Antes de mais nada, eu quero informar que esse vídeo possui alguns instantes com narrativas gráficas que podem perturbar algumas pessoas. Se você se considera alguém muito sensível, recomendo descrição ou assistir em um momento mais apropriado e de preferência longe das crianças. Na segunda-feira, 12 de maio de 2025, um palco diferente do usual para o ícone da música Shan Dicoms foi montado no Tribunal Federal de Manhattan, Nova York. Foi o início de um julgamento complexo e de alto perfil em que Combs, conhecido por seu império na música e nos negócios, sob os nomes Puffy, Puffy Derry ou Didy, enfrenta acusações graves de tráfico sexual, extorção e transporte para fins de prostituição. O homem que o público via como um ícone cultural, um empresário maior que a vida, é agora retratado pela acusação como o comandante de uma empresa criminosa há duas décadas, auxiliado por seu círculo íntimo de guardacostas e funcionários de alto escalão. Durante a declaração inicial da promotoria, combs pareceu-me impassível. No entanto, houve um momento notável de reação quando a procuradora dos Estados Unidos descrevia sua alegada conduta criminosa em seus freak offs, explicando que ele instruía a Kess Ventura, sua ex-namorada, sobre quais drogas tomar antes das performances sexuais. Kombi respirou profundamente e se mexeu em sua cadeira. Ao lado dele, prestando apoio, durante o primeiro dia de depoimentos de testemunhas, estavam vários membros de sua família, incluindo sua mãe e seus filhos. Suas filhas, presentes durante os procedimentos, chegaram a deixar a sala durante alguns dos testemunhos mais gráficos. Desde o processo de seleção do júri, um fator se manteve constante. Potenciais jurados repetiram várias vezes ao tribunal que haviam visto o vídeo muito discutido, que supostamente mostra Combs agredindo, chutando e arrastando a ex-namorada. Esse vídeo que ressurgiu em filmagens vazadas em maio de 2024 foi a peça central no primeiro dia. O dia começou com as declarações iniciais de ambas as partes. A procuradora Emily Johnson apresentou a tese da acusação. Ela que Combes atraía mulheres para relacionamentos românticos, forçava-as a participar de festas sexuais regadas a drogas por dias e depois chantageava com vídeos que gravava nos encontros. Essas festas conhecidas como freak offs seriam o cerne das acusações. A promotoria argumentou que Com atacava violentamente as mulheres quando elas resistiam em participar das festas ou o desagradavam de alguma forma. Johnson afirmou que as testemunhas estavam prontas para contar ao tribunal as experiências dolorosas que viveram, como os dias em que passaram em quartos de hotel drogadas, vestidas com fantasias para realizar os fetiches sexuais do réu. A promotoria disse que Combs manteve mulheres sob seu poder e as traficou usando força, fraude e coessão. Ela ainda afirmou que ele usava vídeos das mulheres em atos sexuais como uma forma de garantia para controlá-las. Johnson detalhou como supostamente forçava Kess Ventura a ter relações sexuais diante de acompanhantes masculinos e guardava as fitas como chantagem. Esses vídeos, segundo Johnson, era paraque suvenirs das noites mais humilhantes de sua vida. As festas de freak, que autoridades disseram serem alimentadas por substâncias ilícitas e com a presença de acompanhantes masculinos, eram usadas em parte para chantagear sua ex-namorada. Segundo Johnson, os freaks eram como performances sexuais, altamente coordenadas, às vezes com duração de dias, que o magnata da música é acusado de orquestrar. Comb mentia, dava drogas e ameaçava as acusadoras a fazer inseto na frente de acompanhantes masculinos, muitas vezes por dias. Outras vezes até as forçava a viajar para fora do estado. Combusado de coagir seus funcionários a ficarem sempre à disposição para reabastecer lubrificante, roupas de cama e drogas para as mulheres e para si mesmo, bem como dinheiro para os acompanhantes convidados. Ele as alimentava com drogas, como mdma, que muitos conhecem pelo nome de Êxtase, para que pudessem ficar acordadas e se apresentar para ele por horas e dias a fio", disse Johnson. E Johnson pintou um quadro sombrio da dinâmica do poder. Ela alegou que Combes prometeu aventura, um contrato para 10 álbum. E embora ela gravasse músicas com frequência, ele sempre tinha a palavra final sobre qual música ela podia lançar. E Johnson ainda disse que o réu enchia-se de júbilo pelo fato da subsistência e segurança de Kess dependerem única e exclusivamente dele. A acusação também descreveu a suposta violência de Comps. Johnson disse que ele era violento com Kess, quer ela estivesse demorando muito no banheiro, perdesse suas ligações ou deixasse um freak off mais cedo. Ela descreveu um episódio em 2009 em que Comb supostamente jogou a então namorada no chão de um SUV e pisoteou repetidamente seu rosto. Há outras acusações ainda mais horrorosas e que não cabe dizer aqui no YouTube. O caso Jane D, uma mãe solteira que conheceu Comes em 2020. Poucos meses depois de se conhecerem, Kombi supostamente a introduziu em seus freofs. Ela pensou que fosse uma noite selvagem, isolada, mas o amava desesperadamente e queria um relacionamento real com ele, segundo Johnson, Jenny Diz que Combes pagou o aluguel de uma casa onde ela morava com seu filho e mesmo que ela tentasse resistir às freaks, o rapper ameaçava parar de apoiá-la financeiramente. Johnson disse que Combs foi à casa de Jane D há menos de um ano e eles tiveram uma discussão na qual ele a estrangulou, levantou-a pelo pescoço e a chutou no chão. Ele então supostamente continua a dar socos, chutes, arrastá-la pelos cabelos e esbofetear seu rosto antes de fazê-la cobrir o olho roxo e ter relações sexuais com um acompanhante. Johnson também alegou que Com sequestrou um funcionário várias vezes, incendiou o carro de um homem e pendurou uma mulher sobre uma varanda. A promotora não é facilmente derrubada com argumentos. Ela rechaçou a esperada argumentação da defesa de que as acusações contra combs eram uma intromissão do governo na vida sexual privada e consensual de um adulto. Se virou para o júri e disse: "Esse caso não é sobre as preferências sexuais privadas de uma celebridade. Por 20 anos, o réu, com ajuda de seu círculo íntimo, cometeu crime após crime. Em contraste, a advogada de defesa de Comsts, Stenny Geragos, argumentou que os promotores estavam tentando distorcer relacionamentos românticos em um caso de extorção e tráfico sexual. Aos jurados, ela admitiu que seu cliente Shan Comps é um homem complicado, mas o caso em questão é simples. Geragos também argumentou que tudo foram escolhas voluntárias feitas por adultos capazes em relacionamentos consensuais. A defesa argumentou ainda que a atividade sexual descrita pelos promotores era consensual e que não havia nada ilegal em um estilo de vida swingers, em que Combes e suas namoradas ocasionalmente traziam a terceira pessoa para seus relacionamentos. Ela disse que ele mostra violência doméstica, mas que a briga era sobre um telefone que Combes estava tentando pegar de Kess, não sobre forçá-la ao sexo. Géragus argumentou que Ventura era inteiramente livre. A defesa também questionou a motivação das acusadoras. Gagos disse aos jurados que eles veriam o ciúme em plena exibição de Kess Ventura e Jane D no julgamento. Ela argumentou que Ventura estava com ciúmes quando percebeu que nunca seria a esposa de ComS, enquanto Jane D estava com ciúmes porque o rapper não queria ser exclusivo em seu relacionamento e tinha outras parceiras sexuais. Referindo-se ao incidente que Comb supostamente foi à casa de Jane D e a espancou, Géragus disse ao tribunal que a discussão começou quando Jane bateu a cabeça dele na bancada da cozinha dela. A advogada também acusou Jane de ser dominada pelo ciúme naquela noite. Além disso, a defesa questionou por os acusadores, particularmente ex-funcionários, como MIA, uma ex-assistente pessoal de Combs, estavam fazendo as alegações justamente agora. Géagos perguntou também porque eles, alegando um ambiente de trabalho hostil, não chamaram a polícia na época. Ela afirmou que as acusadores queriam dinheiro em vez de ir à lei, que se foi a um advogado civil para uma apropriação de dinheiro. Enfim, chegou a hora das testemunhas da acusação. A primeira testemunha foi Israel Flores, um exsegurança. Flores, que na época era assistente de direção no agora fechado Intercontinental Hotel em Los Angeles. testemunhou sobre o suposto ataque de Combs A Ventura Fine em 2016 no hotel. Incidente que ganhou destaque novamente com um vazamento de filmagens em maio de 2024. Flores disse que recebeu uma ligação na manhã de 5 de março de 2016 sobre uma mulher em perigo no sexto andar do hotel. A acusação reproduziu as imagens de segurança do hotel várias vezes durante o testemunho de flores, primeiro na íntegra e depois em câmera lenta e dividida em várias partes. O júri também ouviu Daniel Philip, exstripper, que disse ter visto Combes abusar fisicamente de Ventura e que até já foi pago para ter relações com ela. Na época em que conheceu o casal, por volta de 2011, Philip trabalhava e era supervisor de strippers masculinos que atendiam clientes femininos. Ele disse que seu chefe o enviou ao Gramy Park Hotel em Nova York, onde ele foi supostamente solicitado a fazer um striptize para uma festa de despedida de solteira. Felipe disse que foi recebido por Kess, que estava vestindo langeri, saltos, uma peruca e um par de óculos escuros. A mulher supostamente deu a Philip 4.000 em dinheiro e então revelou que não havia uma festa de despedida de solteira e que em vez disso eram apenas ela e Combs. Mas enquanto o Striper ficava com ela, Combs teria ficado em um sofá observando e satisfazendo-se com que assistia. Em outra ocasião, Philip chegou ao hotel para encontrar Kess completamente largada no sofá, como se estivesse inconsciente. Philip também disse ter testemunhado outros dois momentos e que Combs agiu com violência contra ela. E ele também informou que não interveio porque temeu pela sua própria vida. Daniel se convenceu naquele dia que Combes era um perigo real. Como vimos no primeiro dia do julgamento de Shan Did Comes em Nova York, a promotoria o retratou como líder de um esquema criminoso oculto, sob sua imagem de ícone cultural, acusando-o de envolvimento com drogas, coesão, chantagem e violência contra mulheres. Lídeus de 2016 e testemunhos como os de Israel Flores e Daniel Philip reforçaram as alegações, incluindo encontros sexuais forçados e gravações indevidas. Já a defesa argumentou que os relacionamentos foram consensuais e que não houve tráfico sexual, buscando desacreditar os acusadores e alegando interesses financeiros. Sendo assim, o julgamento se desenha como um confronto intenso de versões ainda muito pela frente, especialmente o testemunho de Kess Ventura Fine, que é um dos mais esperados. Fora o dela, há também as outras dezenas de acusações contras, o que ainda deverá dar muito que falar. Que que você acha que vai acontecer com R? Diz aí nos comentários e até a próxima. M.
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