas entrevistas justamente para falar sobre a sua carreira. que tava sendo muito bem registrada ali no documentário. Então, vamos acompanhar essa entrevista que ele deu em 2015 paraa TV Brasil. Como é que você consegue se comunicar com as tribos e comunidades mais distantes que usam eh um um um idioma estranho para nós? Olha, Florestã, eh, você se comunica com tudo. É questão de tempo, é questão de compreender e das pessoas te compreenderem, desconforto, desse relacionamento. Olha, eu quando fotografava só o ser humano, para mim era facilo, a minha espécie, as reações eu sei se sei todas. Eu lembro uma vez que eu tava fotografando um vulcão na ilha de Jaba, o Kawai Jen. Eu cheguei para trabalhar com equipe onde eu só falava jês, não falava uma palavra de inglês, uma palavra de nada. Eu não falava nada deles. E olha, eu passei com essa gente 15 dias e o dia que eu fui embora, eu tinha um grupo de amigos fenomenais, você tem, com gestos, com relações, com tudo. Eh, nós somos animais da mesma espécie, então é facílimo. O mais difícil para mim foi quando eu comecei o Gênesis de fotografar as outras espécies, de eu tentar compreender a lógica das outras espécies, não é? A gente me contaram uma mentira toda a minha vida dizendo que eu fazia parte da única espécie racional do planeta. Mentira profunda. Existe uma racionalidade profunda dentro de cada espécie. Então eu tive que aprender a compreender essa racionalidade. Olha, primeiro animal que eu fui fotografar no projeto Gênesis, eu comecei por Galápos. Eu queria compreender o que o Darwin tinha compreendido na evolução das espécies, que quando ele fez a grande viagem dele no Beagle, ele terminou em Galápos ali que ele materializou realmente a teoria. Então eu vim e primeiro animal que eu fui fotografar foi uma tartaruga, uma tartaruga gigante, uma galáxa daquelas tartarugas de 300 kg, 1 m de altura. E eu tentei fotografar essa tartaruga durante 2 3 horas, ela não parava. andando devagarinho, mas ela não me olhava, ela ia embora, eu patrava na frente, ela passava ao lado e eu não sabia que fazia. E você precisava que ela parasse. Eu precisava de de de ter um pouco da dignidade dessa tartaruga, da personalidade dela. Então, chegou uma hora que eu cansei, ajoelhei. Quando eu ajoelhei, ela parou. É. Falei: "Olha, tem uma coisa especial". Mas eu notei que nós estávamos com os óleos na mesma altura. Eu falei, vou fazer uma experiência. Me coloquei de cotovelos, comecei com uma tartaruga em direção a ela. Nesse momento ela veio na minha direção, ela veio a mim. Eu parei, ela continuou a vir, eu fui um pouquinho atrás para mostrar que eu tava respeitando o território dela e ela veio a mim. Ela me olhava com a mesma curiosidade que eu tinha dela. Ela tinha de mim e ela permitiu eu ter esse relacionamento com ela durante horas. Eu fiz fotografias que me encantaram. Eu pude ter a dignidade da tartaruga. Uma senhora que tava em frente a mim, de mais de 250 anos de idade, com todas as rugas que você pode imaginar, com todo o respeito que a gente tinha que ter para um animal desses que tem obrigação de ter, possivelmente um animal que tenha viido Darwin quando veio, em 1860, possível, ela já era um adulto quando ele veio, você entende? Quem sabe você entende? A experiência dessa tartaruga é respeitável. Então eu eu aprendi a a respeitar a dignidade das árvores, a dignidade do mundo mineral, que a gente fala que é natureza morta, não é profundamente vivo. Se nós tivéssemos uma capacidade, eu aprendi isso em Gênes, uma capacidade de ter uma análise não em centenas de anos, que é o que a gente vive. Se a gente pudesse analisar em dezenas de milhares de anos, nós íamos ver absolutamente que tudo é vivo. Que pena, que pena que o Sebastião Salgado não não falou mais ainda com a imprensa, porque são histórias fascinantes e ele é um ótimo contador de histórias, não só, portanto, não só, entre aspas, com a fotografia, né, mas contando assim, é muito divertido. ele conta de um jeito muito divertido, assim como, por exemplo, em uma entrevista que ele deu à revista Playboy, perguntaram para ele eh na década de 90, comecinho ali dos anos 2000, se já teve uma situação da qual você achou que não ia escapar. E aí o Sebastião Salgado respondeu o seguinte, ele respondeu que teve. E essa é uma história, fica aqui comigo, essa é uma história do Sebastião Salgado com o Pelé. Ele respondeu: "Teve em maio de 1994, com a luta entre os tuts e os rutus, estava havendo um massacre em Ruanda, também no continente africano. Um grande grupo de tuzes começou a abandonar o país e a entrar na Tanzânia. Fui para Tanzânia e contratei um Tuts que falava francês. O plano era voltar até Ruanda. Depois de muito andar, chegamos a um rio por onde os túces estavam fugindo para a Tanzânia. Havia uma quantidade de mortos descendo o rio, tinha uma queda d’água um pouco acima e eu contei em meia hora 20 novos 29 corpos caindo. O barquinho que trazia os fugitivos voltava vazio e fui perguntar ao pessoal se podia ir nele até Ruanda. De repente, tinha umas 10 pessoas com facões em volta de mim. Eu olho pro meu intérprete e ele estava pálido, estava cinza. Ele diz. Aí ele perguntou, Sebastião Salgado, perguntou pro intérprete: "O que tá acontecendo?" E o intérprete respondeu: "Eles vão matar a gente. Acham que você, querendo passar para o outro lado, é amigo dos utus e estão desconfiados de que você veio da França." Os franceses eram aliados dos utus naquele conflito. E aí o Sebastião Salgado respondeu: "De jeito nenhum, eu venho do Brasil e tal em francês." O cara traduzindo. E aí ele fala: "Fala para eles que eu sou do país do Pelé". Aí a situação já mudou. E aí ele brinca na entrevista que Pelé é realmente conhecidíssimo e de certa forma salvou a minha vida. Uma das histórias curiosas do Sebastião Salgado, ele quase morreu algumas vezes nessas expedições. Eu lembro que ele teve complicações eh por causa de uma malária que ele pegou nessa época, na década de 90. Em uma dessas expedições, ele não parava, né, quieto, tava sempre viajando. Eh, até ele morreu hoje aos 81 anos, mas morreu fotografando, né, fazendo aí até muito pouco tempo, ele continuava fotografando. Bom, o portal Metrópolis nessa cobertura especial de dia, né, histórico, de capítulo final, de encerramento do Sebastião Salgado, né, um dos maiores brasileiros que a gente teve e um dos maiores fotógrafos do mundo. A gente tem os nossos repórteres aqui mandando, postando várias matérias sobre muitos, muitos quesitos da vida do Sebastião Salgado. E ele teve uma grande parceira, a esposa dele, eh, que é uma uma das, eh, companheiras de vida e de fotografia. Ele trabalhava junto com ela. E é por isso que eu tô resgatando essa matéria também da Letícia Perdigão. Olha lá, acompanha comigo. Saiba quem é a Lélia Salgado, artista e viúva de Sebastião Salgado. Aqui a foto dos dois juntos. Sebastião sempre com esse mesmo físico, né? Sempre essa mesma carinha. Aqui quando a gente ficou sabendo na redação que ele tinha morrido, a gente ficou assim se perguntando, nossa, mas quantos anos ele tinha? Porque ele tinha esse mesmo físico há muito tempo. Vamos lá na matéria da Letícia Perdigão. Lélia Vanique Salgado, de 78 anos, é arquiteta, designer, curadora e ambientalista. Conhecida mundialmente não apenas por seu trabalho, mas também por sua longa e intensa parceria pessoal e profissional com o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que faleceu nesta sexta-feira aos 81 anos. O casal esteve junto por 61 anos em uma relação marcada não apenas pelo amor, mas por uma colaboração artística fundamental. Foi Lélia quem editou livros e organizou as principais exposições de Sebastião ao redor do mundo, sendo considerada por muitos críticos e especialistas uma peça essencial para o sucesso e o impacto global da obra do fotógrafo. Lélia e Sebastião se conheceram em 1964 em Vitória, no Espírito Santo. Ela então, com 17 anos, era a caçula de uma família com nove irmãos, professora primária, dava aulas de piano e estudava na aliança francesa. Sebastião, de 20 anos, era o único homem entre sete irmãs, cursava economia e também dava aulas na mesma instituição onde se encontraram. O casamento aconteceu 3 anos depois e a Letícia Perdigão segue aqui muito bem falando, descrevendo um pouco da vida e da carreira da Lélia junto com o Sebastião Salgado. Então corre lá pro Portal Metrópoles para saber mais sobre quem foi a Lélia Salgado, a artista e a viúva do Sebastião Salgado. Vamos continuar nesse giro aqui do portal Metrópolis com informações sobre a carreira do Sebastião Salgado. Essa aqui é do Gabriel Lima. Fotos de Sebastião Salgado estão em exposição na França. Atualmente, minha vida. Mais de 400 fotos de Sebastião Salgado estão estampadas em uma exposição no centro de em um dos centros, um dos museus na França. As imagens fazem parte do acervo da de um dos acervos, né, também tão importantes pra fotografia mundial. O fotógrafo morreu nesta sexta-feira, no dia 22 de maio, após anos enfrentando problemas de saúde decorrentes de uma malária contraída em 1990. Eh, tem uma entrevista eh que o fotógrafo deu a Forbes, né, recentemente, falando justamente sobre essa exposição tão importante sobre a vida dele. São 400 fotos do Sebastião Salgado que estão lá. Abre aspas. Quando chegamos lá, fizemos um passeio pela exposição e para mim foi como fazer um passeio pela própria vida. Eu tive o privilégio, porque é um privilégio de ter podido ir a todos esses lugares. Às vezes as pessoas me dizem: "Sebastião, você é um artista?" E eu respondo: "Não, sou fotógrafo porque só os fotógrafos têm o direito de duvidar". Essa aqui uma das fotos do Sebastião, justamente visitando essa exposição que tem as 400 fotos dele na França. São fotos durante da vida toda dele. Eu continuo aqui no texto do Gabriel Lima. Ele comentou sobre os desafios da profissão. Abre aspas. Quando vamos a todas essas regiões do mundo, enfrentando todos os problemas e desafios que você pode imaginar, nos perguntamos sobre ética, legitimidade, segurança e cabe a nós encontrar a resposta sozinhos. Fecha aspas. Essa, portanto, matéria do Gabriel Lima, todos os repórteres aqui do Metrópoles indo atrás de informações, mais informações e também dando conta da história do eh Sebastião Salgado. Aqui a gente também vai ter uma informação, uma matéria sobre do da Yasmin Rajab, que é sobre o Sebastião Salgado sendo homenageado por escola de samba sublime. Sebastião Salgado foi homenageado pela escola de Samba Independente Boa Vista no carnaval deste ano. A escola inclusive acabou sendo a vencedora dos desfiles de Vitória no Espírito Santo. Pelas redes sociais, o fotógrafo fez um vídeo agradecendo a iniciativa. Abre aspas. Foi uma homenagem sublime, pura, ligada ao povo do Espírito Santo, com um samba e enredo maravilhoso. Fiquei felicíssimo. Sebastião morreu nesta sexta-feira aos 81 anos. Ele era considerado um dos maiores fotógrafos do mundo. O profissional enfrentava problemas de saúde decorrentes da malária, doença que contraiu nos anos 90. Em notas publicada nas redes sociais, o Instituto Terra confirmou a morte do fundador do projeto. Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Vanique, semeou Esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Essas aspas do Instituto Terra que fez essa publicação mais cedo. Portanto, mais uma parte aí da história do Sebastião Salgada Salgado que foi registrada numa escola de samba nesse ano. Vou ler mais uma aqui. Essa essa aqui é muito interessante que também é do Gabriel Lima, que traz algumas das eh principais fotos do Sebastião Salgado. Olha lá, Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos do mundo, morreu nesta sexta-feira aos 81 anos de idade. O profissional iniciou a sua carreira em 73 e registrou momentos que rodaram o mundo. Ao longo dos anos, ele venceu inúmeros prêmios nacionais e internacionais no currículo. Há menos de um ano, Salgado comentou sobre a sua carreira e diz que só lhe faltava a morte. Abre aspas. Só me falta morrer agora. Tenho 50 anos de carreira e completei 80 anos. Estou mais perto da morte do que de qualquer outra coisa. Uma pessoa vive no máximo 90 anos, então não estou longe, mas continuo fotografando, continuo trabalhando, continuo fazendo as coisas da mesma forma. Fecha aspas. E aqui algumas das fotos tão importantes, né, pra carreira do Sebastião Salgado e pra fotografia mundial. A gente mostrou essas fotos mais cedo, eu te mostro de novo. Essa que eu acabei de te mostrar é um registro do Acre em 2016. Essa daqui é da Amazônia em 2014. Aqui a gente tem algumas fotos do livro Terra, um dos livros mais importantes do Sebastião Salgado. Essa aqui é a contracapa do livro, o livro de 2000 de 97, que tem textos do Saramago e do Chico Boarque. Aqui algumas das fotos do livro Terra. E essas fotos, como você pode ver, foram o próprio Sebastião Salgado, eh, foi o próprio Sebastião Salgado que publicou nas suas redes sociais. Vou descer mais um pouquinho para mostrar mais algumas das fotos. Essa foto aqui do da África em 2001 que ele fez esse registro no Sudão. Aqui mais uma foto da Amazônia, mais duas fotos da Amazônia aqui mostrando queimadas na Amazônia, eh, no estado do Acre em 2016. Mais algumas fotos aqui. Olha essa foto aqui. Que que foto bonita, né? das duas crianças indígenas. Essa também na Amazônia em 2018. Indígenas da Marubos. Aqui uma outra foto. Olha que interessante, ele mostrando parte do processo dele, né? Esse um pequeno estúdio que ele montou ali para conseguir usar para ter esse efeito aqui as crianças na frente desse pano, né? E aqui, se você consegue reparar, ó, esse pano que ele colocou atrás das crianças, as crianças sentadas ali para fazer esse efeito. O Sebastião Salgado, ele muitas vezes quando fazia esses posts, ele mostrava um pouco do processo dele, né, que era tão interessante. Essa foto da Sibéria, na Sibéria em 2011, foto de um esquimopa passando ali pela neve. Olha essa que foto linda. Parece o desenho de um continente, né? Parece parte de um mapa. E essa outra também foto na Sibéria. Esse essa é uma das matérias que tá lá no portal Metrópolis e essa tá relembrando algumas das fotos mais importantes da carreira do Sebastião Salgado. Vamos falar de mais uma matéria. Essa aqui matéria eh da Yasmin Rajad também, como eu te disse, a equipe do Portal Metrópolis muito em cima da notícia da morte do Sebastião Salgado. Um dos primeiros veículos que falaram da morte do Sebastião Salgado foi a Folha de São Paulo, que eh a Yasmin traz aqui um trecho dessa entrevista que ele deu há menos de um mês. Sebastião Salgado revelou que estava tentando um novo tratamento nessa entrevista à Folha de São Paulo. Na ocasião, o fotógrafo disse que o procedimento estava lhe dando mais energia. Ele enfrentava problemas de saúde decorrentes de uma malária que contraiu no final dos anos 90. Sebastião Salgado morreu nesta sexta-feira aos 81 anos. A informação foi divulgada pelo Instituto Terra, como eu já te mostrei aqui na programação. Ele aí nessa matéria aqui da Yasmin ainda tem as seguintes informações: Salgado se consagrou nos anos 80 retratando a Serra Pelada em uma série de fotografias em preto e branco. O local foi o maior garimpo a céu aberto do mundo e atraiu diversos trabalhadores que buscam por apoio. Ele deixou a esposa, Lélia, dois filhos, o Juliano e o Rodrigo, e dois netos, o Flávio e a Nara. Então, portanto, um trechinho da matéria é do Sebastião Salgado. Há menos de um mês, a Folha de São Paulo dizendo que tava tentando um novo tratamento e que ele tava conseguindo ter mais energia. Eu te lembro que ele morreu hoje aos 81 anos com essa complicação a partir de uma malária que ele teve na década de 90 e a gente tá esperando mais informações da família do próprio Instituto Terra, que é do Sebastião Salgado e da mulheria Vanique para saber um pouquinho mais sobre esse finzinho de vida do Sebastião Salgado, um dos brasileiros mais importantes aqui pro Brasil e também pro mundo. E essa entrevista que e a gente já leu aqui, né, esse trecho em que ele brincou recentemente, há um ano, de que só faltava para ele morrer, porque ele já tinha vivido de tudo. Eu vou ler de novo porque é uma matéria bem interessante aqui do Gabriel Lima. É o seguinte, eh, um trecho de uma entrevista que ele deu a AFP. Eu leio essa parte aqui, abre aspas. Só me falta morrer agora. Tenho 50 anos de carreira e completei 80 anos. Estou mais perto da morte do que de qualquer outra coisa. Uma pessoa vive no máximo 90 anos, então não estou longe, mas continuo fotografando, continuo trabalhando, continuo fazendo as coisas da mesma forma. Fecha aspas. Parte então de uma entrevista importante, das poucas entrevistas que o Sebastião Salgado deu durante a sua vida. Ele que era um homem muito reservado, tímido, dava poucas entrevistas, conversava pouco com a imprensa, tava sempre muito focado no seu trabalho. O Sebastião Salgado vivia fora, né, do Brasil e até mesmo aqui dentro do Brasil, ele vivia em muitos em muitos estados, em muitas cidades, conhecer conheceu o Brasil como poucos e o mundo também. Eu me despeço agora porque daqui a pouquinho vai começar às 2 horas da tarde o boletim Metrópolis, trazendo todas as informações sobre a morte do Sebastião Salgado e claro sobre mais informações do Brasil e do mundo. Então me despeço. Sou Natália André, jornalista aqui do portal. Eu estive com contigo aqui eh falando sobre a morte de um dos maiores fotógrafos do mundo e um dos maiores brasileiros, o Sebastião Salgado, que se despediu aos 81 anos. Então acompanha a programação do Metrópoles porque a gente vai falar muito mais sobre isso, sobre tudo que importa.

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