O Olá eu sou a Daniela Pedroso Eu Sou psicóloga eu sou mestre em saúde materno-infantil eu trabalho 25 anos com a questão da violência sexual e abortamento previsto em lei em um dos maiores centros de referências do país e eu também sou membro do Jean que é o grupo de estudo sobre aborto
[Música] o aborto previsto em inglês ele é permitido em três situações no Brasil a primeira Possibilidade é quando há o risco de morte materno Ou seja quando não há outro meio de salvar a vida da gestante a segunda Possibilidade é quando essa gravidez ela é uma consequência de uma violência sexual que ao
O desejo Manifesto da gestante ou de seu representante legal é tô precisando o médico a realizar o abortamento previsto em Lei e a terceira Possibilidade é nos casos de anencefalia [Música] de acordo com as normas técnicas e as diretrizes do Ministério de Saúde é o procedimento pode ser realizado até 22
Semanas ou peso fetal inferior a 500 gramas porém a existir novas diretrizes da Organização Mundial de Saúde de março de 2022 que não preconiza nenhuma idade gestacional A grande maioria dos serviços no país ainda segue essas diretrizes do Ministério da Saúde porém é o que a gente tem visto um
Movimento que tá começando a mudar essa questão da idade gestacional e e para realizar um orçamento previsto em lei é necessário apenas a palavra da Mulher em situação de violência sexual não é necessário boletim de ocorrência policial tampouco alvará judicial quando a gente fala é
Meninas até 13 anos 11 meses e 29 dias ou seja menino abaixo de 14 anos nós estamos falando de estupro de vulnerável essas meninas que não têm condições capacidade de discernir acerca dos fatos sexuais Então ela é considerável é vulnerável pela legislação é E aí a palavra dela também
Vale como que é como eu poderia dizer para a gente comprovar que ela sofreu é um abuso sexual e [Música] e para buscar interrupção legal da gestação a mulher deve buscar um Hospital do SUS é que esteja pronto e preparado para realizar esse procedimento existe uma
Lei de 2013 que ela obriga todos os serviços de saúde todos os hospitais do SUS é a oferecerem um atendimento do de um ambulatório de violência sexual que vai desde a ao atendimento imediato que também é importante deixa claro que o atendimento que a menina EA mulher
Recebe logo após a violência sexual que seria a profilaxia para exposição de infecções sexualmente transmissíveis e inclusive o HIV e e que é também a chamada pílula do dia seguinte porém o que na prática acontece é que não não são todos os serviços do a questão é a é
O com esses equipamentos prontos Então essas meninas e mulheres devem procurar os hospitais do SUS é que de fato realizam esses procedimentos [Música] o mais importante a gente lembrar que a gente trabalha é com o princípio de presunção da veracidade o que que é isso é acreditar na palavra dessas meninas e
Mulheres que trazem um relato de abuso sexual então a gente não precisa de uma prova para isso é o apartamento ele não é visto como uma forma de contracepção só as mulheres que abortam é que sabem exatamente o motivo que as levam a fazer isso e ela também é realizar um
Procedimento como esse não é uma questão é de recusa a maternidade mas é muito mais é a questão da dificuldade de se a ver por exemplo com o fruto de uma violência sexual se ver grávida de um estupro é entender que está sofrendo uma segunda violência acho que esse é um ponto muito
Importante e levar essa gestação a termo seria ter uma lembrança frequente daquele estudo profissional de saúde ele não tá ali nem para convencer a mulher de realizar o abortamento e nem de compra convencê-la a não realizar o abortamento todos os códigos de ética dos profissionais é envolvidos é e deixam isso muito claro
Né se a gente não atende essas pessoas de acordo com o nosso prisma com a nossa é o nosso pra na moral e religioso a gente está ali para atender o que aquela pessoa deseja eu posso achar que o melhor seria interromper gestação mas se ela desejar levar adiante ela vai ser
Atendida da mesma
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