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Na porta das casas | Podcast Outras Histórias

Na porta das casas | Podcast Outras Histórias

O podcast conta parte de um capítulo do livro nas ruas do Brás um livro infanto-juvenil que eu escrevi e que foi publicado logo depois do Estação Carandiru Ele conta a história do braço que era um bairro de Operários naquele tempo eu nasci durante a segunda guerra mundial e a Europa estava arrasada não

Os italianos portugueses espanhóis não tive que comer e vinham para o Brasil era um país novo tinha oportunidades a o Olá eu sou Drauzio Varella e aqui para você vai ouvir outras histórias eles passavam pela hospedaria dos imigrantes que eram um Centro de Triagem tá até hoje lá no braço vale a pena

Visitar muito bonito muito interessante eles passavam ficava ali na hospedaria dos Imigrantes passavam por uma triagem E aí saíram atrás do emprego nas fábricas do bairro e havia necessidade de mão de obra naquele tempo que eu consegui um emprego sem nenhum problema mas todos eram pobres moravam em

Cortiços e o cotidiano era cronometrado pelo apito nas fábricas Então as mulheres que ficavam em casa todas tinham muitos filhos mas vamos lembrar que naquele tempo a taxa de natalidade Brasileira de seis sete filhos por mulher e elas estavam ali cuidando da casa em todo o trabalho com as crianças

Com os filhos e mandando para escola alimentação lavavam roupa e tudo era medido pelos apitos nas fábricas que a fábrica capital pela primeira vez as 8 horas depois ao meio-dia e depois apitava no final do expediente às 6:00 da tarde aliás adaptava ao meio-dia e depois apitava uma porque os operários

Tinham uma hora para fazer a refeição e a gente vivia ali nas mesmas condições que os outros e minha mãe morreu muito cedo amor eu encontrei ter dois anos e eu fiquei assim eu minha irmã e meu irmão fomos morar com a minha avó que era na mesma rua mas depois de salvar

Morreu também e a gente ficar jogando bola na rua os meninos jogavam bola na rua tempo inteiro dia inteiro e as meninas brincavam na calçada Rua no lugar muito amigável até acolhedora tinha um outro carro passava muito difícil e meu pai tinha dois empregos trabalhava muito mas ele controlar é a

Vida doméstica especialmente controlava os filhos e dos filhos controlar mais este era mais moleque né e ele deixava a ordem para a gente se recolher as sete horas da noite 7 horas da noite a gente tinha que ir para casa e não tinha papo com ele sabe dizer Pai deixa não nem

Adianta pedir porque a gente não tinha sucesso e a minha irmã e eu meu irmão a gente fazia as eleições Depois do jantar e deitar vamos e tu Acho que 9 horas por aí 9:30 no máximo a gente ia para cama essa rotina isso era quebrada nas noites

Quentes naquele calorão e nessas noites os homens puxavam as cadeiras para calçada e sentavam a cavalo nela sabe assim quando você sente ao contrário 60 com peito no espaldar da cadeira e ele usava aquelas camisetas sem manga essas camisetas e regatas e sentado com as pernas abertas e cruzamos os braços

Assim sobre o espaldar e ficava horas conversando ali e a criançada em volta ficava brincando de esconde-esconde as meninas e amarelinha meninos não brincava de amarelinha daquele tempo e aí depois ir lavar a louça as mulheres vinham apanhar um ar elas diziam isso aí vou apanhar um ar lá fora nessas noites

Eu gostava de sentar do lado do meu tio que o constante ficar ouvindo os adultos aí falavam da vida na fábrica e tamanho dos Cachos de Uva na Itália os porões do navio com qual destino chegado o feno e já armazenavam feno no celeiro sem ficar

Pensando como será esse feno Não é esse capim e a fome o frio que eles passavam quis falar mais de passar um tão frio que muitas vezes iam dormir no estábulo encostado nas vacas para poder esquentar as histórias que mais me impressionava era as histórias da Guerra bombas que caíram assobiando corpos dilacerados

Escombros trajado de metralhadoras campos de concentração bom e Digno campo de concentração servir uma sopinha Rala e uma batata no almoço mais nada e eu gostava em particular quando eles descreviam a morte de Mussolini O Ditador fascista italiano que tinha um senhor chamava Nicole se eu nunca mais

Esqueci ele andava com uma boina na cabeça assim e ele sempre falava da morte de Mussolini com as mesmas palavras e assim pegar o desgraçado num posto de gasolina fugindo disfarçado enforcaram e depois pendurado de cabeça para baixo como porco na porta do açougue nunca mais esqueci dessa

Descrição do seu Nicola não importa a idade os homens tinham arde senhores todos eles jamais trocavam de roupa ou diziam palavrão na frente das Crianças Eu até achava que adultos não sabiam falar palavrão e eles se tratavam com cerimônia e respeitavam a palavra empenhada dar a palavra de honra valia

Mais do que tem um papel assinado falavam de um mundo distante do braço sem comida com aldeias cobertas de Neve trincheiras metralhadoras espalhando morte por todos os cantos eu não consegui entender como eles podiam sentir tanta saudades de um lugar como esse E aí e semanalmente estarei aqui para contar outras histórias a

E a trilha sonora foi feita pela in sonoris e a produção é da Júpiter conteúdo em movimento e [Música]

Fonte





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