O dia que a brasileira gradiente peitou a Apple. Em março do ano de 2000, a gradiente empresa fundada em São Paulo registrou a marca G Gradiente iPhone. É, você não ouviu errado não. Mesmo nome do todo-peroderoso da Apple. Acontece que a Apple só lançou o iPhone em 2007, ou seja, 7 anos depois, o que levou a gradiente a pedir a nulidade do registro da Apple no Brasil. O processo foi correndo e só em 2014 a justiça brasileira decidiu que os produtos tinham características diferentes e o uso da marca pela Apple não representa um risco ou um prejuízo pra gradiente, podendo os dois produtos serem vendidos paralelamente. Isso é sacanagem, Diogo. Um ano antes dessa decisão, a Apple entrou com um processo aqui no Brasil pedindo a caducidade da marca iPhone por parte da Gradiente. Já que, de acordo com a lei, uma marca que não é utilizada no mercado por mais de 5 anos pode perder a validade. Em 2021, as empresas tentaram um acordo jurídico que não deu em nada. E no ano seguinte, diante da grande repercussão, o Supremo Tribunal Federal resolveu que o julgamento do caso é de competência deles. Só que desde essa época o processo continua sendo analisado na justiça. Ao longo desses quase 20 anos de treta jurídica, a gradiente gastou muito dinheiro, muito tempo, mas continua firme. Alió, não desiste desse processo. Final brasileiro não tem medo de estrangeiro.
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