e aí e como a maconha age no cérebro quais são seus efeitos quais os riscos de criar dependência e de causar danos aos usuários quem pode e quem não pode usar a droga na busca de uma reflexão imparcial sobre o assunto exemplos de ideias pré-concebidas vamos ouvir as opiniões de dois estudiosos que defendem pontos de vista diferentes conversei com doutor valentim gentil professor titular da cadeira de psiquiatria da faculdade de medicina da universidade de são paulo e convenado filev pesquisador do centro brasileiro de informação sobre drogas psicotrópicas governador rosa tudo bem tudo bom vai trazer bem virou então laboratório e aí e esse impacto que a maconha provoca no cérebro se mantém por muitas horas nas primeiras vezes que a gente usa e depois você vai diminuindo o que acontece esse tipo de fenômeno esse é um fenômeno né que que é reconhecido como tolerância a casa da maconha por exemplo usuário inicial ele fuma um pouquinho e não consegue parar de rir de tudo isso apostar do tempo não sei se felizmente ou infelizmente a pessoa ela perde de ser feito né a uma larica por exemplo também na larica nas primeiras experiências é uma coisa incontrolável pessoa come qualquer coisa e depois o usuário habitual usuário rotineiro ele é perde a forma errada até perto da forma e às vezes né esses tem estudos que mostrem os mecanismos que explicam por que alguns conseguem usar maconha até com certa frequência mas ficam meses sem sem usá-la enquanto outros oi para o uso diário a gente tem que tentar entender por através de três fatores que a droga que ele tá usando o contexto que ele está inserido e indivíduo que tá fazendo aquele uso sem essa tríade né do biopsicossocial a gente não consegue falar a culpa é da droga ou a culpa de indivíduo que tem uma predisposição genética ou a culpa é um contexto de vulnerabilidade que aquela pessoa está inserida então tem que analisar os três fatores para tentar entender por que que a um comportamento compulsivo relacionado a uma substância x ou y muitos dias em que a maconha é a porta de entrada para drogas mais pesadas cocaína heroína crack etc são mito ou alguma comprovação científica não é um mito se for assim né outras substâncias são usadas de maneira muito anteriores epidemiologicamente do que a cannabis é um exemplo disso é o tabaco o álcool né eles são substâncias psicoativas que causam motivação que causam euforia e são uma questão muito mais da ilicitude da má é bem colada a outros tipos de drogas né do que aos efeitos farmacológicos amar conheci também tive um começar assim falando um pouco sobre o efeito farmacológico que acontece quando eu dou uma tragada no cigarro de maconha olá tudo que você inala chegar rapidamente no cérebro quando chega um bolo de fumaça de uma preparação de cannabis uma das quase a maconha você tá bombardeando o seu cérebro com substâncias que interferem com esses sistemas endógenos que estão ali para a auto-regulação algumas dessas dessas substâncias contidas na fumaça atuam produzindo efeitos psicogênicos o psicológicos ou psicofarmacológicos maconha no brasil é fumada em larga escala podemos considerar a partir dos anos 60 pelo menos né isso só que ela foi evoluindo primo só os dois canabinoides principais phc canabidiol a maconha 260 tinha mais ou menos um para um a maconha legalizada no uruguai tem 15 para zero como esse thc é o agente mais perigoso do ponto de vista a psicofarmacológico você multiplicou e o risco em relação àquela dos anos 60 15 vezes o que nós estamos vendo são os efeitos crônicos do pessoal que usava uma coisa muito leve perto da coisa atual quando você tem um usuário que começa com muito jovem com 12 anos 13 anos comparado com aqueles que começaram mais tardiamente a diferença no efeito no efeito agudo sim e no efeito crônico sim na fase da puberdade até os 25 anos 22 25 anos o que você tenha quando você interferem nesse sistema endocanabinoide você tá interferindo na reprogramação um dos sistemas neuronais que são responsáveis por transformar o cérebro de um adolescente no cérebro de um adulto quando você interfere na adolescência com o sistema endocanabinoide parece que o que você produz é um desajuste nessa reprogramação que as a poda sináptica você tem alterações cognitivas e de aprendizado memória você tem alterações agudamente também dos processos de tomada de decisão tempo de reação então se aumenta riscos agudamente de acidentes de intoxicação de prejuízo escolar você tem prejuízo na capacidade do desenvolvimento profissional muitos desses efeitos que acontecem no indivíduo muito jovem aparentemente são irreversíveis e se você olhar então o mais grave desses desses efeitos do ponto de vista de um psiquiatra é a deflagração de um quadro de esquizofrenia claro que a maconha sozinha não causa esquizofrenia mas se junta a maconha com vários outros componentes genéticos e outras mulher habilidades e você tem a antecipação do início da primeiro do surto psicótico em 5 a 6 anos dependendo da concentração de thc na substância utilizada eu como médico como psiquiatra venda tô vendendo alguns desses garotos eu fico preocupado com a prevenção primária o que eu acho que a única coisa que a gente pode fazer para coisas que dão lesão irreversível muitos psiquiatras relaciona o uso de maconha com transtornos psiquiátricos importantes esquizofrenia síndrome do pânico e o que que ele se baseia um para tentar estabelecer essa relação ele se baseia um através da experiência clínica nossa mas eu recebo tantos dependentes de maconha no meu meu consultório mas a gente tem que lembrar de 9 em cada 100 usuários de maconha se tornam dependentes de maconha e os psiquiatras eles tem o contato de fato com as pessoas que estão doentes que estão procurando ajuda o nível de thc nas nas maconhas né por aí vem aumentando da década de 70 até hoje e o número de usuários também aumentou então se essa relação fosse direta de causa e efeito é o número de esquizofrênicos também deveriam aumentar e o número de esquizofrênicos permanece estável ao longo do tempo né mostrando o que a maconha não é um fator causador o pneu mas sim para uma pessoa que tem é uma pré-disposição que têm parentes próximos na família ele pode ser um deflagrador da crise no marco de um cenário mais crônico e é ser problemático para a vida do indivíduo né renato você acha que na eventualidade de haver uma legalização da venda de maconha isso comunica toriamente implicaria num aumento do consumo uma disseminação do urso eu penso que é o contrário sabe eu acho que se regulamentar a gente vai poder através da informação através da fiscalização dos postos de venda orientar com que jovens não façam uso porque de fato né a gente não sabe o que pode causar no cérebro em desenvolvimento o uso de um agente externo né ao longo prazo isso é uma dúvida que a a neurociência o a pesquisa né ela não tem ainda ferramentas e lógicas para acompanhar e de fato confirmar que algum transtorno a longo prazo foi ocasionado em decorrência do uso da maconha a gente não sabe o que vai acontecer e esquece inteiro legalizar por aí eu prefiro que legaliza a cocaína vai dar para você fase aguda elas vão ficar muito louco vamos fazer muita besteira não cometer crimes vão fazer o diabo esse talvez não fica irreversivelmente lesado se você perceber eu sei que não é politicamente correto falar uma coisa dessas que eu tô falando 70 anos de idade mas eu tô preocupado com a próxima geração alguém tem que falar é e aí e o próximo episódio vamos falar da maconha como modelo de negócio e visitar o qg do 12 um canal com mais de 700 mil inscritos direcionado aos usuários de maconha uma coisa pra fazer um blog foi o que pensou em
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