hoje nós vamos falar hoje sobre reabilitação em pacientes que tiveram convide E para isso nós trouxemos uma professora livre-docente da Universidade de São Paulo a Doutora Cristina Morandi de Brito que é coordenadora do serviço de reabilitação do hospital sírio-libanês e do Instituto do Câncer da faculdade de medicina de alguns Cristina tem gente que infectada pelo coronavírus e nem percebe Descobre por acaso que faz o teste o docente na outros tem sintomas gripais de intensidade variável outros tem que ir para o hospital e começa a ter falta de ar e desde que vão para o hospital Alguns são incubadas como é que você classifica essas diversas apresentações da convites bom então se considera a forma leve aquela forma que indivíduo tem algum sintoma gripal como febre dor no corpo mal-estar dor de cabeça quando a pessoa começa a sentir falta de ar cansaço indicando algum acometimento pulmonar aí a gente a considera a forma moderada e aí nesses casos e desde o leve é muito importante acompanhar a saturação do oxigênio então quando essa faturação ela cai abaixo de 94% isso que foi convencionado a gente já considera um acometimento pulmonar mais sério e a forma grave ou a saturação de oxigênio abaixo de 94% ou um acometimento pulmonar acima de cinquenta por cento aí já é a forma grave demanda internação aporte né uma um suporte de oxigênio via cateter O Máscara e quando é necessário isso pode pôr máscara é insuficiente é necessária então a entubação a necessidade do ventilador aí a gente já tá na forma crítica então a forma grave ainda se divide em grave e crítica e o que é a cor verde loura da convide longa então é a gente ama convide aguda o período de das primeiras quatro semanas depois de quatro semanas a 12 semanas a gente considera a convide subir aguda e aí depois de 12 semanas a gente chama a gente denomina assim dormir posso convide sim dormir porque é um conjunto de sintomas de quadros variados por isso síndrome posso corrigir depois de 12 semanas e ainda também se convencionar ou que a cor vídeo depois de quatro semanas juntando a subir agudas e a síndrome pós com vídeo depois de 12 semanas a gente considera a cor o ou prolongada então esses são os termos da qualidade eu nesses pacientes as sequelas são mais frequentes os quadros arrastados são muito comuns a fraqueza muscular que a gente tem observado nos pacientes com convite que são hospitalizados ela é muito importante então a gente já tá habituado nessa essa fraqueza é muito comum em pacientes que têm Padre os críticos precisam de UTI ventilador a gente diz é a fraqueza adquirida na UTI as fraquezas do paciente crítico esta perda ela fica em torno de um por cento ao dia no paciente crítico para se ter uma ideia da dimensão dessa perda dos 40 aos 50 anos é o que a gente perde por ano um por cento ao ano Ah tá então perder por dia por dia eles pacientes críticos já tinham uma perda conhecida muito acentuada o nosso dia a dia quem trabalha com reabilitação hospitalar está muito habituado com essa realidade a gente fez um estudo no hospital sírio-libanês e a gente tem observado uma perda que fica em torno de três por cento ao dia então a pedra muito mais acentuada no músculo da coxa que é o quadríceps que faz a extensão do joelho essa Pedro chegou e uma parte do padre se tá 3,7 por cento ao dia então essa fraqueza vai se arrastar vai certamente passar de quatro semanas vai entrar no quadro prolongado E aí essa fraqueza a gente ainda tem que avaliar se essa fraqueza ela é mais recorrente de uma cometimento do músculo ou se é do nervo e do músculo então assim para o músculo e o nervo Killer vamos que faz um pra que leva o estímulo elétrico por músculo contrair ele tem que tá funcionando bem então Quatro que você tem o acometimento predominante muscular eles evoluem muito melhor e a casa que vocês só tem um acometimento muscular agora muitos pacientes têm também o acometimento do nervo Então esse a recuperação ainda mais arrastada Cristina esses casos que a gente vê de pessoas que não conseguem andar quando tem alta do hospital não conseguem dar nem alguns passos você nesse caso são em geral cometimentos musculares ou dos nervos também em quadros mais graves acentuados em geral têm acometimento do nervo também mas a gente vê assim na recuperação paciente ele não consegue nem grudar do leito não consegue nem vence a gravidade nem com os membros superiores nos casos mais graves o mais usual é uma fraqueza predominantemente acometendo membros inferiores isso que a gente já havia nos pacientes críticos mas a gente tem visto muito a perda também e membros superiores cintura escapular uma hipotrofia aquela me outro músculo fica tão Fininho que você observa bem toda a demarcação do esqueleto né donos devido é uma pedra muito importante então a fisioterapia faz um grande o trabalho na linha de frente dos hospitais fundamental desde a unidade de terapia intensiva com que a gente chama de mobilização precoce ou reabilitação precoce então um instante fazer esse trabalho desde o início e aí recuperando progressivamente como as que são muito importante também do paciente hospitalizado é a questão da disfagia disfagia é uma alteração do engolir né é uma função que a gente tem um engolir parte dessa atividade do engolir ela é voluntária na envolve toda essa fase oral da mastigação do preparo do alimento para ser engolido e parte aí um voluntário então paciência que ficam entubados frequentemente tem uma alteração Qual o grande problema dessa alteração do engolido a disfagia é o risco da saliva do líquido do alimento e para via respiratória ao invés de ir para Via digestiva então e dá o que a gente chama da pneumonia por broncoaspiração dá uma pneumonia e agrava muito o quadro Então esse trabalho da fono na internação ele é muito bom então Band exercícios específicos para melhorar essa atividade essa função até adequação daquilo que é ofertado por a questão nutricional também é muito importante imagina a recuperar toda essa massa massa muscular perdida Todo essa condição Clínica fundamental uma pote nutricional adequado E você tem esse contexto da disfagia então é um trabalho muito grande da equipe no hospital então equipes é toda equipe envolvida além da equipe médica de enfermagem também fiz de forno nutre e o trabalho a terapia ocupacional também que não pode ser precisa ser muito lembrado porque todas essas questões da fraqueza da atividade ficou deve fazer coisas básicas do dia a dia lavar o rosto se alimentar se vestir como eu faço a mudança da postura no leito não consigo mudar minha posição como é que eu faço eu tivesse tomar banho ajudar no bom então e essas adaptações a reabilitação ela trabalha todo mundo lembra muito em alguns próprio homem já disse que habilitar tomar água e novamente né então Nossa então vou voltar a fazer o que eu fazia antes como eu fazia antes mas além de recuperar se recuperar tudo o que for possível mas também adaptar enquanto não for possível quando não for possível E aí a terapia ocupacional faz um trabalho muito bacana com a questão das adaptações esse treino de atividade de uma forma diferente porque a gente mais quer na reabilitação é preservar a função e aí a pessoa enquanto ela está recuperando ela continuar fazendo de uma forma adaptada diferente é claro que não são todos os pacientes todas as pessoas que tiveram com vídeo que precisam de reabilitação é o que critério eu tive convite e agora como é que eu sei se eu preciso ouvir opinião de um filho de uma fisiatra de uns o todo paciente hospitalizado precisa da reabilitação então aqui a gente tá falando dos graves e críticos então desde a fase crítica não quer ir todos todos aqueles que permanecem com sintomas persistentes então muito importante que eles não pensam então vou esperar passar e não não vou olhar isso vai melhorar com o tempo não tem coisas a serem feitas então desde controle de sintomas uma avaliação do porque esses sintomas uma avaliação clínica para saber muitas vezes a gente precisa de exames complementares para isso mas vai depender muito da história Clínica e do exame do paciente e mesmo casos leves muito importante uma avaliação antes da retomada dos exercícios porque isso também tá bem claro na literatura tão mesmo casos leves podem ter alterações cardiológicas que precisa o investigado sim então sempre quando a gente faz avaliação Para recomendar o exercício físico a gente faz essa avaliação de base para ver o risco outra pessoa se expõe exercício intenso né então ela tem que fazer essa avaliação da condição Clínica tem exames para cada são já foram determinados o que você deve pedir para cada um desses quadros então para quem teve leve e moderado Lógico que vai depender da que então pelo menos um eletrocardiograma alguns casos vão precisar de um um ecodopplercardiograma ultrassom para ver o coração é melhor e alguns casos sobretudo aqueles que precisam de internação podem evoluir com miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco que contraindique o exercício Então vamos ter aqueles ainda que vão ter restrição para exercício então muito importante essa avaliação e orientação do estilo aí você meu gente que se apresenta com quadros assim de fraqueza cansaço dores pelo corpo e que tiveram uma convide relativamente benigna sem muitos sintomas a gente vê também graus mais frequente de aqui tá descrita na literatura e o que a gente tem visto então a questão da Fadiga aquele cansaço desproporcional então atividades do dia a dia já gera um cansaço enorme mais aos tão fraqueza dor muito frequente tô no corpo dor muscular dor nas articulações dor de cabeça além de Dores novas a gente também tem visto e se tem dores recorrentes então São pessoas que têm quadros de lombalgia né dona dor na lombar dor nas costas de vez em quando fala nossa agora piorou então isso a gente vê muito também quadros de base se agravando depressão ansiedade muito muito frequente alterações da cognição então memória atenção capacidade de concentração então aquele transformam seu tinha costume de fazer tanta coisa agora tô lentificado tenho dificuldade concentrar na primeira etapa da memória é atenção então se você já tem um prejuízo de atenção você vai ter um impacto na memória estilo infecções virais a gente está acostumado até os dias os sintomas pois passa a completamente vocês esperavam que a corrida deixasse sequelas tão duradouras assim e olha a graus em realmente foi surpreendente e o mais surpreendente é a variedade de sintomas então a gente sabe muito bem hoje que a convite é uma doença que a gente smoothie sistêmica afeta o organismo como um todo e essa variedade de sintomas então por exemplo Impacto nessa questão da saúde mental que é muito importante saúde mental a saúde cognitiva do cérebro Então é se essas coisas depressão ansiedade sintomas persistentes aqueles que estão hospitalizados perto de quarenta por cento dos casos distúrbios do sono também muito prevalentes e aí um trabalho também importante da Psicologia nessa frente então essa variedade de sintomas e cada vez tem mais estudos porque agora a gente tem mais tempo de seguimento e essa essa esse conhecimento em relação ao como esse se o pote e como eles são variáveis de pessoa para pessoa e os mecanismos que possam estar envolvidos né então desde ações diretas de do vírus ou de pedaços do vírus que fica em organismo né porque porque tanto os sintomas assim né ou o nosso próprio sistema imune atacando o nosso organismo então isso tudo a gente tá conhecendo melhor agora mas essa variedade e essa esse a gravidade dos casos o impacto na vida das pessoas e muito importante é junto a todo esse contexto a gente ainda também tá vivendo a pandemia do aumento da inatividade física Oi e esse é outro agravante muito significativo porque o exercício ele ajuda em boa parte desses sintomas ele ajuda o físico ajuda o coração pulmão a cognição memória humor o sono então as pessoas ela isso tem que ser cuidado fazer exercício ao ar livre com máscara distanciamento aumentar o seu nível de atividade física durante o dia e são uma questão fundamental de saúde pública você acha que os pacientes já estão preparados para enfrentar um quadro que pode ser eventualmente longo não é a capacidade do ser humano né de se adaptar enfrentar vai dar resiliência do perfil de cada um né da de como Cada um lida com a diversidade mas não nos resta alternativa a nos adaptarmos essa realidade e aprender com ela então acho que preparado preparado ninguém tava mas agora a gente tem que ficar tem que ficar cada vez mais forte para vencer para para lidar com essa realidade
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