Você sabia que a Lego quase faliu nos anos 2000? Durante os anos 80 e 90, a Lego era uma empresa de muito sucesso, mas era considerada coisa de criança. Ou pelo menos era assim que os executivos da marca pensavam, já que eles achavam que os adultos faziam pouco caso de brinquedos de montar. Mas na virada dos anos 2000, por conta de investimentos errados e mais gestão financeira, a gigante dos bloquinhos chegou a acumular uma dívida de meio bilhão de dólares. Chegou à beira da falência. Na pior fase, eles perderam 500 milhões de dólares em apenas 2 anos. Foi aí que a empresa decidiu apostar em pesquisas e descobriu uma parcela muito importante do seu público que ficou conhecida como Apples, que significa basicamente adultos fãs de Lego. Eles se autodenominam fãs adultos da Lego ou e eles levam a construção muito a sério. A Lego descobriu que 70% da sua clientela era composta, na verdade, por adultos que inclusive organizavam eventos e convenções dedicadas à marca pelo mundo inteiro. Isso por conta própria, ou seja, sem nenhum respaldo ou patrocínio da marca. Diante disso, a Lego rapidamente mudou a sua estratégia e passou a lançar linhas inteiras focadas nos adultos, como robôs programáveis, atrações turísticas, naves, veículos e, claro, as famosas linhas licenciáveis que na maioria das vezes remetem a nostalgia, como as franquias do Super Mario, Senhor dos Anéis, Star Wars e tantas outras. O mundo da Lego é para todos, o que significa que é para as crianças, é para os pais, mas também é para os nossos fãs adultos. A estratégia deu tão certo que não só tirou a empresa do buraco, como ela foi desbancando as suas maiores concorrentes, como a Rastro e a Matel. E hoje a Lego é a maior fabricante de brinquedos do mundo com um faturamento absurdo de 10.8 8 bilhões de dólares é o dinheiro, né?
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