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Rodrigo França estreia Humor Negro e comenta polêmica com roteiristas no Multishow

Rodrigo França estreia Humor Negro e comenta polêmica com roteiristas no Multishow

Oi eu sou Letícia Perdigão repórter de entretenimento do metrópoles e eu já vou conversar com ex-bb ator diretor roteirista Rodrigo França bom Rodrigo você tá no ar com humor negro que nasceu como especial e virou uma série do Multishow né De onde surgiu a ideia do

Programa como é que foi o processo de criação me conta ele nasce a partir da Val bem-vindo que é uma jornalista de Salvador muito antenada com as questões artísticas da Bahia né do Estado baiano e Mas acontece a partir de uma de duas semanas no teatro e aí vem a

Ideia de transformar em audiovisual né primeiro num especial ano passado que fez um grande sucesso e agora numa série que tá no Globo Play e Multishow Mas a partir de algo bem vindo E aí depois a gente chama uma equipe de roteiristas chefiada aí pela Renata de Carmo e a ideia juntar

Comediantes negros de maioria de norte nordeste para poder fazer esse trabalho essa série que que nesse momento a gente acaba homenageando diariamente ou por cada episódio um comediante que fez que fez e faz história na telegramatologia brasileira bom para fazer críticas ao racismo né você não teme que isso Desperte gatilhos em

Pessoas negras e possíveis piadas mal interpretadas pelo público existe uma diferença só vai só vai colocar gatilhos no público preto se a gente tiver fazendo humor que hegemônico a gente foge dessa hegemonia né a gente não ri da vítima a gente rindo ao Góis porque muitas vezes

A gente tá falando do racismo do cotidiano a gente não tá falando do Extremo que chega a morte embora o cotidiano e leve também a morte muitas vezes o racista ele é patético ele é patético no senso de superioridade então o nosso deboche estar nisso então e é uma escrita e uma interpretação

Muito responsável costumo dizer que fazer humor é muito difícil porque é uma das Ferramentas da opressão em grupos minoritários né Mas tudo depende da narrativa tem uma pesquisa de 30 anos de arte que que vai contra uma narrativa hegemônica que muitas vezes é Zeca e ao invés de conscientizar ao

Invés de fazer então é de uma é uma equipe é uma equipe onde 100% está muito atento aí a o que vai dizer o que vai mostrar bom eu queria falar um pouco sobre o livro O Pequeno Príncipe Preto né que é um livro inclusive que eu comprei para o

Meu filho e eu queria que você me explicasse a importância de fazer com que crianças entendam racismo desde pequenas né crianças pretas mas principalmente crianças brancas também primeiro entender que o racismo uma relação de poder algumas pessoas ou grupos podem muito outras pessoas não podem nada né a relação do racismo é

Antes de qualquer conceito jurídico é uma relação de desumanizar pessoas quando você quando você não possibilita a diversidade nos brinquedos na literatura isso faz com que aqueles grupos que estão sempre mostrados de maneira positiva seja enaltecidos e virem padrão né quando quando o livro pequeno Preto ele

Tem Óbvio uma uma um foco a crianças negras mas é importante que crianças não negras possam ter o acesso porque se você apresenta somente bonecas brancas para crianças brancas ela acaba reproduzindo uma lógica racista que é acreditar que é branquitude é universal que a branca e tudo Universal no padrão

De beleza de confiabilidade de importância assim por diante uma criança branca que tem acesso a diversidade desde sempre ela vai entender que é rico um universo com pluralidade é rico o universo que onde todo mundo tem uma forma de pensar uma forma de agir e uma e características

Que são diferentes em que a beleza nisso bom Rodrigo você é um cara que tem muitas ideias você está à frente de muitos projetos e eu queria saber se você pode me dar um spoilerzinho de alguma novidade que vem por aí isso você pode me contar mais sobre um projeto que

Está prestes a lançar alguma coisa futura que está por vir em novembro eu lanço livro O menino é o menino e a árvore é o livro infanto-juvenil que fala sobre perdas principalmente sobre morte a gente a gente não sabe explicar de uma maneira saudável é a morte a gente teve aí

Mais de 700 mil mortes que que trouxeram de conforto para crianças e jovens sobre isso então como como o Brasil Segue uma lógica filosófica ocidental a morte a partir do Medo a morte a partir do receio eu nesse livro acabo trazendo uma lógica africana né da cultura

Iorubá sobre sobre essa questão que que não adianta a gente fugir da reflexão e entender a partir do medo ou entender a partir de simbologias que não tem a ver com a gente então é um menino que vai que acredita que que é ele crê na verdade é mais forte essa

Palavra ele crer que que as pessoas viram Encantadas né as pessoas há uma relação de continuidade E essas pessoas viram Encantadas e que a gente não deixa de perder o contato com elas elas estão aí na vida em outubro em outubro eu estreio um espetáculo que eu escrevi dirigir chamado Capiroto em

São Paulo vai ficar em cartaz textos e quartas no teatro Sérgio Cardoso é um é uma é um espetáculo para falar sobre sobre a necessidade do ser humano terceirizar sua perversidade numa figura que não tá aqui para se defender e agora para a gente terminar eu quero entrar num assunto um pouco delicado

Você dirige um programa que com Visa combater o racismo né no Multishow e certamente você viu algumas notícias que foram veiculadas sobre o programa Vai Que Cola e enfim sobre a demissão do André gabel roteirista como é que você viu essa situação o roteiristas negros Você acredita que roteiristas negros

Ainda enfrentam essas dificuldades a mais que colegas brancos Eu vou além do caso porque eu não estou lá né mas eu posso fazer uma análise do que é a sociedade a sociedade ela sempre vai reproduzir mito As instituições tendem a reproduzir o que a sociedade é

Então o que a sociedade é para pessoas negras mulheres lgbtqi mais as instituições também tendem a ser então é numa relação de comparação sobre profissionais negros e brancos o que que o que a sociedade oferece para profissionais negros As instituições tendem a ser né eu eu conheço o André como conheço

Artistas e técnicos desse projeto São pessoas que eu que eu tenho muito respeito mas eu não posso sinalizar porque eu não vivencio mas ao mesmo tempo eu não posso tirar o crédito do André que se está como coloca como vítima não seria desumano mas seria muito leviano eu apontar dedo Já que eu

Não estou presente nesse projeto o que só para contribuir eu acho que tudo tudo na vida serve para que a gente possa repensar sobre estruturas precisamos definitivamente acreditar que é o melhor espaço para trabalhar é o espaço saudável espaço com respeito com dignidade

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