Instituto alertou sobre “ceva” no local onde onça matou caseiro; vídeo

Instituto alertou sobre “ceva” no local onde onça matou caseiro; vídeo

O Instituto Homem Pantaneiro, que atua na preservação do bioma do Pantanal, fez um alerta há 5 anos sobre o hábito de seva de uma onça pintada no mesmo local onde o caseiro morreu após ser atacado pelo animal na região conhecida como Touro Morto, às margens do rio Aquidauana, em Mato Grosso do Sul, no último domingo, dia 20 de abril. Na época, um especialista do instituto registrou o momento em que uma onça pintada foi flagrada se alimentando de restos deixados por humanos. Ele classificou a cena como lamentável e alertou que isso altera o comportamento natural do animal. Vamos ver um trecho. Monitoramento em HP aqui no rio Aquidauana, na região do Touro Morto, próximo a sua FCO Miranda. A gente tá aqui com uma onça ao fundo. Onça essa que vem sendo filmada por diversos barcos de turismo aqui da região, vem sendo alimentada por essas pessoas com a prática da seva. Lembrando que essa é uma prática proibida, é um crime ambiental que vocês estão fazendo e o principal, fazendo essa dessa maneira, vocês colocam em risco a sua própria vida e a vida do animal. Então a gente tá aqui fazendo esses registros desse animal, da localidade. Vamos encaminhar todas essas imagens, essas informações para os órgãos competentes, para que eles possam tomar as atitudes corretas, preservando assim a vida do animal e das pessoas que fazem uso aqui dessa região, como moradores ribeirinhos, pescadores profissionais e até mesmo os próprios turistas. E o que isso significa na prática? A onça, que deveria evitar contato com pessoas começa a associar a presença humana à comida. Isso aumenta muito o risco de ataques. Foi exatamente nessa região que aconteceu a tragédia. Jorge, o caseiro, conhecido como Jorginho, foi atacado e morto por uma onça enquanto tentava coletar mel em um deck próximo à mata. Ele era muito conhecido na comunidade e trabalhava num pesqueiro particular da região. Dias antes do ataque, a onça foi vista circulando pela região. Imagens de segurança mostram o animal rondando a área, o que reforça a suspeita de que o bicho já estava acostumado ali com a presença de humanos. Depois do ataque, a Polícia Militar Ambiental fez buscas e capturou a onça pintada. É um macho de 94 kg que agora está no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres em Campo Grande.

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