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URGENTE: Supermercados Lotados e Apagão – O que está acontecendo na Europa?

URGENTE: Supermercados Lotados e Apagão – O que está acontecendo na Europa?

O que fazer quando serviços de primeira necessidade são praticamente suspensos, gerando um caos em toda uma cidade? Se você pensou em falta de energia elétrica, acertou na mosca. E é isso que está acontecendo na Espanha e em Portugal agora. O que pode ter causado esse embaraço todo que pode ainda tomar conta de outros países europeus? Três países europeus amanheceram no dia 28 de abril de 2025 sem energia elétrica. Espanha e Portugal, que declararam apagão geral, e França, que declarou apagão parcial, além da Bélgica, alegando ter sofrido quedas de energia em alguns lugares. Apesar de aparentemente não ter ligação com o que ocorre atualmente no Leste Europeu, onde Ucrânia e Rússia ainda se debatem, isso deixou a população um tanto nervosa, uma vez que cada vez mais as ameaças de Putin têm sido levadas muito a sério. Especialmente na Espanha e em Portugal, aeroportos e estações de trem foram severamente afetados, causando não só atrasos, como também limitação em suas operações. Voos e trajetos de trem tiveram de ser suspensos até a normalização da rede elétrica. Segundo o jornal The Guardian, pessoas ficaram presas em elevadores, presas em trens, parados no trânsito e abandonadas em aeroportos. Centenas tropeçaram nos túneis escuros do metrô usando suas lanternas de celular. Outras correram para comprar itens básicos em supermercados que só aceitavam dinheiro ou iniciaram logas caminhadas para casa depois do trabalho. Os serviços de telecomunicações também sofreram interrupções. Chamadas por voz são impossíveis, enquanto o de mensagens como WhatsApp funcionam de maneira muito limitada. Isso quer dizer que se alguém ficar doente e precisar de uma ambulância, esqueça. É impossível até mesmo chamar emergências. Caixas eletrônicos e sistemas bancários em geral também estão indisponíveis no momento. Que loucura. Nas ruas, o cenário é parecido com o que talvez veremos num suposto apocalipse. Todos os semáforos estão apagados, enquanto milhares de veículos e pedestres tentam encontrar o melhor caminho para chegar a algum lugar. Isso está gerando engarrafamentos nos principais pontos das cidades. Postos de combustíveis também não estão funcionando, o que significa que muitos carros estão sendo deixados nas ruas por não ter como serem abastecidos. Os metrôs também estão completamente parados. Passageiros precisaram sair de túneis e caminhar até as plataformas, já que os trens que estavam em movimento pararam assim que a rede elétrica sofreu a panic. Isso sem falar nos diversos outros problemas acarretados pela dificuldade e até impossibilidade de locomoção, especialmente em cidades maiores como Madrid, Espanha ou Lisboa em Portugal. Na Espanha, os hospitais, como o 12 de outubro, em Madrid e o materno infantil de La Corunha ativaram seus geradores de emergência para manter o atendimento de pacientes em estado crítico. No entanto, a capacidade destes geradores é limitada, o que pode comprometer procedimentos não emergenciais e também o funcionamento de equipamentos médicos sensíveis. Em Portugal, a situação não é diferente. Unidades de saúde de todo o país também recorreram a geradores para continuar operando. A prioridade tem sido manter os serviços essenciais, como emergências e cuidados intensivos. O prefeito de Madrid, José Luís Martínez Almeida, apelou à população para que evite deslocamentos e permaneça onde estiver. É essencial garantir a circulação dos serviços de emergência", enfatizou ele. Como parte das medidas preventivas, o torneio Madrid Open de Tênis teve suas partidas suspensas. O governo espanhol convocou uma reunião de emergência na sede da Head Eléctrica, a operadora nacional desse tipo de serviço no país. O primeiro-ministro Pedro Sanchez, que esteve presente atribuiu preliminarmente a falha a um problema na rede elétrica europeia, embora tenha reconhecido que a origem exata da falha ainda não estava esclarecida. Enquanto o Instituto Nacional de Cbersegurança da Espanha iniciou investigações para descartar um possível ataque cibernético, autoridades europeias buscam acalmar a população. Antônio Costa, atual presidente do Conselho Europeu e ex-preiro ministro de Portugal, afirmou que não há qualquer indício de ataque cibernético. Afirmação esta que foi reforçada por Teresa Ribeira, vice-presidente da Comissão Europeia. Às 17 horas locais, a rede elétrica informou que a energia havia sido parcialmente restabelecida com consumo, alcançando 50% da média habitual. Entretanto, alertou que a normalização completa poderia demorar de 6 a 10 horas, classificando o evento como excepcional e extraordinário. Em Portugal, a operadora Hen R atribuiu o apagão a um fenômeno atmosférico raro. Oscilações de temperaturas severas teriam provocado vibrações atmosféricas induzidas, afetando linhas de altíssima tensão e provocando falhas de sincronização entre os sistemas elétricos europeus. A previsão para a recuperação total ainda era incerta, mas o primeiro-ministro português Luís Montenegro expressou o otimismo, esperando o restabelecimento da energia nas próximas horas. Na França, a operadora RTE informou que regiões do sudoeste foram afetadas brevemente. A empresa manifestou disponibilidade para fornecer energia à Espanha assim que as condições técnicas permitirem. Embora cortes de energia em larga escala sejam raros na Europa, o episódio de hoje evoca memórias de apagões históricos, como o ocorrido em 2003 entre Itália e Suíça, e o de 2006, que afetou boa parte da Europa Ocidental. Os efeitos do apagão foram sentidos em todos os setores. Serviços ferroviários ficaram paralisados. Voos sofreram atrasos e cancelamentos e o tráfego urbano foi severamente prejudicado pela falta de semáforos. Em Portugal, regiões de Lisboa, norte e sul ficaram no escuro. O metrô de Lisboa precisou evacuar passageiros, enquanto caixas eletrônicos e sistemas de pagamento eletrônico ficaram fora do ar. A fornecedora de água, EPAL, alertou para possíveis interrupções no abastecimento, levando uma corrida por água engarrafada e itens de emergência nas lojas. Um gráfico da Red Elétrica ilustrou a brusca queda de demanda no sistema de 27.500 MW para apenas 15.000 MW às 12:15. Em Bruxelas, a Comissão Europeia afirmou está em estreita comunicação com as autoridades espanholas e portuguesas. A presidente da comissão, Úrsula Van Derlein, disse ter conversado pessoalmente com Pedro Sanchez para acompanhar o desenvolvimento da situação. Mas o que pode ter causado esse apagão tão repentino? Bom, no momento, as discussões sobre os possíveis motivos do apagão que afetou parte da Europa, principalmente a Península Ibérica e o Sul da França, incluem mais de uma hipótese, uma vez que não se tem certeza exatamente do que pode ter ocorrido. Uma delas é que pode ter havido uma oscilação na rede europeia, como mencionou o primeiro ministro da Espanha, Pedro Sanchez. A Ren Redes Elétricas Nacionais de Portugal disse ter ocorrido um fenômeno atmosférico raro que pode ter sido causado pelas temperaturas extremas no interior do país. De acordo com essa empresa, essas variações teriam provocado oscilações anormais em linhas de alta tensão, levando as falhas de sincronização no sistema interconectado europeu. Antes disso, porém, a mesma R havia mencionado um incêndio no sudoeste da França, perto da fronteira com a Espanha, que teria danificado uma linha de alta tensão entre Perbignan e Narbon. No entanto, a RTE, a rede de transporte de eletricidade, a empresa responsável pela linha francesa, negou a ocorrência de incêndios na área. Já a IR-redes, distribuidora de Portugal, declarou que a interrupção foi devida a um problema na rede elétrica europeia. aparentemente originado na Espanha. Embora as autoridades portuguesas através do Centro Nacional de Cybersegurança tenham declarado que não há indícios de um ataque cibernético, essa possibilidade não foi totalmente descartada e está sendo investigada especialmente pelas autoridades espanholas. Outras possibilidades podem surgir à medida que as investigações avançam. A complexidade da rede elétrica interconectada europeia significa que a falha pode ter se originado em diversos pontos e ter sido propagada rapidamente. Há muitos anos, a Europa vem interconectando o seu sistema de rede elétrica, principalmente com o objetivo de tornar o serviço mais barato. Sem dúvida, em tempos de paz, essa inovação traz inúmeros benefícios, como maior segurança no fornecimento, otimização de custos e integração de fontes de energia renovável, mas num cenário de guerra, como tem sido pintado nos últimos 3 anos na Europa. Nesse caso, sem dúvida, essa interconexão poderia se tornar uma vulnerabilidade significativa e com diversas consequências potenciais. Em primeiro lugar, um ataque direto às infraestruturas e instalações críticas de energia poderia gerar um efeito cascata e interromperia a energia simultaneamente nos países conectados. E mais, a rede elétrica interconectada é altamente dependente de sistemas de controle digital e comunicação. Uma guerra poderia incluir cyberataques sofisticados com o objetivo de desestabilizar ou paralisar esses sistemas. Um ataque bem-sucedido em um ponto de rede poderia se propagar rapidamente, causando apagões generalizados em vários países simultaneamente. A falta de energia nesse cenário teria consequências graves para hospitais, sistemas de comunicação, transporte, abastecimento de água, saneamento e outros serviços essenciais, colocando em risco a vida e o bem-estar da população. A interrupção também paralisaria a atividade econômica. afetando indústrias, comércio e serviços, com potencial para gerar uma grave crise econômica em escala regional. Como consequência imediata, a falta de energia prolongada pode levar a desordem social, saques e outros problemas de segurança pública. A extensão dos danos, a complexidade da rede interconectada poderiam dificultar e prolongar os esforços de restauração do fornecimento de energia. No caso de um conflito sério, a necessidade de coordenação internacional em um cenário de guerra seria um desafio adicional. Portanto, a interconexão, que é uma vantagem em tempos de paz, se torna uma vulnerabilidade, pois a recuperação de um país pode depender da capacidade de outros países vizinhos de restaurar suas próprias redes. E é importante ressaltar que as investigações estão em andamento e ainda não há uma causa definitiva confirmada para esse apagão. As autoridades de Espanha, Portugal e França estão trabalhando em conjunto com as operadoras de rede para identificar a origem do problema e restaurar o fornecimento de energia o mais rápido possível. Se algo fora do normal for descoberto, tenha certeza que a gente vai trazer aqui para vocês. Até a próxima. Amen.

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