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Como a morte do filho afetou sua vida

Como a morte do filho afetou sua vida

você teve uma experiência muito dolorosa que foi a perda de um filho em condições trágicas né E isso que Impacto teve assim na sua expressão artística se é que teve algum até difícil de de descrever eh eu também penso muito sobre isso e não tenho uma conclusão só por exemplo na época em que ele morreu eu tava começando a me descobrir como pessoa transgênero tava começando a fazer experiências de travesti a morte dele representou neste assunto um um breque eu interrompi mas na na área de de fazer histórias na área profissional a morte do Diogo me ajudou a chutar o balde a porque eu fiquei pensando não quero mais trabalhar não sei se eu quero mais viver trabalhar eu não quero mais e depois de um mês eu pensei assim não eu quero trabalhar mas eu não quero trabalhar do modo como eu fazia esse evento da morte do Diogo foi foi teve ação diversa assim né E essa motivação para para assumir o papel que você tem hoje que foi bloqueada nesse tempo durou quanto tempo isso durante Quanto tempo você anos 5 anos 4 anos na verdade eu fiquei assim tentando fingir que não era comigo durante 4 anos em 2009 eu falei não é é mais forte do que eu tô pensando isso e daí eu comecei a comprar calcinha no [Risadas] [Música] Extra e me contaram que que a maior parte dos homens que se descobre transa e quer investir nessa área começa assim vestindo calcinha alguns ficam na só na Calcinha se dão satisfeitos mas eu não você toda a entrevista que eu vejo eh com você esse assunto vira a coisa mais importante da entrevista Eu sempre fico querendo ouvir mais sobre a tua carreira e eu vejo que essa coisa da Trans genid fica assume o ponto você não fica meio cansado não não tô porque elas elas se distinguem essas duas coisas a minha carreira e e a elas se distinguem muito menos do que do que a gente pensa Pelo menos é o que eu tenho descoberto é uma área de expressão que para mim tá tão Vital quanto trabalhar quer dizer eu me entendo dentro da transgeneridade do modo como eu existo socialmente como mulher de uma maneira tão intensa quanto o o que eu represento que o meu trabalho representa também entende então é é muito par assim é porque de alguma forma você assumiu um papel único na sociedade né e acho que os travestis como Regra geral as travestis desculpa sempre troco o artigo as travestis como Regra geral vem das classes mais pobres as camadas mais mais eh pobres da sociedade e que a gente vê né Pois é ess que você vê nas ruas não é é porque as outras as outras vão só no fim de semana é e aí e aí durante a semana vão te atender lá é um é um contador um advogado pois não pode falar mal sabe você que ela era a Sueli é verdade não isso é muito frequente é muito mais frequente do que a gente pensa a transgeneridade enquanto um desejo humano ela tá presente em todo mundo tá presente de tanto acontece que nas classes mais baixas as meninas não não disfarçam isso quando são crianças elas não ficam segurando 15 anos 20 anos Elas começam mesmo a ir lá vão pega o batom pega a calcinha pega não sei o que aí começa a tomar porrada começa a ser estuprada em casa começa a ser violentada na rua expulsa da escola então aí a história na pobreza a história da travestilidade da transgeneridade na pobreza no contexto das da da população mais pobre é muito mais dramática e conduz a coisas mais inevitáveis daí a pessoa se vê fora da escola hostilizada por todo mundo tendo que construir uma espécie de Armadura moral e e espiritual para sobreviver e vê o caminho da prostituição como uma coisa muito muito quase que natural né natural ou Evidente é comum as meninas que entram na prostituição Passarem a ganhar mais do que o resto da família Muitas delas passam a sustentar família isso não é não é raro não agora o que acontece em em outras em outras camadas eh o jovem ou a jovem né porque tem também de mulher para homem compreender as vantagens decorrentes de segurar a onda e ter uma carreira e não sei o qu e se formar e blá blá blá e não perder não perder as as bences que a sua classe social pode proporcionar acontece que isso não Liquida o problema não resolve a questão do desejo e esse desejo acaba florando na parte madura né da da da vida é bem comum isso hoje em dia a gente deve estar caminhando para uma um entendimento e uma percepção da da transgeneridade mais mais aberta sabe que possibilite as pessoas compreenderem que é possível você terminar sua escola ter uma carreira Trabalhar onde você quiser ser ser o que você quiser na vida e e e ter uma expressão de G que seja também a que você quer né É para mim foi tardio Foi uma foi uma história tardia eu descobri essas coisas já velia já tinha com que idade 58 anos mas aí também a minha a minha a minha porção homossexual Eu também mantive debaixo do do tapete ou dentro do armário durante muito tempo eu sabia que eu era gay desde os 17 anos de idade né Meu início de de vida sexual foi com homens e acontece que eu entrei em pânico com aquilo né eu achei que era meu Deus vou [ __ ] [ __ ] é o fim da picada né anos 60 minha filha e aí eu eu guardei isso botei tudo na gaveta depois do terceiro casamento como finalizado eu falei não tem alguma coisa errada

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