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Os Papas mais sinistros da História

Os Papas mais sinistros da História

O Papa tem a posição mais elevada na Igreja Católica, uma posição reservada apenas para aqueles de fé inquestionável. Pelo menos deveria ser assim. Entretanto, a realidade nem sempre foi essa. No século IX, o papado era considerado uma posição de poder, marcado por disputas entre grandes famílias. Papas eram assassinados, depostos e tinham de fugir para protegerem as suas vidas. Dentre os vários que já assumiram o trono de São Pedro, alguns que abusaram da crueldade. No vídeo de hoje, você vai conferir alguns dos papas mais sinistros da história. São episódios de assassinato, tortura, corrupção, incesto e até mesmo o caso de um papa ateu. Dentre os vários nomes, alguns definitivamente não mereciam a posição que ocuparam e você confere todos eles agora. Mas antes, que bom estarmos juntos novamente. Espero que esteja tudo bem com você. Volte comigo para o ano de 890, um período marcado por uma grande instabilidade religiosa. Nesse período, era comum que a igreja negociasse o seu poder e prestígio para apoiar reis ou pessoas com aspirações de se tornarem reis. Durante o papado do Papa Formoso, ele utilizou de sua influência para coroar Arnufu da Caríntia. como imperador da Itália, algo que não foi bem aceito por todos. Após a morte de Formoso, quem assumiu foi o Papa Estevan VI, no ano de 896, que tomou uma atitude estranhíssima, sinistra. Ele ordenou para que desenterrassem o cadáver do Papa Formoso para que ele pudesse ser julgado mesmo após a morte. doideira julgar um morto. Sua justificativa era de que qualquer líder poderia ser julgado e punido pelos seus crimes mesmo após a morte. O cadáver do Papa Formoso foi levado a julgamento. Ele foi posto numa cadeira, cadáver, usando as vestes papais, tendo direito até mesmo a um advogado de defesa para falar por ele. Gente, seria cômico se não fosse surreal. Ao final do julgamento, Formoso foi declarado culpado por excesso de ambição. Com punição, os dedos da sua mão direita, que ele utilizava para abençoar fiéis foram retirados. Todas as nomeações de clérigos que ele fez enquanto era papa também foram revogadas. No final, o seu corpo foi jogado no fundo do rio Tibre. É, mas essa atitude custou caro para o Papa Estevão. A sua popularidade decaiu bastante, é claro. E em 897, menos de um ano após ter assumido como papa, Estevão faleceu estado durante uma rebelião. Vocês se lembram que além de profanar o túmulo do seu antecessor, ele fumou, acabou fazendo muitos inimigos ao revogar nomeações feitas por ele? Pois é. Após a morte de Estevão, Sérgio I foi eleito o Papa em 897, mas não poôde assumir, pois ele teve que fugir de Roma devido à pressão dos seus adversários. No ano de 904, a disputa pelo papado foi intensa. Na época, Leão V era o Papa. Porém, o seu posto era ameaçado constantemente por Cristóvão, que desejava o posto. Para tentar conter essas disputas, a nobreza da época pediu para que Sérgio I retornasse a Roma. e botasse em ordem na casa. E ele botou no momento em que retornou para Roma, ele assumiu papado. E o seu primeiro ato foi ordenar as mortes do Papa Leão V e de Cristóbalo. O pontificado de Sérgio I foi marcado por atos de violência e nepotismo, com ele sempre colocando a sua família em cargos de autoridade da igreja. Além disso, ele também mantinha diversos relacionamentos secretos. Conforme dizem os boatos, um dos seus filhos bastardos cresceu e se tornou o Papa João X ou 11º. Sérgio I faleceu em 911, aos 41 anos de idade, após ficar 7 anos como papa. Algumas décadas após a morte de Sérgio I, no ano de 955, o Papa João 12º subiu ao poder, sendo conhecido como aquele que transformou o Vaticano num, com perdão da palavra, um bordel. A sua nomeação começa com seu pai, o príncipe Alberico II, que quando estava preste a morrer, conseguiu um juramento dos magnatas de Roma, prometendo que o seu filho seria eleito, o próximo papa. E quando isso aconteceu, João 12º tinha apenas 18 anos. 18 anos como papa. E com essa idade, o papado de João 12º foi marcado por diversos atos imorais. Ele promovia festas no Vaticano, foi acusado de assassinato, venda de votos e até mesmo abusos sexuais. Isso fez com que a igreja se tornasse inimiga de diversos reinos. Por exemplo, Oto I, imperador romano germânico, foi um grande inimigo de João 12º, chegando a depolo do cargo e indicando ele próprio outro nome para assumir o papado, o papa Leão VI. Nem todos gostaram dessa interferência direta do imperador, o que resultou numa verdadeira guerra na igreja, a qual contava com dois papas, cada qual alegando ser ele o legítimo, uma vergonha. Entre as disputas dos papas, João 12º acabou se tornando vencedor, voltando a assumir o papado. Oto I não gostou nem um pouco disso e planejava reunir o seu exército para retornar a Roma e mais uma vez depor o papa. Mas, no entanto, isso não foi necessário, pois em 964, aos 27 anos de idade, o Papa João 12 faleceu. A causa de sua morte não é um consenso, mas dizem que ele foi vítima dos seus próprios pecados, assassinado por um marido traído. Em 1294 subia ao poder o Papa Bonifácio VII, aquele que ficou conhecido como quem queria governar o mundo inteiro. Bonifácio entrou em guerra direta com Felipe I, rei da França, alegando diversas vezes que a autoridade do Papa era superior a de qualquer rei. Durante seu papado, era comum que ele anunciasse diversos decretos sobre questões jurídicas e morais. Foi através dele, inclusive que nasceu a expressão quem cala consente. Dentre os seus atos, Bonifácio chegou a enviar mercenários para destruir e saquear castelos. E em 1298 ele queimou e saqueou toda a cidade italiana de Palestrina. Que loucura. Era comum que ele mandasse confiscar as propriedades de poderosas famílias italianas, adquirindo assim diversos inimigos. Em certa ocasião, o rei Felipe IV ordenou o sequestro do Papa. Bonifácio foi mantido em cativeiro por vários dias, torturado continuamente. Felipe 4 não queria matar o Papa. Ele queria, na verdade, que ele renunciasse, o que acabou não acontecendo. Após alguns dias em cativeiro, moradores locais ficaram sabendo do sequestro do Papa e se uniram para libertá-lo. Cerca de um mês após escapar do seu cativeiro e ter retornado a Roma, Bonifácio VI faleceu aos 73 anos. Além de sua fama de querer dominar o mundo, considerando a si mesmo acima de todos os reis, Bonifácio era também conhecido como um papa ateu. Como assim um papa ateu? Conforme diz o aitoriador britânico John McCabe, em certa ocasião, Bonifácio teria dito na presença de bispos e arcebispos que nunca existiu Jesus e a hóstia é só água e farinha. Maria não era mais virgem que a minha própria mãe e não existe mais problema em adultério do que esfregar uma mão na outra. Doideira. Após a morte de Bonifácio, o rei Felipe aproveitou para aumentar ainda mais a sua influência. Felipe se considerava acima de todos, entrando em conflito direto contra a igreja. Por causa disso, conforme a guerra entre França e Inglaterra se estendia, ele começou a ver o dinheiro do reino se esvair e então ele precisava encontrar novos meios de aumentar a sua fortuna. Após a morte de Bonifácio, ele viu então a oportunidade de eleger o seu próprio papa e conseguir apoio para os seus planos. Em 1305, Clemente V, marionete do rei Felipe V, foi eleito o novo papa. Como primeiro ato, ele se recusou a ir até Roma para ser coroado, transferindo toda a corte papal para França. Além disso, ele também nomeou nove cardeais franceses, todos amigos do rei, para aumentar a influência francesa na igreja. Mas os planos de Felipe IV não paravam por aí. Ele estava sempre buscando novas maneiras de aumentar a sua fortuna. E com o papa ao seu lado, ele definiu um novo alvo, os cavaleiros templários. Em 1307, o papa emitia um decreto para que todos os cavaleiros templários fossem presos. Individualmente, os cavaleiros estavam sob voto de pobreza. No entanto, a Ordem dos Templários, após terem pilhado o Oriente Médio, acumulava diversos tesouros em seu nome. A ideia de Felipe era acusar os cavaleiros templários de traição contra a Igreja e assim se apoderar do tesouro que eles possuíam. Com o apoio do Papa, seu plano deu certo. Ele conseguiu o tesouro e a ordem templária foi extinta. Enquanto queimava na fogueira, Jaque de Molai, o último mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, amaldiçoou o Papa e o rei da França. E, pelo visto, a maldição funcionou. Um ano após a sua morte, Felipe IV morreu devido a um derrame cerebral. Já o Papa Clemente faleceu em abril de 1314 e conforme relatos, um raio teria atingido a igreja onde o seu corpo estava incendiando tudo ao seu redor. O papado de Clemente deixou marcas profundas na igreja, principalmente por ele ter transferido a corte papal da Itália para a França. Isso fez criar um clima de instabilidade entre as nações, o que não ajudou em nada o fato de dos próximos papas eleitos foram todos franceses e continuavam sem querer retornar à Itália. Em Roma, especificamente, isso apenas chegou ao fim quando o Papa Urbano VI chegou ao poder através de um processo bem tumultuado. Urbano VI não era um cardeal e teoricamente não poderia assumir a posição de Papa. No entanto, a sua nomeação se deu pela pressão e ameaça dos italianos. Uma vez eleito, ele logo disse que retornaria a Roma e que aquele era o fim do papado na França. Os franceses não gostaram nem um pouco disso, é claro, elegendo eles próprios seu próximo papa. Durante esse período, conhecido como o grande cisma do ocidente, a igreja contou com dois papas, cada um negando a nomeação do outro e declarando a si próprio como verdadeiro. Cada nação começou a tomar partido, a guerra se anunciando. Em Roma, o Papa Urbano VI se mostrava brutal, ordenando prisões, torturas e execuções contra os seus inimigos. Apesar de uma guerra ser anunciada, ela nunca chegou às vias de fato. O Papa Urbano VI faleceu em 1389 aos seus 71 anos de idade. Após a sua morte, os italianos simplesmente elegeram um novo papa e o mundo continuou com dois papas. Essa disputa só foi resolvida em 1417, quando a igreja concordou em realizar um concílio ecumênico para eleger uma única autoridade. E foi quando Martinho V, italiano, se tornou o único papa. Por último, mas não menos importante, o Papa Alexandre VI, membro da família Borgia, foi um dos piores a assumir o papado. Por fazer parte da família B, ele recebeu diversos benefícios, sendo elevado rapidamente em posições dentro da igreja. A sua ascensão era tanto devido ao seu talento político, quanto também ao nepotismo. Enquanto era cardeal, ele mantinha diversos relacionamentos sem jamais procurar escondê-los. Ao todo, ele tinha quatro filhos legítimos, além de vários ilegítimos. Em 1492, ele se tornou papa numa eleição marcada por compra de votos entre os cardeais. Apesar das críticas, ele se tornou o Papa Alexandre VI e o seu reinado foi todo focado em fortalecer as relações de sua própria família. Além de reconhecer publicamente os seus filhos, ele concedeu diversos títulos e terras. Por exemplo, era comum que ele arranjasse casamento paraos seus filhos de modo a conseguir alianças com outras nações. Seus inimigos se aproveitavam desses escândalos para atacar a sua imagem. Dentre as acusações principais, há quem diga que ele cometia atos incestuosos com a sua própria filha. No entanto, isso é algo que nunca realmente foi comprovado. Apesar de todos os seus atos imorais, Alexandre VI era querido pela população de Roma. Isso porque antes dele Roma não possuía uma guarda policial efetiva, sendo vítima de uma onda violenta de crimes. Quando ele chegou ao poder, ele fortificou os muros da cidade, impedindo a entrada de invasores, tornando a região mais segura. Alexandre VI faleceu em agosto de 1503, aos 72 anos, vítima de uma grave doença. Atualmente, a sede de TV Osborgeas conta a história dessa família que dominou a Igreja Católica e utilizou toda a sua influência em benefício próprio. Foram vários os nomes que já ocuparam a posição mais elevada da Igreja Católica. Com o passar dos séculos, a disputa pelo papado passou a não ser tão sangrenta quanto antigamente, sendo que a própria influência do Papa em nações já não é mais como antigamente. No momento, o conclave para anunciar o novo Papa está marcado para o dia 7 de maio. Independente de quem seja o escolhido, o mundo inteiro espera que ele siga realizando o bom trabalho do seu antecessor, deixando o legado dos papas sinistros como apenas um período sombrio e lamentável da história. Yeah.

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