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Novo caso de cura do HIV

Novo caso de cura do HIV

Eu vou contar uma história para você vocês vão dizer que eu sou mentiroso mas eu juro que é verdade em 1989 eu fiz um inquérito epidemiológico lá na Casa de Detenção de São Paulo o antigo Carandiru nós testamos 1500 preços e entre eles nós testamos Cerca de 80 travestis e a incidência de

HIV positivo era muito alta 78% das travestis eram HIV positivas e eu encontrei naquele grupo estudado uma travesti que ganhava a vida na prostituição dentro da cadeia ela tinha tido mais de mil parceiros sexuais no ano anterior tinha em média três quatro parceiros por dia no final de um ano

Batia mais de mim ela era HIV negativa eu levei esse um Congresso Internacional ninguém soube explicar na época como era possível uma coisa dessas mas a gente sabia que você tinha pares discordantes sem marido HIV positivo e a esposa com quem mantia a vida sexual ativa não tinha o vírus isso sempre desconcertou

Todos nós lá para os anos 90 no laboratório do Robert galo foi um dos descobridores do vírus eles verificar o seguinte a gente sabia que o vírus para entrar na célula ele não podia ver bater aqui na membrana da célula em qualquer lugar porque ele não entrava para entrar

Ele tinha que bater numa proteína um receptor na membrana do linfócito e esse receptor chama CD4 por isso que até hoje a pessoa jogar e ver positivas a gente faz a contagem de ser de quatro aí foi descoberto no laboratório do Robert galo dos descobridores do vírus da Aids que o

Vírus não se grudava não ancorava apenas no receptor CD4 ele se ancorava também num outro na verdade ele tinha que se ancorar em dois uma no CD4 e nesse outro que foi chamado de CCR 5 precisava dos dois para esse incorporar ao DNA da células todo mundo tem CD4

Todo qualquer um de vocês vai lá faz o exame você vai ver que tem célula CD4 ccr5 não você tem uma população pequena aí ao redor de 1% um pouco mais um pouco menos de pessoas que nascem sem ser R5 e o que acontece com elas tem vida normal

Ela só tem essa característica E aí se verificou que você precisa também do ccr5 e que tem essa população de 1% mais ou menos pessoas que não tem cinco de nascença já vai ter um rapaz chamado timoth o time não tinha conhecido como paciente de Berlim eu conheci porque ele

Veio a São Paulo até a gente uma entrevista o timoth tinha leucemia leucemia grave e ele precisou fazer transplante de medula óssea como é que você faz o transplante de medulava-se você pega a medula óssea que é o que está dentro dos Ossos né que a parte que

É responsável pela para produção de plaquetas hemácias glóbulos brancos Então você faz o quê você pega aquela pessoa que tem leucemia que tem células leucêmicas na medula óssea e você faz uma quimioterapia super pesada e depois irradia o corpo inteiro se destrói a medula óssea ela não vai mais fabricar

Glóbulos vermelhos nem brancos nem plaquetas nem nada Aí você pega a medula óssea de uma outra pessoa um doador e joga na veia joga na veia e essas células imunocompetentes agora os glóbulos brancos vermelhos também todos vão se alojar onde Elas Gostam de Viver que dentro dos Ossos esse pessoal tava com

NB em Berlim tava com essa com esse doente ele tava precisando de transplante de medula óssea por causa da leucemia dele mas já que tinha que fazer mesmo o transplante eles pegaram um doador que tinha nascido sem o ccr5 a medula óssea do timote foi povoada pela

Medula óssea do doador e ela não tinha Então tinha também não tinha e eles demoraram para se convencer que o time estava curado do HIV ele tinha HIV no corpo só que esse HIV não tinha agora no tecido novo na medula óssea nova nas células produzidas pela medula óssea

Nova ele não tinha como como ser um corar e ele ficou curado nós temos mais quatro cinco casos desses e pessoas curadas assim Ah isso é uma esperança na cura contra HIV Claro que não primeiro porque você não vai pegar uma pessoa que tá aí tomando

Os antivirais tá tudo bem E fazer essa pessoa se submeter a Um transplante de medula óssea como procedimento super agressivo com internação hospitalar caríssimo e com risco de morte também né então não é um método que possa ser utilizado para a população de pessoas que convivem com o HIV agora do ponto de

Vista da ciência mesmo do ponto de vista teórico é um avanço muito significativo

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