[Música] k [Música] k [Música] intensivo cnu realidade brasileira história dos negros do Brasil eu sou o professor Júlio riser e você vai conferir a partir de agora essa aula aqui né do intensivo cnu deixa eu colocar fico quase que meio emendado aqui a história dos negros no Brasil é o
Que eu vou trazer para você neste momento falando aí sobre os tópicos do edital que abordam essa questão dentro da contribuição n na produção cultural na questão também relacionada aí à construção do Brasil eh relacionado aí ao que nós conhecemos como Brasil hoje vamos falar também da questão dos
Quilombolas vamos falar das lutas em relação aí ao combate ao racismo a discriminação as legislações as leis que existem aí nessa tentativa de correção né E também obviamente eh de de um problema histórico que hoje é aí palco e também motivo de políticas públicas desenvolvidas e direcionadas para a a um
Erro né para algo histórica que aconteceu historicamente que foi institucional e que precisa também do poder público e das políticas públicas para a aí mudar e ter uma transição rumo a uma situação plena de igualdade Lembrando que eu trago para você as informações em conformidade com o edital
Em conformidade com a banca organizadora e a gente não tem aqui nenhum tipo de posicionamento ideológico ou coisas assim eu vou trazer para você o relatório melhor relatório não né os acontecimentos é aí de acordo com a história de acordo também com a legislação e de acordo com o interesse
Da banca organizadora valeu valeu valeu Mr senson mron Valeu forte abraço para você meu querido valeu valeu valeu é isso aí Júlio riser é isso aí Léo Um forte abraço para você Jara Fagundes valeu Um forte abraço também foc os concursos Valeu rine Leal estamos aqui
Um forte abra abraço saa bom dia para você também telis Oliveira Valeu bom dia seja bem-vindo E ó é o seguinte tá é é o seguinte eu quero que você coloque aí é aí certinho né o seu materialzinho de anotação a sua observação e acompanha os a os assuntos que nós vamos trabalhar
Aqui perfeito então começa é oficialmente agora a nossa aula sobre realidade brasileira história dos negros no Brasil comigo Professor Júlio riser quando nós falamos sobre sobre essa questão da história dos negros do Brasil vale a pena considerar que antes mesmo né do Comércio europeu pelos oceanos
Atlântico e Índico entre os séculos 14 e x a escravidão ocupava um espaço importante entre as sociedades ou comunidades da África o século XV foi marcado pelas grandes navegações dos europeus que criavam rotas de acesso mais fáceis e conseguiam chegar à Ásia e à África ocidental em razão dessas
Grandes navegações os europeus também conseguiam estabelecer relação com territórios até então sem contato com o mund externo como as Américas a região Centro ocidental a África próxima ao deserto Saara ou região subsahariana apesar de haver escravidão entre tribos rivais era o nefasto comércio de negros para com outros continentes inclusive
Para o continente americano o que era realizado por Mercadores europeus em sua grande maioria que foi a grande marca trágica é dessa relação que que eu quero dizer para você quero dizer para você que quando nós falamos sobre a realidade brasileira né a história dos negros no
Brasil nós falamos antes de mais nada é de uma relação que foi uma relação baseada no pensamento colonial no pensamento a etnocêntrico o contexto do século XV o contexto das grandes navegações Neste contexto das grandes navegações o que que nós temos nós temos o contexto também do colonialismo
Navegações é o contexto do colonialismo a busca por colônias para exploração então lá no século XV no século XV as nações europeias e quando eu falo das Nações europeias principalmente Portugal e Espanha eles tinham essa noção eles tinham essa perspectiva de buscar colônias para exploração e nessas
Colônias na busca por colônias nós temos o continente Africano sendo o primeiro grande alvo aí então você tem na África tá a África busca por colônias essas colônias eram colônias para exploração essas colônias eram colônias é para estabelecer relações de exclusividade com a metrópole e quando nós falamos da
África Você tem o estabelecimento de colônias principalmente portuguesas lá tá principalmente colônias portuguesas no continente africano e os portugueses que para lá foram e E lá dominaram eles estabeleceram um comércio que se aproveitou de um costume né de de uma característica local e que interessado na exploração ao máximo dessas circunstân
E transformou o a escravidão ou a condição de esc de escravizado num dos mais terríveis comércios da história que era o comércio é conhecido como tráfico negreiro quando eu falo sobre o tráfico negreiro não tô falando Ah mas é tem tem aquelas aqueles discursos que dizem assim é Mas eles já
Faziam Eles já escravizavam no continente africano uma coisa é uma coisa não mistura a as situações aí o que existia no continente Africano por consequência mesmo da organização social era uma sociedade em níveis diferentes de evolução e organização mas níveis que atendiam aquelas circunstâncias existia
Sim a luta entre os povos existia sim a submissão à condição de escravizado do Povo vencido mas isso era parte da cultura ou das tradições envolvendo este patrimônio cultural no continente africano o que o homem branco europeu fez foi transformar este estee essa situação num comércio que a gente vai
Chamar de comércio de escravos tá ou comércio Negreiro este comércio Negreiro eu coloco aqui entre aspas só para contextualizar foi responsável aí por estimular e incentivar e ampliar eh essa questão da condição de escravizado e estender isso ao ponto né de gerar uma demanda gigantesca Então foi uma interferência no processo cultural local
Do continente africano você é como se você chegasse tá é e e e transformasse algo que acontecia né dentro de uma de uma circunstância em algo provocado sofrendo a intervenção humana sofrendo a intervenção dos interesses sofrendo a intervenção dos colonizadores Então quando você tinha aquela ação né de de
De de povos guerrear entre si de um povo submeter o outro povo a condição de escravizado é por conta da derrota de uma guerra isso acontece num ritmo compatível com a vida no ritmo compatível com o funcionamento das estruturas sociais que lá existiam mas aí nós chegamos o europeu chegou o homem
Branco chegou e interferiu neste ciclo e potencializou agora não era mais a guerra a condição para submeter a escravidão mas sim é a busca e a Perseguição por homens livres Dentro do continente homens que não haviam se transformado ou não estavam na condição de escravizados mas que agora eh com o
Incentivo do colonizador europeu eram capturados e transformados aí ou melhor e transportados até o outro continente em condições subumanas em condições improváveis de sobrevivência já que nos navios Negreiros nós tínhamos aí as condições insalubres nós tínhamos as condições de saúde inexistentes e você perdia milhares de pessoas que morriam
Neste transporte por quê Porque o o o o se humano na condição de escravizado ele era tratado pior do que um animal é você para você ter uma ideia você sabe o que que é 1 m cúbico sabe o que é você ficar amontoado no na no porão de um navio Ok
1 m c sentado na posição ali todo encolhido para vir do continente africano navegando por dias e dias e dias até o Brasil Então essas condições totalmente degradantes é é que foram aí duramente criticadas claro que Neste contexto você percebe a influência do pensamento econômico a influência do
Mercantilismo e tudo mais e eu não tô falando aqui de nenhum apelo eu não tô seguindo nenhuma tendência eh eh de de de de de história que não seja a tendência de história tradicional para você ver como essa essa situação gritante ela Muitas vezes passava despercebida Então esse comércio Negreiro ele
Abastecia o mercado de escravos tá abastecia o mercado escravista e esse mercado escravista servia justamente né para trazer aí o ser humano na condição de escravizado ao Brasil para trabalhar nas lavouras de cana de açúcar e não somente isso trabalhar nas lavouras de cana de açúcar e ser tratado eh com
Total despreso da sua dignidade você tinha ali o desrespeito não era uma situação de trabalho aplicada a uma condição específica não era um distrato total era um distrato completamente desumano e isso mesmo para os padrões da época eu quero que fique claro mesmo para os padrões da época as condições aí
De propriedade do senhor sobre o ser humano na condição de escravizado davam a ele né uma certa autoridade e eles normalmente abusavam dessa autoridade e expunham os seres humanos as situações mais degradantes tá de desde eh eh trabalho alimentação e tudo mais hoje existem várias versões que dizem que não
Era bem assim que não era bem assado que não funcionava desse jeito mas o fato é que Sim este mercado escravista fez provocou um deslocamento populacional de povos que foram trazidos misturados né com eh eh eh eh várias etnias presentes culturas e costumes misturados justamente para não levar a uma
Comunicação de entendimento que foram trazidos por uma terra totalmente desconhecida né sem a oportunidade a chance ou sem ao menos ter uma noção de como seria o que deveria ser feito para que eles voltassem paraa sua terra de origem aí muita gente fala é é mas quem ficou lá também estava submetido a
Guerras a condições precárias é isso que o pessoal não vê para de justificar uma coisa é com outra que não tem nada a ver nós estamos falando de uma situação histórica aonde não se tinha nenhum tipo de eh liberdade de escolha o Imigrante escolheu vi para o Brasil né Agora você
Tem aí a a dentro do comércio do mercado escravista Você não tem uma possibilidade de escolha Então o que eu estou querendo dizer é que nós temos um desrespeito ao livre-arbítrio e a liberdade de escolha desde o momento da retirada dessas pessoas lá do continente
Africano e olha o que diz aí ó vamos continuar lendo mais um pouco no séculos XV e XIX as embarcações que transportavam escravos da África para o Brasil tinham diferentes tamanhos N E aí nesse sentido tá nesse sentido aí você tem também o quê que as embarcações mais
Comuns eram do tipo bergatim Galeão ou corveta que conseguiam embarcar em média 500 AF africanos o transporte de negros era totalmente penoso Por que que era totalmente penoso pelas condições precárias pelas condições é desumanas como nós eh como eu já comentei para você e nessas condições desumanas eles
Eram transportados em porões de navios estes navios eram super lotados Tá super lotados e além disso você tem eh o aperto e o chão duro e os meses de viagem que demorava esse deslocamento aí até a a a nossa região até o Brasil e quando chegavam aqui eram expostos as
Situações mais degradantes ainda então no momento do embarque ou ainda nos barracões costumavam ter o corpo marcado a ferro né a ferro quente com as iniciais ou símbolo dos proprietários e é neste ponto aqui que a gente enfatiza também né esses atos desumanos esses atos de desumanidade que eram feitos aí
A larga escala durante a viagem muitos negros morriam né por conta das más condições em que eles estavam alojados eh pela falta de higiene nos porões ou também não somente por isso né mas por doenças que eram contraídas aí pela má alimentação pelas chibatadas ou surras
Que levavam nos navios e tudo isso aí que eu tô falando para você tá faz parte de registros históricos que dão conta de que esses atos de desumanidade tá Eles foram eh escandalosos até mesmo para aquele momento os que morriam durante a longa viagem né tinham seus corpos aí
Jogados no mar e você tem esse Desprezo total e completo a vida humana acontecendo a larga escala então é impossível a gente não considerar Esse aspecto histórico na hora que nós falamos sobre a história dos negros no Brasil tá E é isso que eu quero que você
Entenda não é o que fala-se de mimimi não tem nada disso eu tô fazendo aqui estou pontuando de forma histórica eu estou pontuando nessa linha histórica para você compreender beleza tranquilo muito bem Olha só o Imigrante né O imigrante que veio para o Brasil realmente o Imigrante Ele veio para o
Brasil com uma condição mínima Pelo menos você tinha algumas algumas condições agora em relação ao negro não e eu quero que você entenda o seguinte neste mercado escravista a mão de obra né ou negro ele ele tinha a pessoa negra ela tinha três finalidades ela era
Mercadoria ela era mão de obra e era moeda de troca tá isso talvez seja uma das coisas mais escandalosas veja mercadoria tá mercadoria também era mão de obra tá mão de obra e também moeda de troca e você tem moeda de troca e você tem aqui né grupos étnicos diferenciados que vieram
Para o Brasil entre eles nós temos os sudaneses e os bantos os sudaneses que tinham éé uma noção de liberdade diferente pois eles eram islamizados e o contato com a religião islâmica deu a eles uma percepção diferente em relação à ideia de liberdade então os sudaneses
Vieram para cá os montes e foram para o Nordeste tá então esses são os dois duas linhas étnicas bem definidas nós temos os sudaneses né Sudan sudaneses sudaneses que foram para o nordeste do Brasil nós temos os bantos os bantos que foram mais concentrados na região Sudeste do Brasil São essas duas
Né grandes etnias que parac vieram e que também trouxeram aí a sua cultura que trouxeram o seu conhecimento que trouxeram a a sua a sua percepção de religião e religiosidade beleza e isso tudo aí acaba influenciando no trato no cotidiano na vida criando no Brasil uma uma sociedade missena né criando no
Brasil uma sociedade aí marcada pelo pluralismo étnico porém nós tínhamos tivemos a condição de escravizado perdurando no Brasil até o ano oficialmente 1888 e né condição aí de de uma de um racismo ou de um preconceito excludente por mais tempo ainda isso acontece por uma questão estrutural isso
Acontece por uma questão relacionada aí a toda uma institucionalização que existia da escravidão no Brasil e a mão de obra presente no Brasil era uma mão de obra né que fazia parte entre outras coisas de uma situação eh eh eh muito estranha porque ao mesmo tempo que se construía
Um Brasil né com as mãos dos escravizados que estavam aqui ao mesmo tempo que nós vimos um desenvolvimento acontecer por um lado a violência e o desrespeito praticados pela escravidão mostrava esse contraste de um país cheio de divergências e diferenças e eu quero resolver uma questão com você para você
Perceber a o ponto A que ponto nós chegamos aí nesse sentido beleza ó de 1854 a 1858 você tem aí foram construídas as primeiras linhas telegráficas e de navegação e as primeiras estradas de ferro a iluminação a gás chegou a às cidades e o número de escolas e de
Estabelecimentos de instrução começou a crescer o que que diz aqui nos locais ou melhor a urbanização da capital passava por uma revolução eh nos locais de maior acesso foram sendos sendo edificados Palácios Jardins eh amplas Unidas e ao longo do século XIX a corte obteve ainda outras melhorias e entre
Essas melhorias nós temos a arborização calçamento e tudo mais né iluminação a Gas Bondes e tudo mais e aí vem a a pergunta mesmo a partir do trecho é correto afirmar que uma das principais características do Brasil no século XIX era letra a oposição entre uma economia Rural desconectada das economias
Centrais do capitalismo e o processo de modernização dos centros urbanos não porque nós temos a nossa economia sendo ainda uma economia de base Rural até meados do século XX a concentração de recursos em cidades escravistas como São Paulo e Porto Alegre em oposição à carência material de cidades como Rio de
Janeiro e salvador errado você tem aí a concentração eh de recursos no Rio de Janeiro Você tem muitos recursos aí em Salvador São Paulo tá despontando no século XIX mas só vai ganhar mesmo visibilidade a partir dos da vinda dos Imigrantes Então não é a letra B letra c
O contraste entre as pretensões civilizadoras da corte e a violência da escravidão somada a alta eh densidade de negros escravizados nas principais cidades letra ser a resposta certa esse contraste onde um país se dizia civilizado porém ainda existia a escravidão em larga escala a facilidade de integração territorial em termos de
Transporte e comunicação em um país de dimensões continentais nada essa alternativa não se encaixa na no inciado da questão o complexo processo de reurbanização E modernização que atingiu igualmente todo o território nacional também não até porque nem hoje foi atingido todo o território nacional de forma igual por que que eu coloquei esse
Fiz essa viagem aqui tá para o século XIX eu fiz essa viagem para o século XIX para você entender a importância né da presença da mão de obra empregada a relevância dos trabalhos que eram feitos o Brasil em desenvolvimento mas trazendo junto consigo essa discrepância baseando
Aí a sua eh urbanização ou a sua modernização na exploração do trabalho eh escravo bom Aí vem uma grande questão eram feitos existiu ao longo do tempo formas de resistência nós tivemos aí a resistência sendo criada ou sendo apresentada sim e veja preste atenção os quilombos guarda isso já foi tema de
Questão tá a os quilombos foram a a principal expressão da resistência dos negros à condição de escravizados Ah mas Zumbi dos palmaires também tinha escravo veja não confunda uma coisa com nós estamos falando em relação à condição de escravizado pelo europeu que trouxe o negro para sua terra para uma terra estranha
Desconhecida longe da sua terra natal é É isso é esse ponto que eu quero que eu tô trabalhando contigo é esse ponto que a questão vai cobrar de você então entenda essa percepção entenda essa percepção o zumbi fazia uso de trabalho de alguns serviçais sim ele tinha
Escravos ele tinha homens que o serviam sim inclusive né você tinha alguns e e e e eh mandados aí por Zumbi né capturar eh escravos fugitivos porque aqueles que não chegavam sozinhos de livra espontânea e eh eh eh caminhada até o quilombo podiam sim ser submetidos à
Condição de escravo mas isso fazia parte de um contexto trazido como herança da sua cultura nós estamos aqui é falando da história dos negros no que diz diz respeito a essa exploração é do trabalho escravo Bom vamos lá então a resistência Qual é a forma oficial de resistência à escravidão dos negros aqui
No Brasil os quilombos o quilombo o que que era o quilombo o quilombo ele era uma ele era como se fosse uma comunidade né o quilombo era uma aldeia como se fosse aí uma um centro né Para onde os um núcleo perdão para onde os negros os negros fugitivos que conseguiam sair dos
Engenhos rumavam se organizavam e também faziam ali uma reprodução da sua estrutura cultural semelhante ao que faziam ao que ao que eh partilhavam e conheciam do continente africano então normalmente o quilombo ele estava dividido em mocambos eh e o chefe do principal Mocambo também acabava sendo o
Chefe do Quilombo e lá em Palmares que talvez tenha sido o melhor exemplo de todos o Quilombo dos Palmares nós tivemos o principal sinal né a a principal marca da Resistência à escravidão em relação ao Quilombo dos Palmares ele foi a maior comunidade de negros fugitivos no Brasil colonial e o
Quilombo dos Palmares né teve a sua Fundação mais ou menos aí no século X e 1597 é é a data onde nós temos aí a primeira referência oficial a Palmares localizado entre Alagoas e Pernambuco situava-se à distância de 120 km do litoral Pernambucano nas Serras entre as das quais a principal era chamado
Outeiro da barriga onde havia abundância de Palmeiras o que fez surgir o nome Palmares E aí nessa questão né do que lombo dos Palmares nós temos uma complexa estrutura de organização essa estrutura reproduzia ruas casas muros capelas oficinas de fundição produção de cerâmica utensílios em madeira lavouras
De feijão milho mandioca e cana de açúcar ou seja no quilombo já existia a policultura enquanto o Brasil ainda tinha a principal característica monocultora o que Quilombo não é as pessoas né Normalmente quando a gente estuda sobre os quilombos a gente imagina os quilombos como uma coisa precária totalmente selvagem e não tem
Nada a ver com isso o quilombo era muito bem organizado ele era muito bem e distribuído e no espaço ele era muito bem organizado na questão da dinâmica da própria dinâmica social a questão da estrutura na divisão de trabalho e também na questão produtiva que lombo dos Palmares Portanto ele foi construído
De várias aldeias né chamadas de Mocambo na extensão que ia do Rio São Francisco ao Cabo de Santo Agostinho e todas as aldeias tinham seus respectivos chefes no entanto essas aldeias eram comandadas por uma comunidade principal onde ficava o líder do Quilombo estima-se que a população de palmaires estava entre 6 e
10.000 pessoas você já tinha pensado nisso você já tinha visto essa informação 10 de 6 a 10.000 pessoas vamos aí não dá para 8.000 né Vamos redondar para 8.000 aí a a a mais ou menos a população de Palmares Quilombo Como eu disse foi a principal forma de resistência a mais relevante outras
Formas de resistência existiram também só que elas não tiveram muita expressão porque foram formas isoladas como por exemplo greves de fome né Onde os negros entravam na greve de fome porque eles entenderam que se eles não comessem eles ficavam fracos se eles ficavam fracos Eles não iam conseguir trabalhar podiam
Morrer mas eles preferiam morrer mesmo naquela condição tá sem dar ao o seu senhor aí a chance de ter algum tipo de lucro em cima do do do seu trabalho então então eles faziam isso mesmo as condições amargas de trabalho submetendo-se aí a e e a castigos corporais terríveis grev de fome foi
Outra forma de resistência a fuga é a Fuga fuga é em massa eh apenas para sair da da do Engenho rumo a uma outra eh localidade também acontecia mas hora ou outra os negros acabavam sendo aprisionados E aí é que entrava em Ação os capitães do mato por
Exemplo Além disso também nós tivemos movimentos de não trabalho também de automutilação entre eles e talvez um dos mais terríveis eh movimentos e que mostra né o horror que era a escravidão seja o movimento de de extermínio interno n é citado alguns casos onde nós tivemos
Aí na szala e os os negros todos eles eh provocando entre si Ou melhor se matando n promovendo ali uma morte coletiva Ah e isso foi talvez uma das marcas mais terríveis e eles pensavam assim se é para morrer que a gente morra por um de nós então o que que acontecia nessas
Nessas nesses rituais n uma pessoa responsável matava todos ali e depois Se matava certo e depois Se matava e daí claro que se cumpriu o que falou ou não eu já não sei mas isso era terrível o suicídio coletivo também acontecia é por isso que o negro ficava isolado é de
Questões aí de de de de eh veneno ou então de alguns tipos de de plantas que ele podia usar para tirar a própria vida e são são outros exemplos de formas de resistência Então veja que são exemplos aleatórios por isso que o quilombo é a principal forma de resistência dos
Negros à escravidão e em relação ao Quilombo dos Palmares Vale lembrar né que nós temos aí a o o o principal líder foi gang zumba gang zumba era chefe do Mocambo do Macaco e ele governava e ele era o responsável aí pelo controle e pela liderança do Quilombo dos Palmares
Pois bem os senhores gengen da região contrataram Bandeirantes e esses Bandeirantes né fizeram várias investidas contra o Quilombo dos Palmares até que que gang zumba não aguenta mais lutar e resolve Então buscar uma rendição pacífica mas uma liberdade concedida a alguns ali eh eh membros do seu Clã do seu Quilombo desde
Que tivessem o compromisso né o homem branco se comprometesse ali a respeitar os termos da rendição Jair zumbi Zumbi dos Palmares né não contente com essa atitude ele resolve se embrenhar ainda mais na mata e criar um núcleo de resistência contra essa atitude de gang zumba e zumbidos Palmares foi morto lá
Em 20 de novembro de 1695 quando a expedição de Domingos Jorge Velho do Bandeirante Domingos Jorge Velho foi responsável pela destruição do Quilombo dos Palmares e uma das das situações mais apresentadas sem uma das coisas mais relevantes neste processo todo é que a morte de Zumbi dos Palmares a a
Destruição do Quilombo dos Palmares foi apresentado pela historiografia assim por muito tempo como algo extremamente positivo para a expansão do Brasil a expansão territorial do Brasil hoje se busca um um revisionismo dessa dessa eh Interpretação para compreender que houve ali todo uma um embate né E uma e
Uma guerra considerada por Óbvio injusta que recebeu muitos recursos de senhores de Engenho para que aquele Quilombo fosse destruído e totalmente arrasado e a história fosse apagada E aí neste momento também fica um recado né para os outros os demais escravos já que a notícia correu a boca curta como se
Falava na época eh para os outros engenhos de que não valia a pena fugir não valia a pena se embrenhar na mata pelo fato de que eles seriam descobertos E logicamente seriam aí dominados destruídos mortos Como uma forma de mostrar que o dominador não perdoaria nenhum tipo de
Eh atitude contrária à imposição da escravidão bem tenso essa situação e assim vai acontecer no Brasil eh no século X século XVI século XIX só a partir do século XIX nós tivemos aí leis tá leis em relação à questão escravista e mesmo assim essas leis elas não são consideradas leis eh que trouxeram
Benefícios Não elas foram leis que serviram muito mais aos interesses da própria Metrópole ou da própria Elite Colonial que é o interesse das populações que aqui estavam só que agora aproveitando que eu falei de Quilombo para você tá Ah vamos só abrir um parênteses que eu falei de Quilombo
Antes de eu entrar aqui nas leis do século XIX e e também na atual legislação em relação a Essa questão aí de eh essa questão da história dos negros no Brasil vamos falar um pouquinho sobre o quilombo e as Comunidades Quilombolas porque é impossível nós falarmos da
História dos negros do Brasil e não falarmos dos Quilombolas é é bem essencial isso até porque a atual constituição ela trouxe também algumas eh algumas disposições em relação aos remanescentes dos quilombos e eu quero que você confira comigo aqui ó a Constituição de 88 ela trouxe no artigo
68 dos atos das disposições transitórias prevendo que aos remanescentes das Comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva devendo o estado emitir-lhes os títulos respectivos trata–se de um reconhecimento relativamente contemporâneo da existência de quilombos garantindo direito de propriedade aos quilombolas descendentes de escravos os quilombolas
São membros de de comunidade tradicional com identidade costumes e usos próprios composta por descendentes de escravos e que mantém a tradição de União gerada pela resistência à sociedade envolvente que a época da Constituição dos quilombos representava a opressão e a perda da Liberdade essas comunidades constituem grupos culturalmente
Diferenciados e que se reconhecem como Tais com formas próprias de organização social ocupantes de territórios e e recursos naturais para a manutenção da comunidade citam-se como exemplo de comunidades tradicionais os quilombolas os indígenas comunidades ciganas e de terreiro Então essas comunidades e a quilom e os quilombolas fazem parte dessas comunidades eles são
Remanescentes eh e mantém aí a tradição e o patrimônio cultural e também mostram aí o vínculo né que existe com o passado recente do Brasil e neste caso a Constituição sobre este tema e em relação aos quilombolas também é Vale lembrar que eles constituem grupos e comunidades que adotam a prática do
Sistema de uso comum da terra entendida como espaço coletivo e indivisível a ser ocupado e explorado por meio de regras consensuais aos grupos familiares que as compõem as relações são orientadas pela solidariedade e ajuda mútua entre os integrantes da comunidade numa reprodução semelhante ao que acontecia
Dentro né da estrutura a no passado dos quilô então eu posso dizer sim que existe uma relação entre as Comunidades Quilombolas e a a os quilombos lá no passado e essa resistência à escravidão Talvez seja o principal símbolo e o principal Elo e quais são os elementos
Tá que caracterizam aí uma um uma comunidade quilombola Quais elementos eu posso colocar tá como elementos que caracterizam uma comunidade quilombola vou mostrar para você vou colocar aqui no quadro os elementos são quatro elementos tá passado histórico em comum né então passado histórico e esse passado histórico é um passado que
Representa aí né um passado histórico ligado à escravidão ligado à opressão Então esse passado com relações de dominação né E também um passado de resistência à opressão resistência à escravidão Beleza então isso aqui é uma das características outra coisa a cultura própria em relação à questão cultural as comunidades quilombolas elas
Apresentam essa identidade de uma cultura própria que preserva valores do passado e reproduz esses valores mantando assim um importante patrimônio cultural outra coisa também é territorialidade tá essa territorialidade ela mostra uma condição diferente em relação à terra tá uma uma condição diferente na eh eh interpretação da finalidade da função da
Terra e a autoatribuição Talvez seja a última das características aqui alta atribuição que representa também uma característica importante no que diz respeito à identificação das Comunidades Quilombolas quando eu falo sobre este primeiro elemento aqui ó passado de resistência O que que você tem que considerar bom essa comunidade
Quilombola ela tem que ser marcada por uma trajetória histórica específica essa trajetória história específica ela está relacionado à Resistência e a opressão praticada contra os negros quando eu falo de Cultura própria eu tô falando né que essa comunidade ela para ser né Entrar aí no que nós chamamos de
Comunidade de quilombola ela tem que trazer traços culturais próprios Como o modo de criar o modo de fazer o modo de viver que sejam peculiares e também tenham essa relação histórica quando a gente fala sobre a territorialidade você tem que trazer e levar em consideração este traço que é um traço bem distintivo
Em relação às outras comunidades é uma relação muito próxima do Quilombo é com a terra com a relação de produção é uma relação de de vínculo do homem e a terra muito maior do que apenas uma exploração econômica de imóvel porque a terra tem uma função social o quilombo entende né
A comunidade quilombola ela vê a função social da terra ela entende e participa dessa questão diferente da exploração comercial Ou da função Econômica eh da exploração econômica que existe em relação à terra nos centros urbanos e essa questão da autoatribuição é o quê eh refere-se à percepção né que os
Integrantes dessa comunidade t em relação à sua própria identidade étnica então esses quatro pontos são pontos relevantes pra gente conseguir identificar né essa essa essa comunidade quilombola beleza e isso aí hoje é bem falado no Brasil Ele é bem trabalhado e cada vez mais existe uma representatividade que é importante e se
Faz necessária para que os direitos sejam alcançados para que os direitos sejam obtidos e para que eles sejam sobretudo reconhecidos é isso que acontece hoje em dia deixa eu apagar aqui E agora eu quero falar para você um pouquinho sobre né continuar aqui no nosso vínculo sobre o século XIX século
XIX quando nós tivemos a independência do Brasil a condição né a escravidão ela continuou a a escravidão continuou no Brasil ela não foi interrompida com a nossa Independência posteriormente nós temos aí né a a a a constituição que também não mudou e não mencionou a questão do escravo as situações começam
A ter algumas mudanças a partir de 1850 aí em 1850 nós teremos a lei chamado Lei Eusébio de Queiroz a lei Eusébio de Queiroz Ela proibiu oficialmente né o tráfico negreiro lei eusb de Queiroz é com z no final proibiu o tráfico negreiro em 1871 vou escrever com outra cor aqui ó em
1871 tivemos a Lei do Ventre Livre que que é a lei do Ventre Livre dizia a Lei do Ventre Livre ela dava liberdade aos filhos nascidos de negros na condição de escravizados e eles não seriam escravos então Lei do Ventre Livre porque a a escravidão no Brasil a condição de escravizado tinha virado
Congênita é o ser humano privado de liberdade era trazido na condição de escravizado aqui permanecia assim e os seus filhos também eh nasciam escravizados o que era absurdo pra época também mesmo pro texto da época já era absurdo Então veja que essa essa discrepância ela é uma discrepância que
Mostra toda uma relação patriarcal e estrutural da nossa sociedade então você tem essa lei do ventre livre dando liberdade aos filhos de pessoas escravizadas nascidas no Brasil em 1885 a lei do sexagenário tá 1885 a lei do sexagenário e a lei do sexagenário ela trouxe o quê a lei do
Sexagenário concedeu liberdade tá Às aos negros na condição de escravizados que estivessem vivos aos seus 60 anos então pô 60 anos 65 anos você já tá livre a partir de 65 você já tá livre só que a média de vida não chegava a isso Tá Mas veja que aqui ó médio longo prazo
Institucionalmente a escravidão está abolida mas foi lá em 1888 né 1888 a lei Áurea que fez a abolição só que presta atenção numa coisa tá a lei Áurea ela é a Áurea ela é um instrumento ela é uma lei que não teve assim muita repercussão o impacto social no
Que diz respeito à inserção social e aí que vem um ponto importante que eu peço para você eh entender com bastante cuidado veja o o negro estava preso à terra ele estava trabalhando vinculado a um senhor na condição de escravizado ele tinha a sua moradia precária ele recebia as roupas pelo senhor recebia
Alimentação ali eh no pelo senhor de repente vem a lei Áurea a lei Áurea ela tem dois artigos está abolido a partir desta data escravidão no Brasil revolo disposições contrárias só isso simplesmente do dia paraa noite a as calas foram derrubadas os negros na condição de escravizados foram
Dispensados e se virem por conta própria não existia um compromisso vinculado e institucional a uma inclusão social dessa grande quantidade eh eh de pessoas Nas condições de escravizados que foram agora libertados não existiu nenhum programa de inclusão mesmo que eh eh eh eh a abolição tenha significado na
Prática o fim da escv então Abolição sem nenhum tipo de inclusão vai criar o quê vai criar um deslocamento populacional desses trabalhadores para as áreas marginalizadas de onde né estavam concentrados agora eles vão criar um vínculo de trabalho remunerado mas com salários baixíssimos que não dão a eles
Condições nem de morar melhor nem de viver melhor é por isso que acontece a ocupação paulatina das regiões marginais é por isso que acontece a ocupação paulatina dos morros é por isso que acontece a formação é aí dos cinturões eh populacionais de condições totalmente eh e desfavoráveis É nesse ponto que nós
Temos que entender como a situação afetou socialmente todo o Brasil não não dá para dizer que as condições foram iguais lá no século XIX com a Lei Áurea e eu não tô aqui tomando nenhum partido não eu tô sendo é só Lógico é só usando a lógica de repente do dia paraa noite
Milhares de pessoas na condição de escravizar não estão mais nessa condição só que são analfabetos não tem uma qualificação pro trabalho que não seja aquele trabalho que fizeram a vida toda não tem uma condição de ganhar bem agora eles não TM mais onde morar eles têm que
Pagar a comida eles têm que pagar o local de moradia eles T que comprar sua própria roupa eles vendem a sua mão deobra por um salário baixíssimo ou por um né valor baixíssimo não tem direitos trabalhistas ocupam as regiões marginais e criam toda essa estrutura que depois vai refletir um problema de desigualdade
Um um problema público que deve ser resolvido por meio de políticas públicas e exige hoje fortemente ainda um racismo pesado no Brasil o racismo que passa por diversas concepções tá que não entende não compreende a causa como uma causa eh eh integrante da realidade brasileira tá
É isso que muitas vezes nos fóruns e nas discussões nós temos acontece e as pessoas às vezes hesitam elas têm dificuldade de compreender essa questão e o racismo hoje é um dos grandes problemas e marca sim a história dos negros no Brasil o racismo desde estrutural o racismo eh é é
Individualista o racismo e oculto sob diversas formas isso tudo acaba ainda marcando de forma muito contundente a história dos negros por isso que você tem é o movimento hoje da consciência negra que tem no dia 20 de novembro a sua marca esse movimento ele despreza ele descarta é essas essas leis aqui
Porque elas não foram conquistas e Ou melhor não foram leis porque o estado era legal não foram leis porque o nosso estado resolveu eh mudar inverter a situação social foram leis que aconteceram motivadas por pressões intensas de uma sociedade em transição aonde não se sustentava mais aquela condição e se resolveu o problema
Apenas a bolind da escravidão por isso o dia da consciência negra não é o dia 13 de Maio tá né é o dia 20 de novembro que é oficialmente reconhecido porque é o dia da morte de Zumbi dos Palmares e é o dia reconhecido como o dia que marca a
Consciência eh eh eh eh Negra aí justamente nos seus movimentos de reconhecimento movimentos de inclusão movimentos de atuação movimento de batalha é em prol dos direitos equânimes não apenas direitos iguais mas também condições iguais de competitividade quero trabalhar com você agora alguns conceitos tá como por exemplo racismo
Sob a concepção individual ista veja quando a gente fala de racismo este racismo concepção individualista é uma das nossas formas de interpretação tá então racismo é compreendido como um comportamento tá de indivíduos eh ou grupos que agem por motivações psicológicas ou desvio ético consistindo em uma irracionalidade ou patologia
Comportamental os ataques racistas se dão em sua maioria de forma direta Então isso é racismo sob a concepção individualista combate a esse tipo de racismo Se daria por meio de responsabilização jurídica Ah então nós temos aí eh este racismo sob a concepção individualista sendo uma concepção um pouco limitada né porque coloca o
Racismo aí a esfera individual e não é só individual ele é um problema mais amplo por isso que nós temos a concepção do racismo institucional tá então você tem o racismo é aqui construindo uma relação de poder desigual entre grupos raciais e esse termo racismo institucional né foi usado pela primeira
Vez aí no livro Black Power né E este livro trouxe alguns conceitos interessantes que são usados hoje pelo movimento de consciência negra sob essa concepção o racismo opera em regra de forma indireta através das instituições que são hegemonizado por grupos raciais que impõe os seus padrões com o privilégio de determinados grupos
Raciais no acesso a cargos de liderança entre outros agora o que mais aparece nas provas o que vai aparecer na sua prova é isso aqui ó o racismo ex estrutural racismo é estrutural é quando você tem o racismo como parte da estrutura social a ordem social tem o
Racismo como um de seus elementos estruturantes nos quais se fundamenta a sua construção em virtude disso a atuação meramente inerte ou normal das instituições resulta em práticas racistas pois as instituições reproduzem a ordem social racista comportamentos individuais e institucionais derivam da sociedade em que o racismo é regra e não
Há exceção e dessa forma as instituições e os indivíduos devem ser antirracistas para se combater o racismo e nessa questão do racismo estrutural ele é Talvez hoje um dos maiores problemas e ele aparece das mais variadas maneiras disseminado por toda a estrutura da própria sociedade então quando nós
Falamos de racismo estrutural eu quero responder com você Essa questão aí e ver o que você acha racismo estrutural é produto de uma patologia social e de um desarranjo institucional sendo um fenômeno incontornável revelando-se in as ações e políticas institucionais antirracistas Errado letra tá errada porque ele tá dando aqui primeiro aí ele
Tá falando aí de uma abordagem do racismo individual tá e obviamente né nessa abordagem ele tá falando também do racismo eh eh como algo que é incontornável e não é ele deve ser combatido então por isso a letra a a está errada vamos verí a letra B é
Resultante da produção de padrões de comportamento e conduta de instituições hegemonizado por determinados grupos raciais não a letra B está definindo o racismo institucional letra C decorre unicamente de indivíduos e grupos estruturalmente racistas não a letra c não tem nada a ver tá a letra c não tem nada a ver
Porque ela mistura os dois conceitos do racismo individualista e do racismo institucional Olha a letra d o racismo estrutural é uma decorrência da forma com que se constituem as relações sociais de modo que o direito faz parte da mesma estrutura social que o reproduz enquanto prática política e como
Ideologia então letra D é a resposta certa e a letra e é uma manifestação irracional do estado moderno que funciona norteado pela impessoalidade e pela técnica de maneira que o direito é o melhor instrumento para combatê-lo seja punível criminal e civilmente os racistas seja estruturando políticas públicas de promoção de igualdade letra
E não de fato o racismo estrutural n ele está disseminado sobre diversas eh situações e relações sociais tá tá o o o o a questão também traz essa abordagem como a a estrutura não apenas material política mas também ideológica que constitui e forma opiniões concepções diretrizes e tudo mais por isso o
Engajamento social tá o engajamento social É talvez a principal arma no que diz respeito aí ao combate ao racismo seja ele no modelo estrutural ou nos outros modelos e o mais perigoso o que nos deixa mais em Alerta é realmente essa questão do racismo na parte estrutural e ao longo deste processo tá
Eu quero que você só veja aí algumas leis que nós tivemos e que marcam aí a luta histórica dos negros no Brasil essas leis elas são importantes porque elas eh eh porque elas refletem aí avanços nesse sentido e Neste contexto né as conquistas se fazem valer então lei 7660 de 88
Autoriza o poder executivo a constituir a Fundação Cultural Palmares e da outras providências a lei 77 7716 de89 a lei k define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor lei 9459 de 97 altera os artigos primeiro ao 20 da lei 7716 né de 89 define os crimes
Resultantes de preconceito de raça ou de cor e acrescenta no artigo 140 é do Decreto 2848 ah estabelecendo a pena para o crime de Júlia racial tá aí você tem também a lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003 que estabelece diretrizes e bases para incluir no currículo aí oficial da rede
De ensino a obrigatoriedade do ensino da temática né da história da cultura afro e na sequência dessas leis né temos aí a 12.288 que institui o estatuto da Igualdade racial esse estatuto aí também muito utilizado como referência eh as provas e tudo mais eh e esse estatuto
Também teve aí eh eh o o digamos né a responsabilidade de alterar algumas leis como foi a 7716 né entre outras e esse Estatuto da Igualdade racial Talvez seja um dos mais eh atuantes e também importantes Neste contexto de lutas e conquistas temos a lei 12.519 né de 2011 que institui o dia
Nacional de zumbi e da consciência negra eh e várias outras normas e a lei 12990 de 9 de junho de 2014 que reservou aos negros 20% né das vagas oferecidas aí em concursos públicos eh no âmbito da administração pública federal as autarquias e Fundações públicas e das empresas públicas das sociedade de
Economia mista dentro logicamente de critérios de auto declaração no momento da inscrição levando em consideração aí as bases do IBGE Essas são algumas leis do nosso ordenamento jurídico que tentam corrigir essa disfunção essa discrepância essa situação histórica n ademais eu quero que você compreenda que ao falarmos sobre a história dos negros
No Brasil é importante considerar a a as suas políticas de luta e de conquistas as manifestações sociais e culturais como símbolo da expressão da sua cultura e da busca pelo reconhecimento igualitário Lógico que os discursos são os mais variados você eh muitas vezes ouve né aí diversos eh eh diversas
Linhas de pensamento de defesa e tudo mais se mantenha alheio a isso e coloque aí na sua cabeça que o mais importante é para este contexto você acertar as questões da sua prova acertar as questões que vão aparecer no seu concurso e assim você vai fazer dessa
Maneira você vai conseguir Desde que não se perca né em discussões comentários e aquelas coisas todas porque isso pro concurso público não vai te ajudar em nada tá Lógico que você deve ter sua opinião você deve ter o seu posicionamento né mas para o concurso público importante é você fazer esse
Resgate O que eu falei para você até agora fazer essa remissão é essa identificação com as leis que eu citei para você e aí não tem erro a sua preparação vai acontecer a sua aprovação vai acontecer e você vai estudar aquilo que realmente importa e que estará na
Sua prova Espero muito que você tenha gostado Espero muito que você tenha curtido forte abraço para você e bons estudos [Música]
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