Com a vacinação caminhando a passos lentos no Brasil, mais do que nunca, é importante focar nas medidas de prevenção. Não estou falando de ficar lavando saco de feijão com álcool, depois chegar do supermercado. Não é isso. É que agora a gente sabe que
O risco de o contato de uma pessoa com uma superfície contaminada pelo coronavírus resultar em infecção é baixo, é menor do que 1 em 10 mil, segundo o CDC, que é o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, que traça diretrizes de saúde nos Estados Unidos. O mais importante nesse momento
É evitar ambientes mal ventilados e com aglomeração, porque é aí que mora o perigo. Segundo o mesmo CDC, o contágio pelo ar varia em função de fatores como a quantidade de pessoas presentes em um local e a ventilação do espaço. Por isso, se você precisar almoçar ou fazer qualquer outra coisa
Fora de casa, verifique se o local tem bastante janela, se é bem arejado. É fundamental. Outra coisa que faz diferença quanto aos riscos de contaminação é o tempo de exposição e o uso adequado das máscaras de proteção. E aqui eu faço uma pausa para falar novamente das máscaras:
Imagina você num ambiente mal ventilado e com uma máscara de elásticos frouxos, de tecido, aquelas caindo toda hora, você não está vedando a entrada do vírus. Seu risco aumenta demais. Isso porque os aerossóis, aquelas partículas emitidas pelo nariz e pela boca, são capazes de permanecer no ar por mais tempo
E percorrer distâncias maiores. Então, compre aquelas máscaras PFF2. Muitas custam cerca de R$5. Vai fazer diferença, principalmente se você precisa se deslocar usando ônibus, metrô, onde muitas vezes não dá pra abrir a janela por conta do ar-condicionado e a gente tem que confiar que a empresa esteja cumprindo com
a norma brasileira da taxa de renovação do ar. A epidemia é muito dinâmica como a gente tem percebido cada vez mais. Mas há três fatores que servem enquanto a vacina não vem: não aglomere, ventile os ambientes e use máscaras. Se cuida!
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