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O que são cuidados paliativos e como eles funcionam? | DrauzioCast

O que são cuidados paliativos e como eles funcionam? | DrauzioCast

Olá quando nós falamos em cuidados paliativos a maioria das pessoas pensa em doentes terminais aquelas pessoas em que a medicina já não pode oferecer nenhum tratamento específico então eles são encaminhados para os cuidados paliativos nós vamos ver nessa conversa de hoje que isso é um preconceito contra os cuidados paliativos hoje eles representam uma especialidade na medicina e uma especialidade multidisciplinar Sai fora daquela do atendimento médico que tem um médico e um paciente envolve psicólogas envolve pessoal da terapia ocupacional envolve fonal Enfim uma é um número muito grande de profissionais que procuram dar uma qualidade de vida boa para aquela pessoa qualidade de vida boa significa o quê significa aliviar o sofrimento e a função da medicina é aliviar o sofrimento eu peguei uma época em que os médicos quando tratavam doentes com câncer tinham poucos recursos não é e e os doentes quando chegavam fora de possibilidade de tratamento específico contra o câncer quer dizer já tinham sido utilizados os tratamentos conhecidos naquele tempo Eles simplesmente recebiam alta e ficava as famílias ficavam com esses doentes graves em casa num sofrimento muitas vezes com dores fortes sem nenhum atendimento médico Isso mudou completamente nós vamos ver hoje que os cuidados paliativos são uma especialidade da Medicina que atende determinados casos e casos de doentes graves então uma gente muito preparada para esse tipo de de atendimento nós trouxemos a d Milena Reis que é clínica geral mas especialista em cuidados paliativos trabalhou no iesp Instituto do Câncer do Estado de São Paulo hoje trabalha no no hospital acamargo e trouxemos também o ativista Tom Almeida criador do Instituto Ana Michele Soares e do infinito [Música] explica o que são esses cuidados paliativos qual é a visão moderna dos cuidados paliativos ótimo prazer est aqui com vocês tom de longa data rusio né um ícone pra gente para todo mundo que quer cuidar mais e melhor né um prazer estar aqui com esse time cuidado paliativo é uma abordagem ou seja uma são ações e práticas que visam aliviar sofrimento e o sofrimento em qualquer condição em condições graves né que podem de alguma forma limitar a vida ou fazer com que ela corra risco né risco de morte então eu cuido de pessoas que sofrem que tem doenças graves ou condições né inicialmente a primeira definição de cuidados paliativos que aí muito se reforçou o preconceito que você começou falando era que eram doentes terminais e se usava esse termo né hoje a gente evita porque a doença é terminal a pessoa não né a pessoa que sofre seja uma condição que pode ser curável né Tá aí o covid que não deixa a gente mentir uma condição potencialmente curável mas que muitas pessoas sofreram muito né por vários sintomas Então esse conjunto de ações e práticas para aliviar o sofrimento de dor de falta de ar né a dispneia que a gente chama essas condições que afetam tanto a qualidade de vida é aí onde né a medicina paliativa eh atua né hoje nós somos uma área de atuação aqui no Brasil né Eh em caminho para uma especialidade médica mais de 30 anos em outros países já é uma especialidade aqui no Brasil ainda uma área de atuação então eu sou clínica geral com essa área de atuação em medicina paliativa Mas é isso D é da gente ter um conjunto mesmo de profissionais né E aí nós temos assistentes sociais enfermeiros médicos eh fisioterapeutas eh fonólogo e quem mais do time estiver para cuidar daquela pessoa mas entendendo um processo de adoecimento que envolve também a família e as pessoas que estão nesse núcle né adoecido E a sua visão dos cuidados paliativos eu gosto de pensar assim que isso aqui que a gente tá vivendo a nossa vida é como se fosse um grande voo assim que a gente tá voando ao redor do mundo e no momento que é mais desafiador desse voo daquela maior turbulência onde tem muito sofrimento tem muita dor você tem a oportunidade de ser promovido e ganhar uma promoção para ir pra primeira classe um upgrade pra primeira classe o que que isso quer dizer que vai ser na primeira classe as poltronas são mais confortáveis elas são maiores ou seja elas vão cuidar daquele conforto físico no meio daquele voo turbulento mas Além disso só desse conforto físico eh tem uma equipe desse voo que é uma equipe formada justamente muito bem especializada para cuidar desse momento extremamente desafiador desse voo ele não sabem exatamente como é que vai ser o fim desse voo se esse avião vai cair se eh até onde vai chegar nesse ponto de chegada você vai est sol você vai est chuva mas o que eles estão focados é cuidar daquelas pessoas naquele voo naquele momento de maior turbulência independente do fim e cada um tem uma especialidade daquela corpo de de de cuidado daquele voo então eu gosto de pensar que cuidad paliativos é passar por um voo muito turbulento mas de com a possibilidade de estar no numa primeira classe então ou seja ela vai cuidar cuidados parativos é sobre cuidar dos desconfortos que uma doença grave apresenta então o desconforto físico que pode ser da dor da doença os efeitos colaterais de medicamentos e tratamentos que são para uma doença grave muitas vezes o tratamento é bastante invasivo então tem efeitos colaterais então a equipe vai cuidar disso mas também vai cuidar de todas as outras dores que surgem nesse processo Porque a partir do momento de um di agnóstico de uma doença grave a pessoa já tem muito medo Será que eu vou morrer Como é que vão ficar meus filhos e o meu trabalho será que eu vou ser mandado embora será que o meu plano de saúde então começam medos e dores psicológicas sociais Será que o meu marido vai me abandonar questões dores espirituais a minha relação com aquele ser que eu acredito ou eu não acredito então isso tudo é abalado Então a partir do momento que você recebe um diagnóstico de uma doença grave todo o seu mundo muda é um momento muito M turbulento e cuidados paliativos vem para cuidar de todo todas essas dores e essa equipe ela caminha junto com a equipe que está focado na cura daquela doença na possibilidade dessa cura Então são equipes que caminham juntos então não é um ou outro então eu gosto de pensar assim se me oferece um upgrade para ir pra primeira classe eu vou aceitar então assim por mais desafiador que seja então é sobre isso é sobre passar por um momento desafiador com maior cuidado com maior conforto milina nós estamos falando em doenças graves Em que situações estão indicados os cuidados paliativos tem algumas recomendações em relação a cuidados paliativos e tem muito a ver né com que a Organização Mundial da Saúde considera Inclusive a parte epidemiológica no Brasil e no mundo né Então as doenças que mais matam hoje são as doenças cardiovasculares seguidas pelas doenças oncológicas e aí depois a gente tem os agravos de acidente e tal mas nas doenças cardiológicas aí eu tô falando de uma insistência cardíaca grave de Enfim uma hipertrofia miocárdica importante esses pacientes Têm muitos sintomas em geral esses sintomas são Associados à fadiga à falta de ar sintomas que prejudicam muito a qualidade de vida e aí a gente precisa de um olhar direcionado para isso então para essas doenças né dessa parte cardiovascular E aí eu tô falando de sistência cardíaca e essas hipertrofias ou doenças eh associadas no segundo tema as doenças oncológicas né então para quem que serve serve para pacientes oncológicos e aí acho que tem muito a ver com que o Tom tava falando que é todo tratamento ele pode trazer muitos sintomas né para seja para que o paciente fique para que a pessoa se cure ou para que ela conviva com aquela doença e para conviver da melhor forma possível eu preciso de uma abordagem em time multiprofissional que possa aliviar o sofrimento para aquele paciente aguentar ter suporte para aguentar o tratamento para que ele se cure ou para que ele conviva com essa doença então a indicação de do início de uma abordagem de cuidados paliativos ela se faz de forma muito precoce isso sobretudo no contexto do paciente oncológico e aí pensando em outros agravos a gente tem as doenças raras também que cada vez mais a gente conversa sobre isso né as distrofias musculares os pacientes que têm eh sequelas neurológicas importantes que são passíveis né de receber uma abordagem multiprofissional que possa aliviar o sofrimento daquele grupo né com atenção aos detalhes pensando em medicações muito específicas ou em abordagens específicas né E aí a gente tem até o grupo das doenças neuropsiquiátricas que acho que também é uma coisa que se fala pouco mas que tá dentro desse escopo né pacientes que têm sequelas graves né de de desde um acidente vascular cerebral até de acidentes eles precisam disso né os pacientes paraplégicos Então a gente tem uma ampla Gama né de de situações em que se abordam mas as recomendações são basicamente doenças cardiovasculares doenças oncológicas e aí nas neurodegenerativas e o principal representante a doença de alzheimer ou né o equivalente é um uma grande variedade de indicações é uma grande variedade Sim claro que o que a gente acredita é que não vai existir né nem no Brasil nem no mundo equipes que consigam dar conta de toda essa necessidade que a gente acredita na formação que todo profissional de saúde precisa ter dentro da sua grade curricular eh disciplinas ou conteúdos que visam o alívio do sofrimento eu trabalho com educação há muitos anos hoje sou supervisora eh do do programa de residência médica de medicina paliativa e a gente sabe o quanto é necessário né que todas as especialidades médicas e todos os profissionais tenham isso na formação e considerem que o alívio de Sofrimento pode fazer diferença para aquele que tá sofrendo né então acho que hoje uma grande militância Nossa é que os cursos da área de saúde eles se transformem eles vejam de de uma experiência mais é estranho falar de uma experiência mais humana né mas de uma experiência que Visa aliviar aqueles sintomas que fazem diferença no dia a dia né sentir falta de ar faz muita diferença como é que eu Alivio isso né como é que eu posso cuidar da dor apesar de não ter cura aquela doença né a gente tem hoje uma uma abordagem inclusive que amplia que é em relação aos Sobreviventes do Câncer pacientes que ficam com sequelas Porque fizeram mastectomias ou tiveram membros amputados ou o próprio tratamento né fica a sequela é a dor uma dor neuropática em mãos nos pés como é que eu cuido disso né como é que eu cuido de quem sobrevive a um tratamento de alguma forma agressivo Então essa também é uma especialidade que não tem tempo serve para crianças para recém natos para gestantes que T eh né que geram crianças que T alguma síndrome que a gente vai precisar abordar Então a gente tem um leque grande de possibilidades né para para cuidar de quem tá passando por uma situação difícil né Mais ou menos isso queria posso só complementar acho que tem um ponto quando você trouxe a parte da educação que eu acho que é fundamental mesmo porque a gente tem essa deficiência enorme ainda no Brasil porque nas faculdades de medicina e de todas as outras áreas da Saúde cuidados paliativos agora na faculdade de medicina passou a ser obrigatório Mas isso ainda na realidade não está acontecendo nas outras áreas não é pouco eu acho que tem pelo menos duas coisas que são fundamentais nessa educação que é controle de dor né de dor mesmo que na nas faculdades não entram especificamente Então como é que eu Controlo a dor tanto é que a gente ouve eu ouço de muitos pacientes às vezes algumas frases fala assim ah não tem o que fazer isso é da doença Ah isso é do Câncer então o profissional ele ele dá uma resposta simples Tudo bem ele é do câncer mas o que que você vai fazer a respeito e muitas vezes nessa formação ele não tem repertório para isso então cuidados paliativos ele tem o repertório de saber exatamente de como fazer um controle de dor e é bem Aquele de afinando o ajuste fino assim até a chegar naquele ponto do controle de dor física e a outra questão é comunicação porque o profissional de cuidados paliativos ele lida a todo momento de ter conversas muito importantes e desafiadoras o paciente e a família paciente a família então é no sentido de chegar e fazer primeiro um comunicado de uma situação muito desafiadora então assim tem uma uma formação tem uma forma de dar essa notícia tem uma forma de depois de dar essa notícia de acolher essa pessoa daí tem talvez de dar notícia novamente porque a pessoa ela precisa de um tempo para processar e sedimentar esses entendimentos e depois ele tem que ter um tempo para poder responder à perguntas e às vezes São perguntas muito difíceis que o profissional tem que ser honesto mas ao mesmo tempo ele tem que ser muito cuidadoso para falar sobre isso então eu acho que o que a gente sente o que que é fundamental eu acho que são os dois pilares super importantes de cuidados paliativos é isso uma Excelência em Cuidado de dor e efeitos colaterais então falei de dor mas também efeitos colaterais então uma excelência técnica nessa parte e também de comunicação porque é é diariamente lidando com situações e também momentos de decisão então assim até onde vai esse tratamento será que esse tratamento ofertado ele tá causando mais conforto ou mais desconforto Então acho que são conversas importantes que hoje a maioria dos profissionais ainda não estão preparados para ter por isso que é fundamental a educação quis complementar porque acho que isso é muito importante Ô Tom Eu me formei muitos anos atrás mais de 50 anos atrás a medicina todo histórico da Medicina foi baseado na figura do médico sim tanto que a gente fala atendimento médico a medicina moderna tá evoluindo saindo dessa figura Central porque realmente não é um médico importante claro sem médico você não tem não tem saúde Mas o médico é um personagem a medicina tá indo para as equipes multidisciplinares não é porque essas é que realmente mudam a o histórico das doenças nãoé eh como você vê eh e essa tendência na noos cuidados paliativos foi um das primeiras especialidades que começou a trabalhar assim nãoé é que que que luta por isso e e e faz eu acho que ele é fundamental porque né cuidados paliativos o que a gente fala né ele está olhando tá cuidando da pessoa e não especificamente da doença e do tratamento então como eu falei ele pode caminhar junto com uma equipe e tá cuidando desse tratamento então ele tá olhando e nós somos muito diversos a gente tem necessidades muito específicas então o paciente que tá vivendo uma determinada doença ele tem necessidades muito específicas então talvez para que ele sinta eh eh mais conforto Talvez seja muito importante o papel de um fisioterapeuta e também de um teó e tudo mais então para cada personagem para cada paciente ele vai precisar uma equipe que é acolha porque a gente tá falando sobre trazer conforto sobre as dores que ele apresenta então ele vai ter e esse cuidado esse olhar eh multi do paciente como um todo então onde que tá e muitas vezes a gente também não consegue se expressar o paciente o familiar não consegue expressar exatamente o que ele tá sentido então também essa equipe multiprofissional ela consegue também entender na nas Entrelinhas essa necessidade então a equipe multiprofissional é muito importante para que ofereça um atendimento muito personalizado para essa pessoa que acolha toda essa dor há indicações de cuidados paliativos em caso de pessoas que vão se curar provavelmente da doença que eles têm ah ótimo questionamento porque há indicação né a gente resume assim a indicação a gente tem as recomendações da sociedade americana de cancerologia clínica que recomendam abordagem de cuidados paliativos né para alívio de sequelas em pacientes curados Então a gente tem ambulatórios que seguem pacientes que se curaram que tem chance de ter recidiva claro né Mas mesmo curados lidam com essas sequelas né E tem outras dores que a gente não consegue mensurar às vezes a dor física ela é mais palpável né ela incomoda mas a dor psicológica né A dor do sofrimento do do distanciamento da sua família né muitos pacientes estão longe do do do seu cuidado ou de ter perdido o seu papel social então sim a recomendação para aqueles que se curam e a gente deve iniciar as recomendações que se iniciam o mais precocemente possível nem sempre se inicia com a equipe de cuidados paliativos que a gente considera importante E aí são as recomendações internacionais é que vamos falar de um cenário de Oncologia né que todo oncologista enfermeiro que faz essa eh né o médico oncologista enfermeira que faz a parte de de de Oncologia saiba identificar e iniciar a primeira abordagem quando isso tem as suas dificuldades que o paciente seja encaminhado para ser acompanhado de forma paralela né então a gente tem alguns modelos e aí dentro eh de centros especializados isso de forma mais precoce e não acontece uma um desentendimento do paciente achar bom eu tava acostumado com meu médico agora vem uma equipe que eu não conheço Ah muito essa essa questão de do preconceito Ela é super prevalente né de de da gente chegar e às vezes eu tô com jaleco e ele tá escrito cuidados paliativos Mas puxa o meu médico acabou de me operar e você vem aqui me ver Cuidado operativo não é para quem tá morrendo e aí é um trabalho do dia a dia assim de falar olha Eh o seu médico a sua equipe pediu a minha ajuda pro meu time te ajudar a melhorar mais rápido né a conviver com a dor dessa cirurgia ou com o que ela vai de alguma forma tirar de você nesse primeiro momento né então é a hora que você tem essa abordagem de ser mais um componente da equipe e de ajudar no restabelecimento né de uma qualidade de vida esse preconceito ele se dilui então quando a gente chega antes o preconceito é menor E aí você já tá acompanhando então se caso né aquele paciente Não Se Curar e já é a falecer Você já faz parte daquele time Então o que a gente acredita é que entrando antes os preconceitos eles caem né pelo cuidado né o cuidado é que faz a gente diminuir essa rejeição digamos assim do primeiro momento eu acho que se a doença tem uma chance de cura é se a pessoa tem condições de está sendo bem cuidada ou seja Então tá dando recursos Então se ela tem uma dor física controlada ela vai dormir melhor ela vai se alimentar melhor ela vai se divertir ela vai ter um propósito de acordar Então tudo isso faz com que esse processo de cura e de reabilitação ela tenha mais condições Então acho que cuidados paliativos também numa doença com uma possibilidade de cura ele promove ele ajuda o paciente nessa possibilidade porque ele tem mais força Ele tem mais recursos para atravessar isso então é conforto aquilo que eu sempre falo né Tipo se tá um frio você quer uma cobertinha você quer tudo que for para te tornar mais confortável faz com que o processo seja melhor então acho que cuidados paliativos independente do fim ele vai trazer conforto se você tá confortável você tem mais forças para atravessar o processo independente do fim posso dizer que os cuidados paliativos focam mais no doente e menos na doença o principal olhar é isso a pessoa entender como essa doença tá te impactando impactando o teu corpo a tua alma a tua mente então ele vai impactar como um todo então ele tá interessado nisso obviamente ele não ignora a doença mas ele tá ali para entender quem é o senhor Quem É Esta senhora o que mais dói em você hoje porque muitas vezes na na medicina tradicional então daí o profissional o médico ele já chega com uma na sua caixinha de ferramentas um protocolo padrão aquele câncer do quarto 15 ele tem este câncer é isso que a gente vai fazer só que ele esqueceu de perguntar para aquela pessoa o que que é importante para ela tem alguma coisa naquele momento da vida dela que é mais importante eh tem um desafio que é maior tem o que realmente dor às vezes a dor a pessoa recebe por exemplo um diagnóstico de câncer ainda ela não sente uma dor física o fígado dela ainda não tá doendo mas pode ter algumas outras dores que estão atrapalhando pode ter uma conversa muito importante que ela precisa ter com a família com o marido e com alguém e que a equipe pode ajudar isso a acontecer e conforme a equipe vai limpando isso do cenário o processo de cuidado é é mais importante então eu falo que cuidados paliativos é um resgate do que era medicina há 100 anos atrás porque há 100 Anos Atrás muitas doenças não haviam cura então o que que as que que as equipes faziam elas falavam aqui a gente sabe que não tem cura Então a gente vai cuidar e com a evolução da Medicina que isso tem um papel fundamental nisso eh a medicina foi ficando muito mais especialista então entendendo da doença daquela parte do corpo do canto esquerdo do fígado uma coisa muito específica Então se perdeu o cuidado era muito mais vamos tratar o que é importante isso e e como tem a possibilidade de salvar uma vida que é muito Nobre muito importante então assim todo o foco no tratamento e o cuidado meio que se perdeu no caminho então eu gosto de dizer dizer que cuidados paliativos é um resgate desse cuidado e eu acho que quando equilibra o cuidar e o tratar Então não é que cuidados paliativos ele abre mão do tratamento e da Doença Não ele tá focado nisso mas sempre o princípio é Cuidado conforto acho que a gente amplia essa discussão falando no Cuidado centrado à pessoa porque essa transformação né que que a medicina tradicional foi sofrendo né do Cuidado centrado na doença ou no Cuidado centrado no médico em nós médico mic né E ela foi passando por essa cuidado centrado na pessoa e aí a gente importa vários saberes né do que a gente faz na atenção primária né do saber das u das unidades de terapia intensiva que trabalham já em equipe há muito tempo né que vem de uma forma mais multi e isso era menos comum nos ambientes hospitalares fora do da UTI né e naqueles eh na unidade básica de saúde onde isso já acontecia então quando a gente amplia o cuidado centrado na pessoa o ouvir e processos de comunicação mais eficientes podem ser né uma ferramenta muito importante para decidir qual a quimioterapia ou qual a medicação mais adequada para aquele paciente PR aquele momento de vida dele né então acho que essa é uma uma momento muito interessante em que a gente fala das tecnologias então eu tenho uma tecnologia bruta né que tá dentro do hospital onde a gente tem enfim né desde o petsan e todo esse desenvolvimento da cirurgia robótica mas tem a tecnologia leve que é a da comunicação E a lev dura que une os dois e cuida conforme o indivíduo precisa né é esse momento que a gente tá E aí o cuidado paliativo vem sei lá como estandarte disso dentro das instituições aí de saúde nós médicos somos treinados para curar os doentes não é sim aí aprendemos uma porção de coisa e nos dedicamos a isso e na n nas faculdades ninguém te ensina a lidar com a doença que você não vai curar E é um grande de número de de pacientes nesse tipo de condição nós não curamos hipertensão arterial não curamos diabetes sal situações muito especiais eh não curamos as degenerações neurológicas você acha que vai haver um papel crescente na especialidade de cuidados paliativos já tá acontecendo até interessante porque já vem acontecendo várias faculdades ainda não tem disciplinas A gente sabe o quanto é de difícil mudar uma grade curricular de um curso de Medicina né Eu não sei de outras eh profissões mas de medicina a gente sabe quase impossível né a gente mudar aquela grade e falar 20 horas para cá 30 horas para cá no currículo médico mas tem o currículo oculto que muitas pessoas que fazem educação médica não gostam de chamar assim mas os alunos TM pedido as ligas têm sido multiprofissionais e elas têm um papel fundamental Porque eles estão trabalhando em equipe numa liga para chamar um curso e tal e hoje assim eu sou eh participo com muita honra de várias ligas em que de Oncologia de Cardiologia em que se vai falar de cuidados paliativos e tá lá aquela eh aqueles estudantes de vários cursos buscando outras competências que o currículo médico é incapaz de proporcionar ainda então acho que essa essa mudança tem acontecido por uma parte cultural mesmo por mudanças culturais e de uma eh sociedade e também de uma geração que não se contenta com menos né cabe a nós mais velhos assim e que de alguma forma a gente participa né de algumas eh instâncias que podem transformar esse currículo que a gente tem visto é muitas iniciativas assim hoje no Brasil pelo menos 50 universidades já TM algum contato com cuidados paliativos com de forma curricular e outras que a geriatria coloca conteúdos de cuidado paliativo Oncologia cárdio e tal então a gente tem visto essa mudança e enfim recentemente publicado né nas diretrizes nacionais de educação pro curso de medicina a necessidade né E e aí com força de lei pelo MEC da introdução dos saberes de cuidado paliativo dentro do currículo médico óbvio né dor que esse currículo demora muito para mudar mas assim isso já é uma recomendação do MEC Então já tem aí um movimento para acontecer é eu eu acho que tem também uma assim a gente vi vive uma uma era do Propósito né todo mundo todas as profissões agora eu tô ampliando não só na medicina de de falar ainda mais as as pessoas mais jovens falam não eu quero trabalhar com o meu propósito se é uma coisa que não tem o propósito teve uma vez que teve um evento da academia Nacional de cuidados paliativos que eu fiz um evento com então assim era uma sala de cinema grande cheia de todos os paliativista e eu fiz uma pergunta quantos desses sentiam que eles tinham se reencontrado com aquele propósito que eles tinham lá no início Quando eles começaram a fazer uma faculdade de medicina no dia a dia de um médico você sabe muito bem isso é muito frustrante então ou seja existem muitas mortes existem muitas notícias desafiadoras que eles vivem então no dia a dia eh tanto é que a gente tem algumas frases né que daí de que que são chavões assim tipo no meu plantão ninguém morre tem algumas coisas de lidar e a morte ela acontece e daí você fica meio refém disso mas quando você pode oferecer o melhor cuidado possível para aquela pessoa tanto a narrativa para aquele profissional falou independente da Morte mas S assim eu fiz o meu melhor ele morreu confortável e essa mesma narrativa pra família que depois vai viver esse luto quando ela fala é ele foi muito bem cuidado toda a equipe cuidou dele muito bem ele não sofreu ele foi ouvido eles conversaram Eles foram nos acolheram Eles seguem nos acolhendo então tem uma narrativa de cuidado que alivia essa pessoa então ela vai para casa não só obviamente tem uma tristeza obviamente a a morte e um alguma coisa desafiadora impacta toda a equipe profissional mas ela chega em casa não só com essa parte da história ela chega e fala ele foi super confortável eu consegui controlar a respiração dele ele não tinha dor física a gente conseguiu então também ter uma celebração do Sucesso isso também é sucesso e antes disso um grande na verdade é maior do que tudo só que antes era uma só uma frustração morreu e não tinha essa outra parte da narrativa acho que cuidados paliativos oferecem e o a história das ligas eu também falo bastante com ligas é lindo daí ver essa nova geração entendendo eu quero e é importante cuidados paliativos é sobre cuidar então não tem essa frustração da derrota que muitos profissionais às vezes assumem tipo perdi o paciente mas você sabe olha eu quando era um jovem médico eu não não recebi esse tipo de formação de jeito nenhum fui treinado para curar os doentes sim e quando você chegava uma situação em que a cura ficava impossível você primeiro STI uma grande frustração você pode não ter culpa nenhuma do que tá acontecendo ali mas você fica frustrado em não poder oferecer para aquela pessoa um tratamento especial que que a faça retomar a vida que cure essa pessoa é legítimo isso com amadurecimento eu passei a vida fazendo Oncologia eu comecei a entender que o lado mais eh recompensador da Medicina era Justamente esse você tem um recebe um paciente você sabe que ele não tem cura que ele vai falecer da doença e que você tem que tentar dar ele um melhor curso possível dentro dessa desse caminho todos nós vamos morrer um dia a gente fala essas coisas mas não para para pensar no que elas representam né e eu acabei entendendo isso e se você hoje eu lembro de pessoas que faleceram sobre os meus cuidados que me dão até mais prazer do que aquelas que eu curei no decorrer da profissão porque você proc curar pessoas é questão de aplicar um protocolo se não fosse você poderia ser outra outra pessoa Com outro médico qualquer quando você tem esse essa essa você sabe conduzir Aquela aquele aquele percurso que é o per curso final todos nós vamos atravessar isso dá uma sensação muito boa porque eu acho que aí é que entra a arte da Medicina que a arte da medicina é o quê a gente fala isso mas não pensa não é a arte da medicina é você pegar o seu conhecimento conhecimento teórico as coisas que você aprendeu que leu nos livros e aplicar para aquele caso em particular para aquela pessoa em particular que vai ser diferente do de outra de outro paciente mesmo com o mesmo diagnóstico né O senhor já tem a alma paliativista a sua atuação nesses anos todos já tem essa alma paliativista eu fico muito feliz de ouviro e não tinha dúvida que que viria dessa forma do Senhor acho que de cuidar mesmo o foco é o cuidado o conforto isso eu acho que quando nós preparamos os nossos alunos e as faculdades E que esse tipo de especialidade for crescendo não é eu acho que vai haver um grande avanço na medicina tirar da figura do médico o médico é importante como já disse Mas o médico não essa essa história você diz bom o atendimento médico né é o médico que é o responsável pelo atendimento primeiro que não é quando você analisa um doente internado a enfermeira é mais importante que o médico segundo lugar se você diz que tem nós temos que ter um médico de família você tem uma limitação muito grande porque só envolve a figura do médico e você você nega a a participação de todos os outros profissionais muito muito tô sendo ingênuo nessa discussão não quanto mais a gente trabalha em equipe mais o potencial de fazer diferença na vida daquela pessoa e daquela família se amplia e esse é uma coisa que dentro das faculdades de medicina a gente não aprendeu porque a gente trabalha pouco em equipe mesmo no internato o saber é ele é reduzido ao médico então hoje muitas vezes um Capelão faz mais diferença naquele processo de adoecimento e né finitude do que as intervenções que eu possa prescrever mas olhar isso é também me faz perder ou me faz refletir sobre um ego que ele não deveria insistir nesse processo sobre onipotência então é é é realmente um desafio a gente conversar sobre isso entre nós médicos e perder isso e tá em equipe né e que cada saber vem e tem né a gente tem historicamente essa hierarquia né daí é é o médico e ag gente paciente Doutor eu vou ouvir o que o senhor mandar fazer e isso vem mudando desde quando foi né eu ouve o Dr Google isso já começou a ter um impacto nos consultórios da pessoa já chegar e falar eu vi o meu exame eu acho que eu tenho isso então eu sei que muitos médicos no início disse se ficavam muito incomodado Como que você veem me dizer o que você tem eu que vou então começou esse Impacto e hoje em dia quando eu converso com com muitos médicos e faço palestras eh vivenciando o que a gente tem hoje no Instituto Ana Michele Soares então ali tem um grupo muito grande hoje é um grupo com 2500 pacientes e familiares que são que vivem em cuidados paliativos então ali tem muita formação então elas têm muita consciência do que é cuidados paliativos então a gente ouve muito relato de paciente que chega pro médico e fala eh eu gostaria E a equipe de cuidados paliativos eu gostaria daí ele fala Imagina é muito cedo ela fala Não doutor eu tenho câncer metastático Eu não tenho cura eu tô sofrendo por isso por isso por isso como é cedo então é elas ensinam então eu falo muitas vezes com as pacientes falo assim eu tenho D assim pena me sinto mal de colocar na tua conta mais essa responsabilidade do paciente e do familiar brigar por isso que não deveria Mas eles têm um papel muito importante e hoje essas pacientes que estão no Instituto Ana Michele suares que entendem muito bem o que é cuidados paliativos porque elas vivem isso elas impactam isso no consultório num hospital de fala não essa dor como é que vocês vão cuidar elas falam tá bom doutor eu entendo que é do C Mas o que o senhor vai fazer para fazer com isso eu entendo que isso é um efeito colateral mas o que que o senhor vai fazer então acho que também diminuiu tirou o médico desse pedestal igualou é uma equipe completa e o paciente o familiar Faz parte dessa equipe e até gosto de brincar assim quando você vai conversar com o paciente pela primeira vez um profissional eu brinco tira o jaleco deixa o jaleco para fora Primeiro vai conhecer essa pessoa como pessoa não você médico porque senão você já vai com um padrão de tratamento Primeiro vai ouvir que que que ela quer Quais as necessidades como é que aquilo tá impactando quem é essa pessoa daí depois que você ouviu porque o paciente do lado de lá tem informações muito valiosas para saber que tipo de tratamento você vai oferecer daí você vai olhar na tua caixinha de ferramentas e vai oferecer o melhor para aquela pessoa e não o padrão então eu acho que tem essa mudança de hierarquia é importante que daí traz e o paciente e o famíliar ele é uma Peça chave nesse nessa equipe multiprofissional que daí tem um efeito um impacto muito importante acho que cuidado Elena olha os médicos de um modo geral eu sei porque eu no começo da carreira sentia forte essa necessidade que é aquela Quando você vê que não tem mais chance de curar aquele paciente você se afastar dele e a gente como médico tem que lutar contra essa tendência natural mas o o paciente está numa fase muito sensível né com a sensibilidade exacerbada ele olha nos teus olhos e vê se o que tá falando é verdade ou não é E aí é quando ele sente que você tá se afastando dele a família também se afasta Muitas vezes os filhos a esposa ou o marido e acaba se sentindo muito solitário numa fase da vida que é o que ele mais precisaria de ajuda Como é que vocês lidam com essa não como lidam mas qual é a abordagem de vocês diante desses problemas vamos chamar assim mentais Esse é um baita desafio como seres humanos a gente tende a negligenciar ou se afastar daquilo que traz sofrimento né eu sei que aquilo me queima Eu não chego lá perto eu sei que aquele ambiente não é bom eu não vou até lá e aí você é convidado ou você optou por est nesse momento né E aí eu vou dizer algumas estratégias que eu utilizo e que eu acho que fazem parte do do dia a dia de todo mundo que cuida daqueles pacientes que estão numa fase final de vida né de como é que eu me cuido para cuidar melhor e acho que tem sim um comportamento o pessoal da psicologia e da Saúde Mental nos ajuda melhor a entender que é um embotamento de muitas pessoas entendendo que né da sua condição frágil do seu eh momento vulnerável em que se perde o papel social o papel até familiar né e ele tá num leito ou em casa ou dentro de um hospital e talvez ele seja pouco visitado porque aquela família não consegue lidar com alguém que era tão pungente e agora num estado tão debilitado mas a comunicação efetiva e que ela começa antes aquela pessoa ela é aquela pessoa independente do momento que ela está então se eu gosto de morango eu continuo gostando de morango apesar de est em fase final de vida então quando você consegue dar autonomia e voz né proporcionar não sei se dá mas proporcionar que aquele indivíduo Continue com a sua autonomia e o seu direito de exercer olha hoje eu não quero comer hoje eu não aceito que você me funcione doutor Doutora eu não quero mais exames porque eu tô entendendo que isso dói e que faz sentido para mim porque para mim como médica eu quero ter o resultado do seu hemograma mas essa intervenção vai me fazer melhorar se não vai eu gostaria de não fazer quando essa voz é dada ou melhor né você senta para ouvir essa voz Esse indivíduo continua sendo ele até o final até que ele parta mas isso depende de uma comunicação super afiada um ouvido atento né atenção aos detalhes porque quem tem dor não quer conversar sobre Olha eu gostaria que de ser cremado eu gostaria de ter a minha vontade respeitada até o final então se você tem os o controle de sintomas bem feito e aquele indivíduo sabendo que ele vai ser respeitado até o final essa conversa vem e a família também é convidada para essa conversa Então como profissional quando eu consigo ter essa comunicação de forma aberta eu tenho muito prazer em ir lá conversar com aquele paciente Porque apesar de eu não poder curá-lo eu consigo cuidar e fazer com que aquele respeito aquela vida seja até o final uma das coisas para ter saúde mental para cuidar de pessoas num momento tão vulnerável é saber que eu tô ouvindo e tentando respeitar as vontades até o final acho acho que vem pouco por aí não sei se eu respondo de forma completa tá claro iso é eu acho que tem a ver com aquilo que a gente falou né da mudança de mentalidade também assim eu não tenho como curar essa pessoa mas eu tenho como cuidar Então assim Então eu tenho capacidade para isso eu consigo oferecer então e nessa nessa habilidade de sustentar esse desconforto então assim eu não vou fracassar eu vou conseguir Cuidar dessa pessoa até o último momento Então nesse momento esse profissional vai validar aquela dor vai entender que tá difícil vai provocar perguntas vai dar espaço para que essa pessoa se manifeste então eu acho que é uma prática não é só assim tem pessoas que tem o dom de fazer existe isso mas é uma prática é são estudos para Que ela possa abrir a conversa que ela possa entrar no quarto e ler o espaço que que tem alguma coisa errada ali independente dele tá falando ou não e ter coragem de fazer uma pergunta cirúrgica de que essa pessoa Fique à vontade para falar e daí Nessa fala pode ser que seja com o médico Mas pode ser que seja com o Capelão Pode ser que seja com assistente de enfermagem porque daí as pessoas vão criando vínculos com diferentes pessoas então por isso que daí voltando na na história da equipe multiprofissional que é fundamental daí essa pessoa que talvez numa hierarquia formal não teria tanta importância ela que vai ser o ponto de contato com essa pessoa ela que vai trazer conforto Então qual é o papel dela de ouvir de que ela tá preparada e ela vai trazer pro pro time para essa equipe Mult profissional o seu João tá passando por isso por isso por isso o que mais tá incomodando ele é isso isso isso po Então essa questão então talvez a gente tenha que acionar o Capelão vamos chamar o Capelão para fazer uma visita hum essa questão da comida Então vamos ver com a nutricionista se a gente consegue mudar a alimentação e então também é isso ass Então essa pessoa que talvez criou o vínculo mais próximo Ela traz paraa equipe multi e eles vão fazendo montando estratégias de Cuidado então acho que tem essa mudança de mentalidade que fala assim a gente tá oferecendo o melhor e daí inclusive tipo nessa fase Vamos então parar com esse tratamento Vamos só oferecer vamos liberar essa pessoa de comer tudo que ela tem vontade vamos liberar a família falar o que que sen tá com vontade de comer alguma coisa ah eu tô com vontade de comer um McDonald’s Ah vamos comer um McDonald’s tomar uma cerveja vamos oferecer cuidado para essa pessoa então eu acho que é esse olhar que daí também para essa pessoa que tá cuidando também dá uma uma aquecida na alma absurdo então quando ela sabe que ela também tem essa possibilidade ela não não entra nesse jogo perdendo tipo vai morrer ou acabou e não ten nada que fazer não eu tenho participação ativa nisso eu vou cuidar Ô Tom você acha que o o SUS o Sistema Único de Saúde nós temos acesso aos cuidados paliativos pelo SUS é uma resposta difícil sim e não sim e não existe hoje acho que assim a Milena pode corrigir mas quase 50% do do serviço ofertado de cuidados paliativos no Brasil está no SUS então tem hoje em uma parte do SUS um cuidado paliativos excelente de grande excelência com equipes parp só que não são suficientes então fazer porque cuidados paliativos que existe no Brasil hoje é insuficiente seja no particular seja no SUS tá então esse é um ponto Onde existe ele é fundamental ele é muito importante tem feito um trabalho muito bom mas ele é insuficiente recentemente saiu uma nova portaria que é a gente tá celebrando isso que de incluir cuidados paliativos como eh disponível como uma em todo o Brasil nessa rede essa portaria ela é fundamental mas agora é um longo caminho mas já é um passo super importante então é a tendência e todo está se encaminhando a que os cuidados paliativos esteja mais presente no SUS então que ele seja ampliado desses lugares que já existem para novos lugares então assim acho que é uma mensagem muito importante do Ministério da Saúde dizendo a gente acredita A gente tá em entendendo Que cuidados paliativos tem um papel fundamental no Cuidado então a gente vai tornar isso lei e nós vamos implementar cuidados paliativos em todo o Brasil então assim ainda é pouco mas o que existe é bem feito e a gente tem um sinal de positivo aí de crescimento pros próximos anos a área de cuidados paliativos tem evoluído bastante e assim Continuará eu acho que ela aponta Qual será o futuro da Medicina a Medic existe para aliviar o sofrimento humano e a área de cuidados paliativos se encaixa perfeitamente nesse propósito então se você tem uma doença grave uma doença na qual você vem enfrentando problemas que pioraram muito a sua qualidade de vida Considere os cuidados paliativos esse conceito de relacionar cuidados paliativos com a terminalidade de uma doença ou com uma com a fase final é um conceito antiquado que não tem mais sentido no mundo atual no nosso portal você encontra mais de 100 podcast mais de 100 draus de que versam sobre os mais variados temas entre eles nós temos o saúde sem tabu temos o por dói e outras histórias todos estão disponíveis nos principais agregadores e no YouTube Muito obrigado pela atenção

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