Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, um dos principais chefes do Primeiro Comando da capital, o PCC, foi preso na última sexta-feira, dia 17, na Bolívia, entregue ao Brasil nesse domingo, após ser expulso pelas autoridades bolivianas. Agora ele está sob custódia da Penitenciária Federal de Brasília, a mesma onde cumpre pena o número um da facção, Marcos William Zerbas Camacho, o Marcola. Tuta foi detido em Santa Cruz de la Sierra ao tentar renovar documentos migratórios com nome falso. A identidade apresentada Maicon da Silva já constava nos bancos de dados internacionais da Interpol, o que levantou suspeitas. Agentes bolivianos acionaram o oficial de ligação da Polícia Federal Brasileira, que confirmou a verdadeira identidade por meio de dados biométricos. O fragido foi preso ainda na unidade policial. Condenado a 12 anos de prisão por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e participação e organização criminosa. Tuta integrava a lista vermelha da Interpol. Após a audiência de custódia e a decisão de expulsão, ele foi entregue à Polícia Federal na cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e transferido para Brasília em uma aeronave da PF, sob escolta reforçada de 50 agentes, incluindo integrantes do comando de operações táticas e da Polícia Penal Federal. A Penitenciária Federal de Brasília é uma das cinco unidades de segurança máxima do país e segue o modelo de regime disciplinar diferenciado. O objetivo é neutralizar a influência de lideranças criminosas e impedir que comandem operações de dentro da cadeia. A operação que resultou na captura e repatriação de Tuta envolveu a Polícia Federal, o Ministério da Justiça, o Itamarati e a Força Especial de Luta contra o Crime da Bolívia. As investigações seguem para mapear possíveis conexões internacionais e a estrutura de proteção que o criminoso mantinha fora do país.
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